Erva-baleeira
Resumo
Erva-baleeira : planta medicinal com um efeito anti-inflamatório e analgésico, utilizada principalmente em casos de osteoartrites, dores musculares, tendinites e contusões.
Nomes
Nome em português: Erva-baleeira, Maria-preta, catinga-de-barão, cordia, balieira-cambará, erva-preta, Maria-milagrosa, salicinia, Maria-rezadeira, camarinha, etc…
Nome binomial: Cordia curassavica (Jacq.), (sinonimos: Cordia verbenácea DC., Varronia verbenacea (DC.) Borhidi).
Nome francês: –
Nome inglês: Black sage, wild sage
Nome alemão: –
Nome italiano: –
Nome espanhol: bolita prieta, varita prieta (Chiapas), María Negra (Argentina), basura prieta (Venezuela)
Família
Boraginaceae
Constituintes
Artemetina, flavonoides, triperpenos, óleos essenciais (alfa-humuleno, transcariofileno).
Partes utilizadas
Folhas
Efeitos
Anti-inflamatório, analgésico, tônica e anti-ulcerogênica.
Efeitos secundários
A aplicação tópica pode causar reações de sensibilização, faça um teste tópico em uma área pequena da pele antes de utilizá-la.
Contra-indicações
Pergunte ao seu farmacêutico.
Interações
Pergunte ao seu farmacêutico.
Preparações
– Infusão de erva-baleeira
– Spray e compressas da infusão de erva-baleeira
– Óleo essencial
– Crème
– Gel
– Extratos hidro-alcoólicos
Onde cresce a erva-baleeira?
Planta originária do México, América Central e América do Sul. No Brasil ela é mais abundante na costa sudeste do Brasil, principalmente em áreas da orla litorânea. Hoje em dia é possível encontrar a erva-baleeira em outros países tropicais.
Quando colher?
As folhas da erva-baleeira podem ser colhidas 1 anos após o plantio.
Observações interessantes
A erva-baleeira vem sendo utilizada há centenas de anos por povos tradicionais brasileiros em aplicações tópicas no tratamento de dores musculares, contusões e artrite reumatoide.
Esta planta está presente no Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira como infusão para fazer compressas e pomada. Existem produtos fitoterápicos a base de erva-balleira registrada na ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária, do Brasil), com eficácia e segurança comprovadas.
Os princípios ativos desta planta identificados como sendo responsáveis pela ação anti-inflamatória são o alfa-humuleno e o transcariofileno. Entre outros mecanismos de ação, estas substâncias demonstraram inibir a expressão da proteína TNF-alfa, envolvida em processos inflamatórios.