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Ministério da saúde oferta mais 11 novos procedimentos cirúrgicos

Ministério da saúde oferta mais 11 novos procedimentos cirúrgicos

Nesta iniciativa, foram revistos os atuais 121 procedimentos existentes por meio de adequação técnica, elaboradas mudanças na forma de organização da tabela, e a inclusão de novos procedimentos, entre eles, os relacionados à cirurgia de cabeça e pescoço, considerados de difícil acesso.

O Ministério da Saúde vai investir R 380,3 milhões para 2013), 121% a mais em comparação com 2011 (R 3.814,58 – valor total pago pelo procedimento); Linfadenectomia Seletiva Guiada em Oncologia – mais conhecida como “linfonodo sentinela” (R 910,50); Traquestomia Transtumoral em Oncologia (R 791,49)

Também estão inclusos, Ressecção de Tumor Glômico em Oncologia – (R 910,50); Colecistectomia em Oncologia (R 1.763,78); Reconstrução com Retalho Osteomiocutâneo em Oncologia (R 4.186,64).

MUDANÇAS– A portaria 2.948 prevê aumento médio de 50% no valor de praticamente todos os procedimentos mantidos ou alterados. Alguns tiveram aumentos maiores. Esse grupo ganhará ainda incremento de 20% nos valores pagos, quando realizados em hospitais de portes A (1.000 ou mais procedimentos ao ano) e B (600 a 999 procedimentos ao ano). A medida induz a abertura de novos serviços e o aumento de especialidades disponíveis à população. Hoje são 94 hospitais com esses perfis. Só para assistência em radioterapia, a meta é que o SUS conte com 80 centros de atendimento até 2014.

Ministério da saúde oferta mais 11 novos procedimentos cirúrgicos

A última revisão dos atuais procedimentos cirúrgicos oncológicos foi realizada em 1993, portanto essa portaria representa importante avanço. O trabalho de revisão dos 121 procedimentos foi feito pelo Ministério da Saúde com apoio de profissionais do Instituto Nacional do Câncer (INCA), da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) e da Associação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Combate ao Câncer (ABIFFIC). O trabalho ocorreu entre 12 de janeiro a 14 de abril deste ano.

O Ministério da Saúde também triplicou o valor pago para diárias de internação para quimioterapia de leucemias agudas/crônicas. Para isso, será feito o repasse de R 167,50/dia para R 25,2 milhões ao limite financeiro anual dos Estados, Distrito Federal e Municípios, totalizando R 1,9 bilhão (em 2010) para R 1,3 bilhão. “O País dispõe de centros com capacidade para aumentar o número de atendimentos com a infraestrutura existente”, afirma o ministro.

O Ministério da Saúde também incorporou ao SUS o Trastuzumabe, um dos mais eficientes medicamentos de combate ao câncer de mama. O Brasil também passou a produzir o primeiro medicamento para câncer. Com a produção nacional do Mesilato de Imatinibe, o custo do comprimido do medicamento será de R 70 (400 mg).

Fonte: Ministério da Saúde, 06.01.2013

Observação da redação: este artigo foi modificado em 19.09.2017

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