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Aids

Resumo Aids / HIV

Grupos de risco herpes labial A aids é uma doença crônica que atinge o sistema imunológico e que pode levar à morte (no caso da ausência de tratamento). Quem sofre de  aids tem a imunidade enfraquecida contra as infecções ou tumores (câncer).
A transmissão do HIV ocorre por meio do sangue, sêmen (assim como o líquido seminal que escorre no início da ereção), secreções vaginais e leite (uma forma de transmissão da mãe para o recém-nascido).

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Em caso de ausência de tratamento, o HIV (vírus da aids) ataca e destrói as células do sistema imunológico. A evolução da doença ocorre durante vários anos e pode enfraquecer os doentes mais frágeis em função de um câncer ou outras doenças infecciosas (sendo que estas doenças podem ser benignas nas pessoas que não tem HIV).

Atualmente estão disponíveis somente tratamentos que agem sobre os sintomas, e portanto não há nenhuma vacina com efeito preventivo e eventualmente curativo disponível no mercado.

A aids é uma doença presente no mundo todo, mas com uma grande predominância na África subsahariana.

História da AIDS/ HIV

A pandemia humana SIDA (síndrome da imunodeficiência adquirida, sigla em inglês – AIDS) teria começado em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo (RDC), na década de 1920, antes de se espalhar por todo o mundo em plena mutação, concluiu uma equipe internacional de pesquisadores em outubro de 2014. Os cientistas sugerem que o ancestral comum do HIV “muito provavelmente” apareceu em Kinshasa em 1920, no entanto, o HIV foi identificado pela primeira vez apenas em 1981.

– A AIDS surgiu no mundo em 5 de junho de 1981. Naquele dia, o Centro de Controle de Doenças de Atlanta relatou em cerca de cinco jovens homossexuais na Califórnia, uma pneumonia rara que anteriormente surpreendeu com problemas tópicos severos de imunossuprimidos. Estes cinco jovens morreram de pneumonia.

– Um mês depois, um câncer raro da pele é diagnosticado em 26 homossexuais americanos. Ele é chamado de “câncer gay”. A doença foi então nomeada no ano seguinte como síndrome da imunodeficiência adquirida ou SIDA (em inglês, AIDS).
No entanto, um estudo publicado em outubro de 2016 por pesquisadores da Universidade do Arizona questionou esses primeiros casos na década dos anos de 1980 nos Estados Unidos. De acordo com eles e graças a análises genéticas, os primeiros casos de AIDS seriam provavelmente já em 1971 em Nova York. Na costa oeste, incluindo San Francisco, casos de AIDS teriam aparecido em 1976.

– Em 1983, uma equipe francesa isolou o vírus transmitido pelo sangue, secreções vaginais, leite materno ou sêmen, que ataca o sistema imunológico e expõe às “infecções oportunistas” como a tuberculose ou pneumonia.

– Em 02 de outubro de 1985, o ator americano Rock Hudson morre de AIDS. Outras estrelas seguiriam o mesmo caminho, como os cantores Cazuza (1990) e Freddy Mercury (1991) ou o bailarino russo Rudolf Nureyev (1993).

– Em 1986, foi desenvolvida a primeira droga, azidovudina (AZT), um antirretroviral que retarda a propagação do vírus, mas não a elimina. Ele é oficialmente chamado vírus da imunodeficiência humana (HIV, sigla em inglês). Em dezembro, 4.500 casos são relatados na Europa, um aumento de 124% em um ano.

– Em 1996, a chegada da triterapia, mais conhecida como coquetel, mudou o jogo: de doença inevitavelmente fatal, a AIDS tornou-se uma doença crônica. As Nações Unidas criaram o Programa Conjunto sobre AIDS (UNAIDS). A epidemia se espalhou rapidamente na África e se agrava na Europa Oriental, Índia e China.

– Em 2002: criação do Fundo Global de Luta contra a SIDA, tuberculose e malária, com o apoio de Bill Gates.

– Em 2003: lançado pelo presidente George W. Bush um programa de 5 anos de US $ 15 bilhões, o Pepfar.

– Em 2006: estudos estabelecem que a circuncisão de homens não infectados com o vírus reduz pelo menos pela metade o risco de serem infectados pelo HIV. Mas ela não protege as mulheres. Campanhas de circuncisão precoce na África.

– Em 2009: Desde o início da doença, cerca de 25 milhões de pessoas morreram de AIDS e 60 milhões foram infectadas. Durante oito anos, o número de infecções diminuiu 17% (UNAIDS).

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– Em 2010: Estudo mostra que um gel vaginal microbicida contendo um antirretroviral pode, quando utilizado corretamente, reduzir pela metade o risco de infecção pelo HIV em mulheres.

– Em 2011: um ensaio clínico estabelece que tratar muito rápidamente as pessoas HIV-positivas com antirretroviral, reduz quase completamente o risco de transmissão do vírus aos parceiros não infectados.

Definição

– AIDS significa Síndrome de Imunodeficiência Adquirida. A aids representa o último estágio da infecção pelo vírus HIV (HIV 1 e/ou 2).

Transmissão do HIV / AIDS

– O HIV é transmitido pelo sangue, esperma (e o líquido seminal produzido no início da ereção), as secreções vaginais e o leite (uma forma de transmissão da mãe para o recém-nascido).

– A maioria dos casos de HIV / AIDS ocorre devido a uma relação sexual vaginal ou anal (raramente bucal). É importante observar que as pessoas que sofrem de outras DST (sífilis, herpes genital, clamídia,…) vão transmitir mais facilmente o HIV e elas mesmas serão mais facilmente contaminadas.

– A transmissão do HIV da mãe para a criança pode ocorrer durante a gravidez mas, sobretudo, durante o parto ou a amamentação.

No caso de ausência de tratamento, a criança tem uma probabilidade de cerca de 25% de ser contaminada pelo HIV pela mãe (se esta for HIV positivo). Se a mãe estiver se tratando, se o parto for bem acompanhado e se ela não amamentar este número pode cair para 1%.

– Pesquisadores suíços mostraram em novembro de 2013 que a transmissão do HIV ocorre  principalmente por indivíduos não tratados (que não tomam medicamentos contra o HIV/AIDS). Prevenção e detecção precoce são, portanto, essencial para impedir a propagação da doença. Este estudo incidiu sobre uma comunidade homossexual masculina.

O vírus também pode ser transmitido através de agulhas e seringas contaminadas. O vírus também pode ser transmitido durante a transfusão de sangue, mas atualmente o risco é muito baixo, pelo menos nos países industrializados, porque os bancos de sangue rastreiam os anticorpos contra o HIV.

O Dia Mundial da AIDS/HIV, de acordo com a OMS, acontece em 1 de dezembro.

Epidemiologia

Dados epidemiológicos sobre HIV/AIDS da UNAIDS:
36,7 milhões: o número de pessoas vivendo com HIV no mundo em 2016.
1,8 milhões: o número de novos portadores de HIV em 2016, que representa 5 mil novas infecções por dia. Dois terços dessas novas infecções ocorrem no continente africano. Em comparação, o número de novas infecções pelo HIV foi de 2,0 milhões em 2014 e 2,3 milhões em 2012. Há claramente uma diminuição real no número de novas infecções.
1 milhão: o número de pessoas que morreram de AIDS em 2016. Em comparação, este número foi de 1,9 milhões em 2005 e 1,3 milhões em 2013.
20,9 milhões: o número de pessoas tratadas com tratamentos eficazes (anti-retrovirais) em 2016. Em comparação, em 2014 esse número foi de 15,8 milhões.
Cerca de 35 milhões: o número de pessoas que morreram devido ao HIV desde a sua descoberta na década de 1980. Desde o início da epidemia, aproximadamente 76,1 milhões de pessoas foram infectadas pelo HIV.
Observações:
– Em todo o mundo, estima-se que metade das pessoas que vivem com o HIV não sabem que têm o vírus.
– A África Subsaariana é a região mais afetada, com 70% de todas as pessoas vivendo com HIV no mundo. O vírus afeta particularmente as mulheres, que compõem mais da metade das pessoas que vivem com o HIV na região.

Estatísticas do HIV/AIDS no Brasil

  • Estima-se que no Brasil existam 781’000 portadores do vírus da aids (HIV). [Fonte: Folha de S.Paulo, 22.05.2016]

Causas

A aids é provocada pelos vírus HIV1 e HIV2, sendo que HIV significa Human Immunodeficiency Virus (Vírus da imunodeficiência humana).

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O HIV é um retrovírus (vírus que possui RNA, capaz de copiar o RNA em DNA, graças à enzima transcriptase inversa)

Abaixo você pode ver uma imagem do vírus HIV.

Grupos de risco

Os grupos de risco são principalmente os toxicômanos (uso de seringas contaminadas) e as pessoas que mantêm relações seuxais sem proteção (preservativo).

Ressaltamos que a comunidade homossexual masculina é particularmente afetada pelo HIV – AIDS (até 40 vezes mais que os heterossexuais). O uso de preservativos ou a fidelidade ao parceiro são fortemente recomendados para diminuir esta estatística.

As mulheres homossexuais não representam um grupo de risco segundo a literatura médica.

Sintomas

Distinguimos os sintomas da infecção pelo HIV (inicío da infecção) dos da aids propriamente dita (quando a carga de linfócito CD4 é reduzida até um determinado valor).

Sintomas da infecção pelo HIV, no início da infecção
Algumas pessoas não desenvolvem sintomas (assintomáticos) alguns dias ou meses após a infecção. A Mayo Clinic estima, no entanto, que a maioria das pessoas infectadas pelo HIV irá apresentar cerca de 1 a 2 meses após a infecção sintomas semelhantes à gripe ou à mononucleose. Aqui estão alguns sintomas possíveis na fase inicial da doença:

– Gânglios linfáticos inchados
Febre
Fadiga
– Erupção cutânea
– Dores musculares
– Dores de garganta

Estes sintomas têm uma tendência em diminuir de intensidade após algumas semanas. Outros sintomas também podem se manifestar na seqüência, como:

– Gânglios linfáticos permanecem inchados
– Infecções bucais
– Inflamações das gengivas
Herpes labial que não desaparece ou que se desenvolve
– Verrugas genitais
– Eczema, erupção cutânea
– Perda de peso

Fase de latência antes do início da AIDS:
– Após os primeiros sintomas algumas semanas após a infecção pelo HIV, a doença evolui para uma fase de latência, em inglês falamos de clinical latent infection. Esta fase pode durar até 8 ou 10 anos, algumas fontes falam até em 14 anos. Mas em geral a duração é de 4 a 8 anos, em alguns casos esta fase dura apenas 1 ano. Existem diferenças importantes entre os indivíduos. Durante esta fase, a pessoa pode estar sem sintomas (assintomática) ou ter inflamação dos gânglios linfáticos (ver também os sintomas acima).

Após essa fase de latência, a própria AIDS pode aparecer.

Sintomas

– Os sintomas da AIDS são inúmeros e serão também abordados em “complicações da aids”.

Ressaltamos em geral os seguintes sintomas:

– Infecção pelo Pneumocystis carinii, que pode levar a uma pneumonia (sintoma: tosse seca,…).

– Perda de peso

Diarréia

– Fadiga aids- Fraqueza (fadiga)

– Manchas sobre a pele (sarcoma de Kaposi)

Micose das unhas

– Estomatomicose (sapinho)

– Micoses em geral

Tuberculose

Meningite

– Lesões infecciosas na região dos olhos: herpes, citomegalovírus,…

Os sintomas da AIDS são numerosos e serão tratados também abaixo em Complicações.

Dores crônicas em pessoas que vivem com HIV
Todas as pessoas que vivem com HIV devem ser investigadas para dor crônica, que afeta entre 39 a 85% das pessoas vivendo com HIV. Essas recomendações são provenientes de um relatório desenvolvido pelo instituto americano que pesquisa a doença, o HIV Medicine Association (em inglês: HIVMA guidelines), e foram publicadas em 14 de setembro de 2017 na revista científica Clinical Infectious Diseases. Este relatório ressalta que as pessoas com HIV que sofrem de dor crônica devem ser tratadas através de uma abordagem multidisciplinar usando terapias não medicamentosas, como yoga ou fisioterapia. O uso de opióides deve ser evitado como primeira linha de tratamento. Metade das pessoas que vivem com HIV com dor crônica sofrem de dor neuropática (nervo).

Diagnóstico

Em caso de suspeita de infecção por HIV (após uma relação sexual sem proteção, o uso de seringa contaminada,…), o médiro irá efetuar um exame de sangue. O médico não irá pesquisar o vírus propriamente dito, mas os anticorpos dirigidos contra o HIV. Ressaltamos que para um diagnóstico mais preciso, este teste poderá ser feito somente 3 meses após a suposta contaminação, pois existe um período no qual os anticorpos estão presentes em uma quantidade muito pequena. Por isso, é importante ser prudente no caso de teste negativo logo após a eventual contaminação. Será necessário repetí-lo após mais 3 meses (alguns livros falam em até 6 meses).
No entanto, existem novos testes que podem identificar uma proteína produzida no corpo logo após a infecção pelo HIV. Pergunte ao seu médico para os mais recentes testes de diagnóstico e triagem eficazes no mercado.

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Diagnóstico aids – Como diagnosticas a aids?
Para diagnosticar a aids propriamente dita (ver também em sintomas para entender a diferença entre AIDS e infecção por HIV), o médico irá detectar no sangue a carga de células CD-4. Quando esta carga estiver abaixo de um determinado limite, falamos em aids.

Complicações

As complicações da AIDS são inúmeras.

Resumindo, há principalmente uma sensibilidade maior em desenvolver doenças infecciosas (vírus, bactérias, fungos,…) e câncer do que uma pessoa HIV negativa. De fato, não é a Aids que mata, mas as doenças infecciosas ou os tumores (ler abaixo) que atingem o organismo.

Aids e câncer
Desde a introdução das multiterapias antiretrovirais em 1996, os câncers se tornaram a maior causa de mortes nos pacientes com HIV. Entre estes pacientes, o risco de câncer é duas a três vezes maior do que o da população geral [fonte: ATS, Suíça, outubro de 2009]. Para prevenir este alto risco, é importante manter um nível de CD4 elevado. Converse com o seu médico.

AIDS e infarto do miocárdio
Os portadores do HIV e pacientes com AIDS têm um risco maior de morrer de infarto do miocárdio (ataque cardíaco) do que o resto da população, de acordo com um estudo realizado nos Estados Unidos em maio de 2012 e publicado no Journal of American College of Cardiology. Os investigadores acreditam que destes resultados demonstram “a necessidade de que temos de levar em consideração o risco potencial para pacientes com HIV”.
De acordo com um estudo publicado em março de 2013 e realizado com mais de 82 mil pessoas nos Estados Unidos, o HIV aumenta o risco de ataque cardíaco em cerca de 50%.

Quando consultar um médico?

As pessoas contaminadas (HIV-positivas e/ou aidéticas) devem consultar regularmente um médico, pois os tratamentos são complexos e somente um especialista poderá indicar o mais adequado.

É aconselhado consultar um médico para efetuar um exame de sangue e de HIV, em todos os casos de suspeita de contaminação (relação sexual sem proteção, seringa compartilhada).

Mesmo os casais de namorados ou os casados, devido à evolução da sociedade (questão da sexualidade fora do casamento, por exemplo), devem prefevivelmente fazer vários testes antes de abolirem o preservativo.

Tratamentos

O tratamento da aids é indicado por médicos especialistas ou em centros médicos especializados. Não há medicamentos para curar a AIDS.

Os remédios utilizados para limitar o desenvolvimento do HIV são os virostáticos (antiretrovirais).

Os fármacos atualmente disponíveis para o combate do HIV/AIDS agem em diversas etapas do ciclo de vida do vírus.

De acordo com a OMS, em julho de 2012 haviam 26 drogas virostáticas no mercado.

Os principais medicamentos contra a AIDS são:

Inibidores não nucleósideos da transcriptase reversa. Essas medicamentos bloqueiam uma proteína que permite que o HIV se multiplique (copie), neste caso a transcriptase reversa. Nesta família de drogas podem ser mencionadas as seguintes moléculas: efavirenz, etravirina ou nevirapina.

Inibidores nucleosídeos da transcriptase reversa. Esses medicamentos também bloqueiam uma proteína que permite que o HIV se multiplique (copie),também a transcriptase reversa. Nesta família de medicamentos incluem as seguintes moléculas: abacavir, uma combinação de tenofovir e emtricitabina (Truvada®), bem como a lamivudina e zidovudina (Combivir®).

Inibidores da protease. Esses medicamentos também bloqueiam uma proteína que permite que o HIV se multiplique (copie), neste caso a protease. Nesta família de medicamentos podem ser mencionadas as seguintes moléculas: atazanavir, darunavir, fosamprenavir e ritonavir.

Inibidores da entrada ou de fusão. Esses medicamentos bloqueiam a entrada do vírus em certas células. Nesta família de medicamentos, podemos mencionar as seguintes moléculas: enfuvirtida e maraviroc.

Inibidores da integrase. Esses medicamentos inibem ou bloqueiam a integrase, uma enzima utilizada pelo vírus para inserir seu material genético em células específicas. Nesta família de medicamentos podemos citar a seguinte molécula: raltegravir.

Observações sobre o tratamento
Um estudo internacional, chamado “Start” (Strategic Timing of Antiretroviral Treatment, tradução em português: Momento Estratégico de Tratamento Antirretroviral), publicado no final de maio 2015 demonstrou a importância de estabelecer um tratamento antiviral contra o HIV o mais cedo possível após o diagnóstico, ou seja, a partir da descoberta do vírus no organismo. Começar o tratamento o mais cedo possível ajuda a reduzir a mortalidade massiva (cerca de 50% em comparação com aqueles que iniciam a terapia muitos anos após a descoberta do vírus, especialmente quando a contagem de CD4 esta em um nível preocupante) e reduz o risco de transmissão do vírus.

Prevenção

– Utilize sempre um preservativo em toda relação sexual (se não tiver uma relação estável com apenas uma pessoa).

– Se possível seja fiel (a abstinência antes do casamento é complicada nos dias de hoje). As campanhas contra a AIDS visam bastante o uso do preservativo, mas ao fidelidade ao parceiro ainda permanece sendo um valor seguro para grande parte da população e para os grupos religiosos (católicos, evangélicos, judeus, muçulmanos,…). Na África, este tipo de campanha é chamada de ABC: A para abstinência, B para fidelidade (Be faithful em inglês), e C para preservativo (Condom em inglês).

– Nunca compartilhe uma seringa ou agulha

– Na comunidade homossexual (e bissexual) do sexo masculino, cerca de 2% da população está particularmente em risco em relação ao HIV / AIDS. Nos EUA, mais da metade das novas infecções pelo HIV vêm de homens homossexuais (gay) ou bissexuais. Se você pertence a este grupo de risco, siga as recomendações das autoridades de saúde do país.

Estes homens devem realizar testes pelo menos a cada 12 meses, conforme recomendado pelo CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças). Para prevenir a transmissão do HIV, o CDC recomenda ter menos parceiros sexuais, não praticar sexo oral sem proteção, uso de preservativos e, eventualmente, tomar medicamentos preventivos (chamado em Inglês: PrEP de Pre-exposure prophylaxis, ou em português profilaxia pré-exposição, baseada no medicamento chamado Truvada).

É importante lembrar que não se trata de uma doença dos homens gays! Pessoas em geral que praticam sexo anal sem proteção apresentam um risco maior de infecção. A transmissão do HIV ocorre principalmente quando há lesão na mucosa.

Notícias

Fontes:
Mayo Clinic, CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças)

Redação:
Por Xavier Gruffat (farmacêutico)

Fotos: 
Adobe Stock

Atualização:
Este artigo foi modificado em 08.11.2018

Observação da redação: este artigo foi modificado em 07.11.2018

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