SÃO PAULO – Muitas pessoas vão à academia, gastam horas por semana fazendo exercícios e não conseguem ver resultado. Como consequência, as pessoas ficam frustradas e acabam abandonando a musculação. Embora fatores genéticos estejam profundamente associados ao ganho de massa muscular, é possível turbinar o seu treino e ver resultados mesmo que seus genes não sejam tão favoráveis. Veja nossas dicas para obter mais resultados na academia e malhar de maneira saudável:
1.Respeite o período de descanso. Tão importante quanto treinar, é a pausa. Isso significa que você deve dar tempo suficiente para o seu músculo descansar e poder se recompor. Esse tempo de repouso varia entre 24 e 48 horas após o exercício. Portanto, não treine o mesmo músculo todos os dias, mas espere pelo menos 1 dia para poder treiná-lo novamente.
2.Varie os exercícios da musculação. Ficar repetindo o mesmo tipo de exercício, não importa o quão pesado e desafiador seja, não faz com que você ganhe massa muscular. Após certo tempo, o corpo se acostuma à rotina de treino e tende a estacionar. Tente variar os exercícios a cada 2 meses. Converse com seu instrutor para saber qual o melhor tipo de exercício e quando mudar sua rotina.
3. Aqueça-se antes de começar a malhar. Preparar os músculos antes de pegar uma carga pesada ajuda a evitar lesões e aumentar o rendimento do exercício, além de alongar as fibras musculares e articulações. Após o treino, não se esqueça de alongar os músculos.
4. Tente ajustar o seu treino a 1 hora. Isso significa que você não precisa ficar horas por dia na academia para ver resultados. Muito pelo contrário: quanto mais longo o treino, maior será a perda muscular, ao invés de ganho. Tente ajudar sua rotina a cerca de 1 hora por dia.
5. Execute o exercício o mais perfeito possível. Tente fazer o movimento da melhor maneira. Isso evita lesões articulares e estiramentos musculares desnecessários. Além disso, quando melhor for o movimento, mais rápido virão os resultados. Converse com o seu instrutor físico para saber como executar corretamente o movimento. ATENÇÃO: Se você não consegue executar o movimento porque a carga está muito pesada, reduza-a. Você não estará tendo nenhum benefício se estiver fazendo o exercício errado.
6. Mantenha o seu treino desafiador. Uma das chaves para ver resultados é sempre manter o seu treino difícil, de forma a forçar os seus músculos cada vez mais. Se você acha que o seu treino está fácil demais ou se tornou monótono, converse com o seu educador físico para que ele monte uma série mais desafiadora.
7. Respeite os limites do seu corpo. Embora seja importante manter o treino sempre pesado e difícil, faça-o de maneira sábia para não se lesionar músculos e articulações. Saiba entender quando o seu corpo estiver lesionado e não vá treinar. Isso também se aplica quando você estiver doente. Em muitos casos, malhar doente só lesiona mais o seu corpo.
8. Tenha uma boa alimentação. Proteínas, carboidratos e gorduras de boa qualidade são essenciais para bons resultados na musculação. Invista em peixes, carnes magras, grãos integrais, azeite de oliva e gorduras de derivadas de sementes, nozes, etc. Evite doces industrializados, refrigerantes, açúcar refinado e derivados. A boa alimentação é parte fundamental da atividade física.
9. Beba água. A água é fundamental no processo de recuperação muscular, além de repor sair minerais e hidratar o corpo. Beba água antes, durante e após o treino de musculação. Ingira, pelo menos, 2 litros de água pura por dia.
10. Durma. O sono é importante para o ganho de massa muscular e recuperação do corpo. Tente ter, pelo menos, 7 horas de sono por noite, sem interrupções.
E, acima de tudo, além dessas dicas, tenha paciência. A musculação é um processo que leva tempo e os músculos não crescem do dia para noite.
ROCHESTER (Minnesota, EUA) – O óleo de gerânio rosa pode ajudar a aliviar os sintomas da vestibulite nasal, uma condição nasal comum e dolorosa relacionada ao tratamento medicamentoso de câncer, de acordo com o resultado de um breve estudo observacional publicado on-line no BMJ Supportive & Palliative Care.
“A vestibulite nasal é um efeito colateral do tratamento medicamentoso de câncer particularmente comum em pacientes tratados com medicamentos denominados taxanos”, afirmou Elizabeth Cathcart-Rake, M.D., autora principal do estudo e residente da Mayo Clinic. “Essas drogas interrompem a divisão celular e dificultam a formação de novos vasos sanguíneos para prevenir o crescimento do tumor.” A Dra. Cathcart-Rake relata que não existem tratamentos disponíveis para esse efeito colateral desagradável da terapia do câncer.
“Nossas descobertas se baseiam nas evidências anedóticas para o uso do óleo de gerânio rosa no tratamento da vestibulite nasal, uma infecção que afeta o forro nasal, deixando-o extremamente sensível e provocando sangramento e formação de crostas.” Apesar das descobertas interessantes, a Dra. Cathcart-Rake adverte que estudos mais abrangentes são necessários para determinar se o óleo é realmente um tratamento viável.
O objetivo dos pesquisadores era descobrir se o óleo poderia aliviar os sintomas da vestibulite nasal em 40 mulheres em quimioterapia para tratamento de câncer de mama entre 2007 e 2017. Mais da metade das pacientes estudadas foram tratadas com taxanos. O tratamento das outras mulheres foi realizado com uma grande variedade de medicamentos específicos para o tratamento do câncer.
Todas as mulheres receberam um spray de óleo de gerânio rosa a base de óleo de gergelim. Elas deveriam usá-lo conforme necessário. As pacientes classificaram a gravidade dos sintomas antes e depois do uso, e também responderam a uma pesquisa sobre a experiência de uso do óleo.
Os sintomas nasais mais comuns foram sangramento (65%) e desconforto (63%). Outros sintomas incluíram ressecamento (30%), formação de crostas (13%) e feridas (25%).
A classificação de gravidade média foi aproximadamente 3 (de 4), correspondendo a “moderadamente grave”. Vinte e uma mulheres responderam à pesquisa. Uma delas não usou o óleo, pois os sintomas foram resolvidos quando ela terminou a quimioterapia.
Das outras 20 participantes, 10 usaram o óleo diariamente, sendo que 45% delas usaram várias vezes ao dia.
Todas as participantes relataram que o óleo aliviou os sintomas. Onze mulheres (55%) indicaram um benefício moderado. Seis mulheres (30%) perceberam um benefício significativo. Duas mulheres (10%) relataram que os sintomas desapareceram completamente.
“O spray nasal de óleo de gerânio rosa a base de gergelim parece ser eficaz para pacientes com vestibulite decorrente da terapia do câncer”, afirmou a Dra. Cathcart-Rake, “no entanto, estudo é de caráter observacional e, por esse motivo, não é capaz de oferecer um resultado definitivo. Outros estudos serão necessários.”
O verão está chegando e muitas pessoas aproveitam a estação para irem à praia e se bronzearem. É nesse momento que muitos cometem diversos erros para terem um tom de pele dourado, bonito e duradouro. Veja nossas dicas para ter um belo bronzeado nesse verão com saúde e respeitando sua pele.
1. Coma alimentos com a cor laranja. Alimentos com a cor laranja são ricos em betacaroteno e vitamina A que aceleram o bronzeamento, mantém a coloração e ainda protege as células da pele. Invista em mamão, cenoura, laranja, abóbora, pêssegos, acerola, mostarda, etc. Folhas verdes escuras como couve, espinafre, escarola, etc também são ricas em vitamina A.
2. Hidrate-se bastante. Um dos maiores erros cometidos pelas pessoas que se expõem muito ao sol é a falta de hidratação. Antes e depois da exposição ao sol, use hidratantes à base de ureia ou lactato de amônio. O calor do sol resseca a pele e faz com que ela descasque mais depressa. Além disso, ingira bastante água e sucos de frutas naturais ao longo do dia.
3. Cuidado com os horários. Outro grande erro que das pessoas é se expor ao sol durante o dia todo, sobretudo nos horários que a incidência é maior (entre 10h e 16h). Tome sol até as 10h ou após as 16h. A exposição prolongada aumenta o risco de desenvolvimento de câncer de pele.
4. Use protetor solar. Esse produto é fundamental, mesmo para aqueles que querem conquistar o bronze perfeito. O protetor solar irá evitar queimaduras e reduz o risco de desenvolvimento de câncer de pele. Escolha o protetor de acordo com o seu tipo e tom de pele. Clique aqui (Escolha do protetor solar) para orientar sua decisão. ATENÇÃO: não se esqueça do protetor solar para o rosto.
5. Tome banhos com água fria. Aproveite que é verão para refrescar o corpo com um belo banho de água fria. Com a exposição ao sol, a pele fica muito sensível e ardida e os banhos frios ajudam a aliviar essa sensação. Além disso, a água quente resseca a pele, ao passo que a água fria ajuda a hidratar e manter o bronzeado por mais tempo.
6. Use suplementos cosméticos. Hoje em dia há diversos produtos conhecidos como nutricosméticos. Eles são suplementos ricos em determinados elementos que podem ajudar no bronzeamento. Converse com o seu dermatologista e veja se ele lhe receita algum produto à base de olho de cenoura, olho de urucum, dihidroxiacetona, etc.
7. Tenha cuidado com o tempo de exposição. Mesmo nos horários de baixa incidência solar, a exposição prolongada pode ser prejudicial à pele. Comece com cerca de 15 minutos de exposição no primeiro dia e vá aumentando gradativamente, cerca de 10 minutos a cada 3 dias. Os resultados do bronzeamento começam a aparecer cerca de 72 horas depois da primeira exposição. 8. Use autobronzeadores. Quando não estiver na praia ou na piscina, os autobronzeadores ajudam a reforçar a cor. Converse com o seu dermatologista para saber qual o tipo de autobronzeador mais indicado para o seu tipo de pele.
9. Não tome sol em dias nublados. O mormaço e abafamento são prejudiciais para a pele pois eles queimam sem que a pessoa perceba. Além disso, eles não ajudam a bronzear e podem atrapalhar o tom da pele.
10. Sempre tome uma ducha depois que sair da piscina ou do mar. O sal e os compostos e os produtos químicos da piscina agridem a pele e facilitam a desidratação da epiderme. Em resumo, eles facilitam o descascamento da pele, além de deixa-la mais sensível.
Com essas dicas você terá um bronzeado lindo e saudável por muito mais tempo. Lembre-se sempre de proteger a pele, pois a exposição excessiva ao sol causa envelhecimento precoce e aumenta o risco de câncer de pele. Para mais dicas, acesse nossa página: Sol e Pele.
ROCHESTER (EUA) – A estimulação da medula espinhal e a fisioterapia ajudaram um paciente que estava paralisado desde 2013 a recuperar sua capacidade para ficar de pé e caminhar com ajuda. Os resultados, obtidos em uma parceria de pesquisa entre a Mayo Clinic e a UCLA, foram reportados na Nature Medicine (DOI : 10.1038/s41591-018-0175-7).
Com um estimulador implantado ativado, o paciente foi capaz de dar passos com um andador de duas rodas enquanto os ajudantes ofereciam uma eventual assistência. Ele fez 113 visitas de reabilitação à Mayo Clinic durante um ano e alcançou êxitos durante as sessões individuais:
Distância total: 111 jardas (102 metros) — aproximadamente o comprimento de um campo de futebol
Número total de passos: 331
Número total de minutos caminhando com ajuda: 16 minutos
Velocidade dos passos: 13 jardas por minuto (0,20 metros por segundo)
“Isto nos ensina que aquelas redes de neurônios abaixo de uma medula espinhal lesionada ainda podem funcionar após a paralisia”, afirmou Kendall Lee, M.D., Ph.D., copesquisador principal, neurocirurgião e diretor do Laboratório de neuroengenharia da Mayo Clinic.
No estudo, a medula espinhal do paciente foi estimulada por um eletrodo implantado, permitindo que os neurônios recebessem o sinal de que ele queria ficar de pé ou andar.
“Acredito que seja aqui que o desafio comece, que é compreender como e por que aconteceu e quais pacientes responderão”, disse Kristin Zhao, Ph.D., copesquisador principal e diretor do Laboratório de tecnologia reparadora e assistiva da Mayo Clinic.
Atualmente, por motivos de precaução, o paciente dá passos somente sob a supervisão de uma equipe de pesquisa.
Primeiras descobertas
O paciente, agora com 29 anos, lesionou sua medula espinhal na vértebra torácica no meio das costas em um acidente com uma moto de neve em 2013. Ele foi diagnosticado com perda total da função abaixo da lesão da medula espinhal, o que significa que não seria capaz de se mover ou sentir alguma coisa abaixo da metade de seu torso.
No estudo, que teve início em 2016, o paciente participou de 22 semanas de fisioterapia e teve um eletrodo implantado cirurgicamente pelo Dr. Lee e sua equipe de neurocirurgia da Mayo Clinic.
O implante está localizado no espaço epidural — a porção mais periférica do canal medular — em um ponto específico abaixo da área lesionada. O eletrodo se conecta a um dispositivo gerador de impulsos sob a pele abdominal do paciente e se comunica sem fio com um controlador externo. A Mayo Clinic recebeu permissão da Food and Drug Administration dos EUA para utilizar o dispositivo para uma condição não coberta pelo selo de aprovação da FDA.
Após recuperar da cirurgia, o paciente retornou ao laboratório para sessões de reabilitação e ajustes de estimulação durante as 43 semanas seguintes. Em um artigo de 2017, Mayo Clinic Proceedings (Procedimentos da Mayo Clinic), os autores reportaram suas observações iniciais de acordo com as pesquisas replicadas realizadas na Universidade de Louisville. Essas primeiras descobertas demonstraram que, em duas semanas com o estimulador funcionando, o paciente conseguiu ficar de pé e fazer movimentos de passos intencionalmente enquanto era suspenso por um arnês.
Progresso contínuo
A equipe de pesquisa tentou determinar se o paciente poderia ficar de pé e caminhar com ajuda. Durante 113 sessões de reabilitação, os pesquisadores ajustaram as configurações de estimulação, a assistência dos ajudantes, o suporte do arnês e a velocidade da esteira para permitir maior independência do paciente.
A pesquisa demonstrou que o paciente foi capaz de caminhar sobre o solo utilizando um andador de duas rodas e deu passos na esteira posicionando os seus braços nas barras de suporte para ajudar no equilíbrio. No entanto, quando a estimulação era desligada, o paciente permanecia paralisado.
Na primeira semana, o participante utilizou um arnês para diminuir o risco de queda e para proporcionar mais equilíbrio à parte superior do corpo. Os ajudantes ficavam posicionados na altura dos joelhos e do quadril do paciente para ajudá-lo a ficar de pé, mover suas pernas e transferir seu peso. Uma vez que o paciente não tinha recuperado a sensibilidade, ele utilizou inicialmente espelhos para enxergar suas pernas, e os ajudantes descreviam a posição, o movimento e o equilíbrio das pernas. Na semana 25, ele não precisou de um arnês, e os ajudantes ofereceram apenas uma assistência ocasional. Ao final do período de estudo, o paciente aprendeu a usar todo seu corpo para transferir o peso, manter o equilíbrio e mover para a frente, precisando de pequenas dicas verbais e olhares pontuais para as pernas.
ROCHESTER (EUA) – A síndrome de burnout dos médicos residentes nos EUA é comum e suas maiores taxas estão concentradas em algumas especialidades, de acordo com a pesquisa da Mayo Clinic, OHSU e outros colaboradores. As descobertas serão publicadas na terça-feira, 18 de setembro, no Journal of the American Medical Association. A síndrome de burnout entre os médicos é uma combinação perigosa de exaustão e despersonalização que contribui para que médicos cometam erros ao cuidar de pacientes.
O estudo revelou que 45% dos participantes tiveram pelo menos um sintoma importante de burnout, sendo que os especialistas em urologia, neurologia, pronto-socorro e cirurgia geral apresentaram maior risco de apresentar sintomas. Independentemente da especialidade, os altos níveis de ansiedade e baixos níveis de empatia relatados durante a faculdade de medicina foram associados aos sintomas de burnout durante a residência.
“Os dados demonstram grande variabilidade na prevalência do burnout por especialidade clínica. Além disso, demonstram que a ansiedade, o apoio social e a empatia durante a faculdade de medicina estão relacionados aos riscos de burnout durante a residência,” informou Liselotte Dyrbye, M.D., uma pesquisadora clínica da Mayo Clinic e autora principal do artigo.
Os residentes com síndrome de burnout tiveram três vezes mais chances de se arrepender da decisão de cursar medicina. Quando perguntados “se você pudesse escolher sua carreira agora, você escolheria a medicina novamente?”, os residentes nas especialidade de patologia e anestesiologia apresentaram maior probabilidade de responder “definitivamente não” ou “provavelmente não”. Do mesmo modo, quanto mais alto o nível de ansiedade sofrido durante a faculdade, maior a chance de arrependimento da escolha da medicina como carreira.
Uma pesquisa anterior demonstrou que o burnout médico está relacionado ao gênero e à etnia. Residentes que se identificaram como mulheres demonstraram ter um risco maior de apresentar sintomas de burnout, o que condiz com estudos realizados com médicos mais experientes.
Embora a situação difícil enfrentada pelas médicas tenha sido relatada, o estudo ilustrou a situação complicada e menos estudada enfrentada por médicos que se consideram latinos ou hispânicos. Essas pessoas tiveram maior probabilidade de se arrepender da escolha de carreira. Embora o estudo não tenha analisado causas diretas, os autores especulam que os médicos pertencentes a minorias sociais geralmente são pressionados a participar de várias iniciativas de diversidade institucionais, o que sobrecarrega suas rotinas, se comparadas às rotinas de médicos que não pertencem a esses grupos.
Nem todas as conclusões do estudo foram negativas. A maioria dos residentes estão satisfeitos com a escolha de carreira e especialidade. Especificamente, participantes que relataram pontuações altas de empatia durante a faculdade de medicina parecem ter maior resistência à síndrome de burnout durante a residência. Essa conclusão entra em atrito com a narrativa de que médicos precisam ser insensíveis ou emocionalmente distantes para realizar o trabalho. Por sua vez, altas pontuações de empatia durante a faculdade foram associadas à vontade de continuar na mesma especialidade. Além disso, os participantes que relataram receber maior apoio social e emocional durante a faculdade mostraram-se felizes, em geral, com a especialidade escolhida.
Outros estudos sobre a síndrome de burnout focam na prática médica. Este foi o primeiro estudo nacional de acompanhamento longitudinal de médicos em formação, desde o início da faculdade até a residência, para estudar os preditores do burnout. O estudo incluiu quase 3.600 participantes que responderam à pesquisa quando estavam no quarto ano de faculdade e novamente no segundo ano de residência. Este estudo é derivado de um estudo maior com alunos de medicina chamado Cognitive Habits and Growth Evaluation Study (Estudo de avaliação de crescimento e hábitos cognitivos), que monitorou um grupo de alunos desde o primeiro ano de faculdade até o último ano de residência.
Aproximadamente 50 faculdades de medicina participaram da pesquisa. Os residentes foram solicitados a fornecer informações sobre suas especialidades, etnias, débito estudantil e outras características demográficas. Depois disso, eles responderam às pesquisas desenvolvidas para avaliar a ansiedade, o apoio social emocional, a empatia e o burnout.
20.09.2018. Fonte: Press Release Mayo Clinic. Fotos: Fotolia/Adobe Stock
O manjericão (Ocimum basilicum) pode ser facilmente cultivado em vasos no jardim, na varanda ou no peitoril da janela, mas é importante conhecer algumas dicas para cuidar bem desta planta delicada e sensível.
Compra em vaso, para dividir
A maioria de nós comprará manjericão já no vaso no comércio. O problema é que, por motivos de marketing, o vaso inclui várias plantas. Essa alta densidade, agradável aos olhos, não é ideal para o bom desenvolvimento do manjericão.
Uma ideia é simplesmente dividir o vaso em 4, deixar no vaso 1 quadrante de plantas e replantar as outras 3 partes em 3 vasos novos. O ideal seria ter uma planta (um caule por vez) por vaso. Não se esqueça de colocar cascalho no fundo do vaso para drenagem e depois encher com terra ou adubo.
Tamanho do vaso e transplante
O tamanho do vaso é importante. É sempre necessário que o vaso esteja de acordo com o tamanho do manjericão. Por exemplo, se o manjericão é pequeno, ele necessitará de um pequeno vaso que permitirá que toda a água da rega seja bem absorvida pela planta. Se o manjericão ficar grande com raízes importantes, será preciso um vaso maior. Isso significa que o manjericão deverá ser transplantado, se ele se desenvolver bem, sempre para um vaso maior.
Rega
É necessário regar sem excesso, isto é, de maneira moderada. No verão, recomenda-se regar apenas a cada 10 dias. É importante a terra secar entre as regas.
Sol e Exposição
O manjericão aprecia sobretudo a sombra parcial, o sol direto não é a melhor solução. Por outro lado, a sombra total também não é recomendada, pois o manjericão precisa de várias horas de luz solar direta todos os dias, pelo menos 4 horas.
Frio e vento
O manjericão não suporta bem o frio, abaixo de 12°C as folhas ficam amarelas. O manjericão também é sensível ao vento, por isso deve estar bem protegido do vento.
Floração e poda
Na Europa e na América do Norte, a floração geralmente ocorre de junho a setembro, no Brasil, na região de São Paulo, entre dezembro e fevereiro. É aconselhável cortar as flores (inflorescências) para permitir que as folhas sejam maiores e cresçam bem. Se um manjericão ficar exposto diretamente ao sol, produzirá mais flores e menos folhas.
Muda de manjericão
Realizar a muda, deixando enraizar em um copo com água, é um método muitas vezes mais fácil do que semear. A muda do manjericão é muito simples. Basta cortar um caule mantendo apenas algumas folhas no topo e mergulhá-lo em um pequeno copo de água, mantendo as folhas fora da água. Deixe este copo de água em boa exposição solar por 2 a 3 semanas. Depois de 1 a 2 semanas, você verá que o manjericão já formou raízes. Uma vez que as raízes estão grandes e bem desenvolvidas, você pode plantar o manjericão em um vaso pequeno, não se esqueça de colocar cascalho no fundo do vaso para drenagem e depois encher com terra ou adubo.
A muda é muito útil para fazer uma planta de manjericão durar muitos meses ou mesmo anos.
Cultivo de manjericão durante todo o ano
É possível cultivar o manjericão durante todo o ano no interior da casa, deixando-o em uma janela. A planta deve estar bem exposta ao sol. É importante, no entanto, que se coloque somente uma planta (um caule) por vaso e que se troque para um vaso maior de acordo com o crescimento do manjericão, isto é, transplante sempre que necessário. Você pode fazer mudas (leia acima) da planta para fazer o manjericão durar por anos. De acordo com as nossas informações, as folhas jovens de manjericão (de somente alguns meses) costumam ter um sabor melhor do que o manjericão com muitos meses ou mesmo anos.
Cultivo em um jardim
É bem possível cultivar manjericão em um jardim, porém, espace bem as plantas para que cada uma se desenvolva bem.
04.06.2019 – Por Xavier Gruffat (Farmacêutico). Foto: Fotolia.com
ROCHESTER, Minn. – O uso de barro ou argila úmida como tratamento de pele tópico ou emplastro é uma prática comum em algumas culturas e o conceito de usar argila como medicamento vem dos tempos antigos. Agora, pesquisadores da Mayo Clinic e seus colaboradores na Arizona State University descobriram que pelo menos um tipo de argila pode ajudar a combater bactérias causadoras de doenças em feridas, incluindo algumas bactérias resistentes a tratamento. Os resultados foram publicados no International Journal of Antimicrobial Agents.
“Demonstramos que essa argila com ferro na forma reduzida pode matar algumas cepas de bactérias nas condições de laboratório usadas, incluindo bactérias cultivadas como biofilme, que podem ser especialmente difíceis de tratar”, diz Robin Patel, M.D., microbiólogo clínico, especialista em doenças infecciosas da Mayo Clinic e autor sênior do estudo. Biofilmes ocorrem quando as bactérias se apegam a superfícies e desenvolvem um filme ou revestimento protetor, tornando-as relativamente resistentes a antibióticos. Elas aparecem em dois terços das infecções examinadas pelos médicos.
“Este estudo é um avanço importante para compreender certas argilas, como a argila azul do Oregon, apresentaram propriedades medicinais aderindo às bactérias patogênicas”, afirma Enriqueta Barrera, diretora de programas da divisão de Ciências da Terra da National Science Foundation (Fundação Nacional da Ciência), que financiou a pesquisa.
Em ensaios de laboratório, os pesquisadores descobriram que a argila tem efeitos antibacterianos contra Escherichia coli e Staphylococcus aureus, por exemplo, incluindo cepas resistentes como CRE e MRSA. A suspensão de argila foi eficaz contra várias bactérias, tanto em estado planctônico quanto de biofilme.
A pesquisa é preliminar e os autores advertem que apenas uma concentração da suspensão de argila foi testada, com base em resultados preliminares. Os ensaios de laboratório são a primeira etapa para simular o ambiente complexo encontrado em uma ferida infectada real. Eles também advertem que nem todos os tipos de argila são benéficos. Alguns, na verdade, podem ajudar as bactérias a crescer. São necessárias mais pesquisas para identificar e reproduzir as propriedades de argilas antibacterianas, com o objetivo de possivelmente sintetizar um composto consistente dos principais minerais sob um controle de qualidade.
SEATTLE (EUA) – Mesmo um baixo consumo de álcool apresenta riscos para a saúde, de acordo com um novo estudo publicado 23 de agosto de 2018 na revista científica The Lancet (DOI: 10.1016 / S0140-6736 (18) 31310-2) sobre o consumo global de bebidas alcoólatra e a ligação com 23 doenças.
Este grande estudo foi realizado por pesquisadores da Universidade de Washington em Seattle (EUA) e incluiu 694 estudos sobre o consumo de álcool e 592 estudos sobre os riscos para a saúde relacionados ao seu consumo. Os dados cobrem a população de 15 a 95 anos em 195 países.
O consumo regular de álcool pode ter efeitos negativos nos órgãos e tecidos do corpo, enquanto o consumo excessivo de álcool (binge drinking) pode levar a lesões ou envenenamento por álcool. Dependência de álcool pode levar a auto-agressão ou violência.
Diferenças entre os sexos
Os cientistas observaram que, na faixa etária acima de 50 anos, o câncer tem a maior proporção de causas de morte relacionadas ao álcool. Existem diferenças significativas entre os sexos: todas as faixas etárias, 2,2% das mortes femininas e 6,8% das mortes masculinas podem ser atribuídas ao consumo de álcool. Isso é 2,8 milhões de mortes por ano em todo o mundo associado ao consumo de álcool. A quantidade média de álcool por dia também mostra diferenças entre os sexos. Os níveis mais elevados de consumo de álcool foram registados para os homens na Roménia (média de 8,2 unidades), Portugal e Luxemburgo (7,2 unidades cada). Entre as mulheres, a Ucrânia (4,2 unidades), Andorra e Luxemburgo (3,4 unidades cada) têm as pontuações mais altas.
Este estudo estima que os danos do álcool, especialmente o câncer, superam de longe os benefícios potenciais, por exemplo, na prevenção do diabetes ou da doença de Alzheimer.
Outro estudo
Precisamente, outro estudo publicado em agosto de 2018 na revista BMJ (DOI: 10.1136 / bmj.k2927) tinha sido mais favorável em álcool, mostrando que o consumo moderado (até 14 doses por semana, ex 14 cervejas) foi associado com um risco de demência como Alzheimer 47% menor entre as pessoas com 35 a 55 anos em comparação com aqueles que não bebiam álcool.
24.08.2018. Por Xavier Gruffat (Farmacêutico). Fontes: Creapharma.ch, ATS, CBSNews,
Referência do estudo: The Lancet (DOI: 10.1016 / S0140-6736 (18) 31310-2)
Foto: Fotolia.com
SÃO PAULO – Uma linhagem do vírus da dengue 1 encontrada no Brasil consegue prevalecer sobre outra, apesar de se multiplicar menos nos mosquitos portadores do vírus e nas células humanas infectadas. A descoberta foi feita no âmbito de um Projeto Temático apoiado pela FAPESP que envolveu diversas instituições brasileiras e uma universidade dos Estados Unidos.
Segundo a pesquisa, a linhagem ativa menos a resposta do sistema imunológico dos doentes. Sendo menos combatido, o vírus consegue se multiplicar mais no corpo humano, aumentando as chances de a pessoa ser picada por um mosquito e contagiar outras. Assim, essa linhagem consegue superar outra, com capacidade muito maior de se multiplicar em mosquitos e em pacientes.
Os pesquisadores estudaram as linhagens 1 e 6 (L1 e L6) do vírus da dengue de tipo 1 que afetam a população de São José do Rio Preto, estado de São Paulo, Brasil. O estudo mostrou que, apesar de a L1 ter maior capacidade de multiplicação no mosquito e nas células, a L6 consegue minimizar e até desativar as respostas imunológicas do corpo humano, fazendo com que essa linhagem ocupe o local da L1.
“Havia três práticas para investigar as situações de multiplicação do vírus da dengue e explicar por que uma linhagem superava outra. Nossa pesquisa trouxe à tona um novo fenômeno que explica como um vírus sobrevive em uma população”, disse Maurício Lacerda Nogueira, professor adjunto do Laboratório de Pesquisas em Virologia do Departamento de Doenças Dermatológicas, Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina de São José do Preto (Famerp) e um dos autores de artigo publicado na PLOS Neglected Tropical Diseases com resultados da pesquisa.
“Mas não se trata só de observar se o vírus se multiplica mais ou menos no mosquito ou na célula humana para entender por que uma linhagem toma o lugar de outra. Precisamos saber como o vírus interage com o ser humano como um todo”, disse Nogueira, que também é presidente da Sociedade Brasileira de Virologia.
O estudo traz novos conhecimentos fundamentais para a produção de vacinas no combate à doença. “Compreender, de forma global, como o vírus interage com a população nos ajuda a entender como as vacinas funcionam e é fundamental para podermos desenhá-las”, disse.
Sabe-se que no Brasil houve três introduções de vírus da dengue do tipo 1: as linhagens 1, 3 e 6, todas com o mesmo genótipo. Em São José do Rio Preto, observou-se inicialmente a circulação da L6 pelo menos desde 2008. Em 2010, a L1 foi identificada pela primeira vez na cidade. Por um período, ambas circularam conjuntamente.
Esperava-se que L1 apresentasse maior capacidade de multiplicação nas células e nos mosquitos transmissores, o Aedes aegypti, já que ela chegou depois de L6 e conseguiu se instalar. Porém, a partir de 2013, a L1 começou a diminuir até não ser mais detectada na população, contrariando a expectativa de que a nova linhagem fosse substituir a L6.
Esse fato contrariava o conhecimento científico produzido a respeito da prevalência de uma linhagem sobre outra, um fenômeno chamado substituição de clado (grupo de organismos originados de um único ancestral comum).
Ele pode ocorrer se a linhagem introduzida no meio se multiplica melhor nas células humanas do que a que já estava no ambiente. A outra hipótese é a de que a linhagem que chegou posteriormente se multiplica mais no mosquito. Em ambos os casos, diz-se que o vírus que suplantou o outro tem um “fitness viral” melhor.
Fitness epidemiológico
Uma terceira explicação surgiu a partir de um estudo feito em Porto Rico em 2015, onde se encontrou uma linhagem do vírus da dengue com um fitness viral pior do que as que já estavam no ambiente, mas que acabou prevalecendo sobre as demais. Descobriu-se que essa linhagem inibe o sistema interferon, proteína que induz uma resposta antiviral toda vez que alguém é infectado por vírus, diminuindo sua replicação. Nesse caso, o processo se chama fitness epidemiológico.
No caso brasileiro, nada disso ocorreu. Primeiro, os pesquisadores sequenciaram os genomas das duas linhagens de vírus. Elas têm 47 aminoácidos diferentes, são bem distantes geneticamente, mas competiram entre si e a L6 venceu.
“As informações que tínhamos até ali dizia que o esperado era que a L6 se multiplicasse melhor, daí ter prevalecido, mas, quando olhamos células contaminadas de humanos e de macacos, vimos que a L1 multiplica 10 vezes mais, em média, do que a L6”, disse o coordenador do projeto temático FAPESP.
Se L1 não o fazia nas células humanas, a hipótese era de que o melhor fitness viral se explicaria porque a L6 se multiplicaria melhor no mosquito. Então os cientistas infectaram oralmente mosquitos cativos – criados para experimentos científicos. Para se alimentar, os mosquitos picavam uma membrana que tinha sangue de camundongo contaminado com vírus da dengue das linhagens 1 e 6. “De novo, a L1 se multiplicou 10 vezes melhor no mosquito do que a L6”, disse.
Surgiu a possibilidade de que os mosquitos cativos talvez não fossem representativos em relação aos encontrados no meio ambiente. Feito um novo experimento, em que ovos do mosquito foram coletados no ambiente e eclodidos em laboratório, chegou-se ao mesmo resultado: L1 continuava a ser mais eficiente na multiplicação do que L6, apesar de os estudos mostrarem que pacientes contaminados com L6 tinham uma carga viral muito maior do que os infectados pela L1.
Sobrou, então, a hipótese do fitness epidemiológico, como ocorreu em Porto Rico, onde foi encontrado um vírus da dengue que codificava um RNA que inibia o interferon. Não se confirmou a interferência no caso brasileiro. “Aí percebemos que estávamos diante de outro mecanismo, diverso dos três já conhecidos”, disse Nogueira.
Para resolver o mistério, os pesquisadores passaram a fazer o estudo dos aspectos imunológicos da interação do vírus com a resposta imune do organismo. Usando sistemas computacionais de predição, verificaram que L1 conseguia ativar muito mais os linfócitos B e T, que compõem o sistema imune, do que L6.
A seguir, nos estudos envolvendo camundongos e células doadas por pessoas contaminadas com o vírus, os cientistas conseguiram estimular e medir a ativação de respostas dos linfócitos B e T, notando que L6 ativava uma resposta mais fraca do que L1. Mediram ainda o nível de citocinas presentes no soro recolhido dos pacientes. As citocinas têm como papel ativar, mediar ou regular a resposta imune.
“De forma geral, observamos que a L1 multiplica muito melhor, mas também ativa fortemente o sistema imune, tanto do humano quanto do camundongo, ou seja, a L1 induz uma resposta muito grande do organismo contra o vírus. Já a L6 se multiplica menos, mas ou ela inibe ou não estimula ou estimula pouco as respostas do sistema imune. Por isso, o organismo demora mais para reconhecer o vírus”, disse.
Graças a isso, a quantidade de vírus da linhagem 6 no ser humano é, em média, 10 vezes maior do que a da 1, constatou o estudo apoiado pela FAPESP. Eles também observaram que o vírus da linhagem 1 se multiplica muito mais no mosquito e tem replicação local muito maior ao infectar a pessoa.
Só que essa replicação induz uma ativação forte de linfócitos B e T, levando ao aumento de citocinas, ou seja, gera uma forte resposta imune, capaz de inibir a replicação sistêmica do vírus no corpo. Com isso, a carga viral é menor, diminuindo a disseminação para mosquitos, ou seja, menos gente será infectada por ele.
No caso do vírus da linhagem 6, apesar de sua menor capacidade de multiplicação no mosquito e também no local de replicação inicial após picar uma pessoa, ele produz uma ativação fraca de células B e T e estimula a produção de citocinas que, na verdade, inibem a resposta imune, em vez de estimulá-la.
“Com isso, há uma replicação sistêmica na pessoa muito maior, ou seja, uma quantidade de vírus maior na população, o que é capaz de infectar mais mosquitos. Concluímos então que L6 tem um melhor fitness epidemiológico do que o L1, que, por sua vez, tem melhor fitness viral do que L6”, disse Nogueira.
A pesquisa durou dois anos e meio e envolveu um grupo de 24 pesquisadores de diversas instituições brasileiras de ensino superior – ao lado da Famerp, somam-se Fundação Oswaldo Cruz, as universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ) e de Minas Gerais (UFMG) e Unesp – além de um colaborador estrangeiro: Nikos Vasilakis, também coautor do artigo, que é pesquisador do Centro de Doenças Tropicais da Universidade do Texas (Galveston), dos Estados Unidos.
“Empregando análises epidemiológicas, filogenéticas, moleculares e imunológicas, os autores da pesquisa demonstraram que diferenças na resposta imune no hospedeiro determinam a dinâmica da circulação da dengue de duas linhagens circulantes na cidade, sugerindo que os fatores que influenciam a dinâmica da transmissão da dengue são muito mais complexos do que anteriormente se suspeitava”, disse Vasilakis.
15.08.2018. Fonte: Press Release: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
SÃO PAULO – A menopausa não é caracterizada como uma doença, mas sim uma etapa na vida da mulher na qual há uma queda na produção dos hormônios femininos progesterona e estrógeno. Com isso, a mulher pode apresentar diversos sintomas, como ondas de calor (fogachos), irritação, depressão, aumento de peso, etc. Muitas mulheres não sabem como lidar com essa nova etapa da vida que pode durar de alguns meses a alguns anos. Veja a seguir nossas dicas de como lidar e viver melhor na menopausa.
1. Mantenha uma dieta saudável. Tenha uma alimentação baseada em frutas, legumes, verduras e alimentos pouco calóricos. Evite gorduras, açúcar em excesso, refrigerantes e alimentos com muito sal. A alimentação saudável reduz o ganho de peso durante a menopausa.
2. Controle o seu peso. Durante a menopausa, o metabolismo da mulher muda, de forma que o ganho de peso torna-se mais fácil. O aumento de peso piora os sintomas de ondas de calor, além de aumentar o risco de doenças cardíacas.
3. Faça controles periódicos da sua saúde. Estudos indicam que mais de 80% das mulheres com menopausa sofrem de outras doenças como diabetes, hipertensão e problemas da tireoide. Portanto, uma visita periódica ao médico é aconselhável.
4. Pratique atividades físicas. Os esportes, além de ajudarem no controle do peso, ajudam nas ondas de calor. Muitas mulheres relatam que a atividade física melhora a qualidade de vida durante a menopausa.
5. Refresque-se. As ondas de calor podem ser muito incômodas, portanto, busque lugares refrescantes para estar quando elas vierem. Evite beber líquidos quentes durante esses períodos. Prefira sucos naturais de frutas, água ou leite frio. ATENÇÃO: evite o consumo de refrigerantes e bebidas alcoólicas geladas.
6. Evite fumar. O cigarro causa muitos danos no corpo, sobretudo da mulher com menopausa. Ele piora as ondas de calor e aumenta o risco de infarto, acidente vascular cerebral e outras doenças que põem em risco a vida da paciente.
7. Fique atenta ao seu humor. As variações hormonais que ocorrem durante a menopausa podem deixar a mulher mais irritável, sensível e propensa à depressão. Converse com seus amigos para que eles entendam essas variações de humor. Busque ajuda de um ginecologista ou psiquiatra se você acha que está com sintomas de depressão.
8. Saiba quando a menopausa começa. Embora a idade exata do início da menopausa varie de mulher para mulher, no Brasil ela acontece por volta dos 50 anos de idade. Portanto, se você começar a apresentar ondas de calor, irritabilidade e outros sintomas da menopausa por volta dessa idade, procure um médico.
9. Tenha um tratamento adequado. Muitas mulheres não podem receber tratamento hormonal, sobretudo se elas têm risco de desenvolvimento de algum câncer ou risco de problemas cardiovasculares. Portanto, há outros tratamentos disponíveis baseados em produtos naturais (como extratos de isoflavonas de soja) e medicamentos específicos para controle das ondas de calor. Converse com o seu médico.
10. Ingira vitamina E. a ingestão diária de 400 UI de vitamina E ajuda a controlar os sintomas da menopausa. Converse com um médico para saber qual a melhor forma de ingerir essa vitamina.
Para saber mais sobre os sintomas da menopausa e tratamentos, acesse página específica sobre o assunto: Menopausa.