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Perda de peso pode ajudar a melhorar os sintomas da menopausa

Perda de peso pode ajudar a melhorar os sintomas da menopausa

Embora estudos científicos reportem que o início da menopausa dependa de fatores socioculturais e também biológicos (como dieta, nível de atividade física, etc), os sintomas que acompanham essa fase pertubam as mulheres de maneira praticamente unânime. As ondas de calor, também chamadas de fogachos, surgem normalmente à noite, e são acompanhadas de intenso suor, que produz frio intenso após cada episódio de calor.

Recentemente, um estudo publicado na revista científica internacional Menopause mostrou que a perda de peso pode ajudar a controlar as ondas de calor da menopausa. O estudo foi conduzido com 40 mulheres com sobrepeso ou obesidade com, pelo menos, 4 episódios de fogachos por dia. Parte das pacientes foi então aleatoriamente alocadas num programa de redução de peso, que incluiu redução da ingestão calórica, aumento da atividade física e sessões de grupo para estimular a continuação no programa. Esse grupo foi comparado a um grupo controle, que não participou do programa de redução de peso.

No geral, as mulheres que participaram do programa de redução de peso apresentaram menos episódios fogachos menos severos. Além disso, o estudo concluiu que quanto maior a perda de peso, maior a redução das ondas de calor. Embora o estudo tenha sido feito com um número pequeno de mulheres, os resultados parecem indicar para uma possível terapia alternativa complementar à reposição hormonal.

Médicos recomendam fazer atividades físicas e manter uma dieta saudável, rica em vitaminas, cálcio, e com pouca gordura, de preferência poli-insaturada, derivada de peixes (salmão, atum, sardinha). Além de reduzir a incidência de fogachos, outros sintomas são também aliviados, como a osteoporose e a ansiedade.

Você quer saber mais sobre o assunto, como os tratamentos convencionais e alternativos? Leia nossa página sobre aMenopausa.

21 de Julho de 2014. Texto escrito por Matheus Malta de Sá (Farmacêutico). Fonte: Menopause e The North American Menopause Society.

Observação da redação: este artigo foi modificado em 14.10.2015

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