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Homeopatia

Tratamento com a homeopatia (Criasaude.com.br)

Alergia, ansiedadecálculos urinários, cistite, conjuntivite, gripe H1N1, hemorróidas, hepatite,náuseas e vômitos

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Tratamento com a homeopatia

” Similia similibus curentur “ (um dos 3 princípios citados pelo Dr. Hahnemann. Em latim isto significa o seguinte: o semelhante cura o semelhante’, leia abaixo para entender melhor).

Definição de homeopatia

A homeopatia foi desenvolvida pelo médico alemão Dr.Hahnemann (1755-1843).
Ela é uma antiga medicina que sobreviveu por mais de dois séculos, e por esse motivo ainda é muito respeitada e utilizada atualmente. Uma prova disso é que na França, o seguro-saúde cobre a homeopatia (Segurança Social), apesar de o Ministro da Saúde Philippe Douste-Blasy ter tentado excluí-la durante o ano de 2004.
A homeopatia é portanto, uma medicina muito contestada que desperta inúmeras perguntas que permanecem sem resposta.

É importante saber que a França produz metade da produção de remédios homeopáticos e é por isso que neste país as questões políticas, médicas e sobretudo econômicas são importantes. Na Alemanha e na Suíça, a homeopatia também goza de uma popularidade importante.

Em resumo, a teoria da homeopatia é a seguinte: em uma dose normal, a droga (molécula ou medicamento) provoca um perfil de sintomas, que através da diluição possibilita obter o efeito inverso. Doses muito fracas, homepáticas provocam a supressão dos sintomas da doença, que corresponde ao perfil alopático (medicina dos contrários ou medicina clássica). Notamos que a eficácia aumentaria com diluições crescentes, então uma diluição 5 CH seria menos eficaz que uma de 7 CH.

Podemos também explicar a homeopatia da seguinte forma: A homeopatia se apoia em três princípios (defendidos pelo Dr.Hahnemann) :

– a personalização: cada pessoa responde de uma forma diferente a uma doença ou a um tratamento, então a homeopatia procura personalizar o tratamento para cada indivíduo.

– a semelhança: segundo a homeopatia é possível tratar um doente através de uma dose bem pequena de uma susbtância que em alta dose seria responsável pela doença.

Trata-se da célebre fórmula: o semelhante cura o semelhante. Por exemplo, em caso de gripe é possível tomar remédios homeopáticos que contenham uma dose bem pequena de partes do vírus da gripe para combater a infecção.

– a diluição: cada remédio homeopático é altamente diluído para combater o efeito da semelhança. Caso contrário, o remédio seria mais perigoso do que eficaz. Como mencionado acima, inúmeros homeopatas estimam que quanto mais um remédio for diluído, mais ele será eficaz. Sendo assim, a Arnica 7 CH seria mais eficaz que a Arnica 5 CH, por exemplo.
Destacamos os CH que são diluições centesimais. Concretamente isso significa que a solução de base é diluída 100 vezes mais, sendo assim, com 7 CH teremos diluído 100 vezes x 100 vezes x …. até 7. Cientificamente, estima-se que após 12CH não teremos teoricamente mais nenhuma chance de observar nem ao menos uma só molécula (cientificamente falamos que passamos o número de Avogadro = 6.023×10 elevado a 23) no remédio homeopático. É nesse ponto que surge a polêmica no meio científico, pois os homeopatas acreditam na memória da água ou outras teorias pouco convincentes.
Existem também outras unidades de diluições, as D que significam diluição por dez e as K, por Korsakov.

Uma outra grande polêmica que envolve a homeopatia reside no fato de inúmeros remédios homeopáticos negligenciarem um, até dois dos três princípios de Hahnemann (personalização, semelhança, diluição). Alguns remédios não utilizam a personalização, pois é possível comprar em farmácias remédios homeopáticos agem contra os resfriados (como indica na embalagem) e neste caso não há nenhuma personalização, pois o mesmo remédio serve para todos. Falamos então em homeopatia pluralista (ou complexista). Quando a homeopatia utiliza um só medicamento falamos em homeopatia clássica (unicista).

Além disso, às vezes pode haver uma ausência de semelhança, pois inúmeros remédios não comprovam este ponto.

Sendo assim, em geral somente a diluição está presente em todos os remédios homeopáticos.

Por esse motivo surge uma dúvida legítima na comunidade científica e até mesmo entre os próprios hoemopatas.

Por fim, podemos concluir que assim como em várias ocasiões, na vida o importante é acreditar! Desde que isso não traga conseqüências graves (psicológicas, financeiras,…). Neste caso, a homeopatia estaria baseada no efeito pacebo: quando acreditamos que algo funciona, aquilo funciona mesmo. Ou então será que um dia as teorias da homeopatia serão comprovadas por A+ B? Acompanhe as cenas do próximo capítulo…

Dicas e homeopatia

Aqui segue uma série de dicas importantes quanto ao uso de medicamentos homeopáticos:

– Para os grânulos: a absorção do princípio homeopático é feita pela mucosa bucal, portanto deixe derretê-los na boca para otimizar o efeito.

– Para os líquidos, a absorção do princípio homeopático também é feita pela mucosa bucal, portanto deixe o líquido na boca por um momento.

– Não é aconselhado mexer nos grânulos homeopáticos com as mãos.

– Procure tomar os grânulos geralmente antes das refeições (ou uma hora depois)

– É aconselhado tomar as diluições 4, 5, 7 CH (diluições centesimais) várias vezes ao dia.
-9 CH : até 3 vezes por semana
-15 e 30 CH : 1 vez por mês

Atenção, não se deve jamais repetir a dose se o sintoma melhorar.

– Evite a absorção simultânea de café, tabaco, cânfora, menta e camomila, pois estas substâncias podem influenciar negativamente o efeito da homeopatia.

– A associação com outras terapia é geralmente possível, procure um especialista para obter mais informações a respeito disso.

– Os remédios homeopáticos teoricamente não possuem data de validade (com exceção dos líquidos ou pomadas).

Qual é a diferença entre a homeopatia e a fitoterapia (tratamento com plantas medicinais)?

Na realidade são dois tipos de medicinas fundamentalmente diferentes.

A homepatia se baseia em uma medicina, ou melhor, em uma técnica bem precisa que consiste em administrar uma dose altamente diluída em forma de cápsulas, cremes ou outras formas farmacêuticas em um paciente. Alguns cientistas acreditam que não existiria mais medicamento ou principio ativo de tão elevada que é a diluição. Do outro lado, os homepatas explicam o efeito da homeopatia através da famosa “memória da água”, ou então defendem que não é porque não existem explicações cientificas ou cartesianas suficientes que a homeopatia não exerce efeito. Sendo assim, esta sempre esteve submetida a uma certa polêmica, desde o seu surgimento. Para alguns, ela é uma grande fraude e para outros, uma medicina eficaz. Devemos reconhecer que ela é financeiramente vantajosa, mas é você que deve decidir se ela vale a pena ou não.

Já a fitoterapia (tratamento com plantas medicinais) é alvo de menos polêmicas e é inteiramente aceita pela comunidade cientìfica. Na verdade, as plantas possuem moléculas no interior de seus órgãos (flores, raízes,..) que segundo técnicas químicas (extração, destilação,…) permitem o isolamento do princípio ativo que pode em seguida ser incorporado em cápsulas, pomadas, … Neste caso, a dose ativa encontra-se em quantidade normal (o oposto da homeopatia) e o efeito, assim como as explicações farmacológicas (efeito) se aproximam da medicina dita química ou ocidental. Resumindo, esta terapia é comprovada cientificamente.

Observação da redação: este artigo foi modificado em 14.10.2015

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