ROCHESTER (EUA) – Uma equipe de pesquisa liderada pela Mayo Clinic identificou genes específicos associados a um maior risco de desenvolver câncer de mama triplo-negativo. A pesquisa foi publicada hoje, 8 de agosto de 2018, no Journal of the National Cancer Institute.
“O câncer de mama triplo-negativo é um tipo de câncer agressivo que não pode ser tratado usando terapias dirigidas”, afirma o pesquisador líder Fergus Couch, Ph.D., “Ele representa 15% do câncer de mama que acomete a população caucasiana e 35% do que acomete a população afro-americana. Também está associado a um alto risco de recidivas e a uma taxa de sobrevivência de cinco anos. Nossas descobertas proporcionam a base para uma melhor gestão de riscos.”
De acordo com o doutor Couch, testes genéticos de linha germinal, que avaliam mudanças genéticas herdadas que aumentam o risco de determinados tipos de câncer em um indivíduo, foram úteis para identificar mulheres com maior risco de sofrer câncer de mama. No entanto, ele afirma que é mais difícil identificar mulheres com maior risco de ter câncer de mama triplo-negativo porque somente mutações herdadas no gene BRCA1 foram associadas a esse subtipo do câncer de mama.
O doutor Couch e seus colegas realizaram testes genéticos em 10.901 pacientes com câncer de mama triplo-negativo em dois estudos. Eles testaram 21 genes com predisposição para o câncer em 8.753 pacientes e 17 genes nas 2.148 pacientes restantes. Eles descobriram que alternâncias nos genes BARD1, BRCA1, BRCA2, PALB2 e RAD51D estavam associadas a um risco maior de câncer de mama triplo-negativo e a um risco mais de 20% maior de sofrer câncer de mama em geral ao longo da vida entre caucasianas. Foi observada uma tendência semelhante entre afro-americanas. Além disso, mutações nos genes BRIP1 e RAD51C foram associadas a um risco moderado de sofrer câncer de mama triplo-negativo.
“Este estudo é o primeiro a estabelecer quais genes estão associados a altos riscos de sofrer câncer de mama triplo-negativo durante a vida”, afirma o doutor Couch. “Enquanto estudos anteriores identificaram as variantes genéticas BARD1, BRIP1, PALB2 e RAD51C em pacientes com câncer de mama triplo-negativo, o estudo atual demonstra isso com mais detalhes e identifica novas associações fortes entre os genes suscetíveis RAD51D e BARD1 e o risco de sofrer câncer de mama triplo-negativo.” De acordo com o doutor Couch, essas descobertas permitirão que testes genéticos expandidos identifiquem mulheres com risco de ter câncer de mama triplo-negativo e têm o potencial de levar a melhores estratégias de prevenção.
Ele afirma que as novas descobertas também podem levar a revisões das diretrizes de triagem da National Comprehensive Cancer Network (Rede Nacional de Oncologia), que atualmente recomenda somente o teste de BRCA quando uma paciente tem histórico familiar de câncer de mama ou é diagnosticada com 60 anos de idade ou menos.
SÃO PAULO – O frio está aí (Sul, Sudeste) e com ele diversas doenças aparecem, como resfriados, gripes, pneumonias, laringite e até herpes labial. É nesse momento que o corpo precisa de uma ajudinha extra para resistir e combater a tantas doenças, e a alimentação tem papel importante na manutenção da imunidade e reforço do organismo. Veja nossas dicas de alimentos que vão dar uma turbinada na sua imunidade e te ajudar a combater diversas doenças.
1. Castanha do Pará. Também conhecida como castanha do Brasil, essas sementes são ricas em selênio, oligomineral importante para reparo e manutenção do sistema imune. A dose recomendada é de 1 castanha por dia.
2. Iogurte natural. O iogurte é rico em proteínas que ajudam a manter o sistema imune sempre em boas condições. Aliás, esses derivados do leite têm probióticos que regulam a flora intestinal e também reforçam as defesas do corpo.
3. Peixes e frutos do mar. Além de serem excelente fonte de proteínas e ômega-3, os peixes e frutos do mar são ricos em zinco, mineral importante para o sistema imune. Além de peixes e frutos do mar, outra fonte importante de zinco são os cereais integrais e enriquecidos.
4. Linhaça. A linhaça é rica em ômega-3. Estudos mostram que esses ácidos graxos são essenciais para o sistema imune e devem ser obtidos através da alimentação. O óleo de linhaça também é benéfico nesse sentido. Outras fontes de ômega-3 são peixes como atum, salmão e cavala.
5. Vegetais verdes escuros. Alimentos como couve, brócolis, acelga, escarola e outras plantas de coloração verde escura são ficas em ácido fólico e vitaminas A, B6 e B12. Esses nutrientes agem na maturação do sistema imune e ajudam a combater infecções. Sempre inclua esse tipo de alimento em suas refeições.
6. Frutas cítricas. Esses alimentos são conhecidos por serem ricos em vitamina C, uma nutriente essencial para manutenção das células do sistema imune. Frutas ricas em vitamina C são: laranja, limão, acerola, mexerica, kiwi e goiaba.
7. Tomate. Esse alimento é rico em licopeno ou vitamina E, uma substância que retira os radicais livres do corpo, protege as células e ainda evita doenças cardiovasculares.
8.Gengibre. Essa raiz possui ação antibacteriana além de vitaminas B6 e C, importantes para a imunidade. Adicione o gengibre em sucos, doces e até alimentos salgados.
9.Alho e cebola. Esses alimentos possuem substâncias antibacterianas que combatem muitas doenças, como infecções respiratórias. Use-os de preferência crus ou esmagados em patês e pastas.
10. Água. A água é fundamental para o reforço da imunidade. Além de lubrificar o trato respiratório, ela elimina toxinas, hidrata o corpo e participa do equilíbrio eletrolítico. Beba, pelo menos, 2,5 litros de água por dia, sobretudo no inverno que é uma estação muito seca.
Com uma dieta saudável e balanceada, você terá um corpo mais forte e resistente.
Para mais dicas de alimentos, leia nossa página: 10 alimentos para o inverno – Fotos: Fotolia.com
Por Xavier Gruffat (farmacêutico)
SÃO PAULO – Um estudo feito por pesquisadores brasileiros e publicado no International Journal of Biometeorology demonstrou que quedas de temperatura podem ser acompanhadas pelo aumento no número de mortes por acidente vascular cerebral (AVC), principalmente entre a população com mais de 65 anos. Os autores verificaram também que entre os idosos a incidência de AVC associado a quedas na temperatura média é maior entre as mulheres.
Com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP, pesquisadores filiados à Universidade de São Paulo (USP) e à Universidade Católica de Santos (Unisantos) utilizaram dados de mortalidade e dados de estações meteorológicas de 2002 a 2011 na cidade de São Paulo, no Sudeste brasileiro.
Para averiguar a existência de uma possível relação entre variação térmica e AVC na cidade, a geógrafa Priscilla Venâncio Ikefuti utilizou dados coletados pelo Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade no Município de São Paulo (PRO-AIM). A pesquisa foi coordenada por Ligia Vizeu Barrozo, professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
A análise das séries temporais dos dados revelou a ocorrência de 55.633 casos de mortalidade por AVC na cidade de São Paulo entre 2002 e 2011. Foi identificado no período um total de 29.433 mortes relativas aos dois subtipos de AVC, sendo 12.183 mortes por AVC isquêmico e 17.250 mortes por AVC hemorrágico – as outras 26,2 mil mortes referem-se a casos que não foram notificados como doenças hemorrágicas ou isquêmicas ou outras doenças cerebrovasculares.
Resultados
Quando os dados foram confrontados com as temperaturas médias na cidade de São Paulo no período analisado, descobriu-se que, para todos os tipos de AVC, o risco relativo era maior quando a temperatura média era mais baixa (abaixo dos 15 °C).
Quando a temperatura média registrada se manteve na faixa entre os 17 °C e os 24 °C, o risco relativo não se mostrou significativo. No entanto, quando a temperatura média foi superior aos 26 °C, o risco relativo de AVC isquêmico se revelou significativo para o sexo masculino acima de 65 anos.
Especificamente em relação ao subtipo hemorrágico – a forma mais grave de AVC – os resultados do risco relativo mostram que temperaturas mais baixas parecem ser um fator de risco para esse subtipo, especialmente abaixo de 10 °C, tanto para homens quanto para mulheres. Acima dos 65 anos, no entanto, as temperaturas médias mais baixas representaram maior risco de AVC hemorrágico para as mulheres, um resultado que não era esperado e que surpreendeu os pesquisadores.
“No início do estudo, achávamos que quando houvesse uma variabilidade acentuada de temperaturas, tanto para o frio quanto para o calor, os resultados seriam semelhantes para os dois subtipos de AVC. Ou seja, nos dias de muito frio ou de muito calor haveria mais mortes de ambos os subtipos. Não foi o que ocorreu. No caso do AVC hemorrágico, o frio é um fator muito mais importante, especialmente entre as mulheres”, disse Ikefuti, que atualmente trabalha no Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
Uma explicação para o AVC ser mais comum entre os idosos é resultado da diminuição do metabolismo na terceira idade. Em resposta a mudanças nas temperaturas, os idosos têm menor capacidade de manter a homeostase, ou seja, de regular o metabolismo de modo a manter constantes as condições fisiológicas necessárias à vida.
“Verificamos também que, para todos os casos de AVC e para o AVC hemorrágico em particular, o sexo mais vulnerável é o feminino. Os dados mostram que as mulheres têm, mesmo que ligeiramente, mais alta mortalidade média por AVC. O risco relativo do acidente, calculado para as variações da temperatura média, também foi maior entre mulheres do que em homens. De forma similar, as temperaturas médias mais baixas causaram maior impacto em mulheres, em ambos os subtipos de AVC”, disse a pesquisadora apoiada pela FAPESP.
Ela explica que o estresse pelo frio resulta em elevação da pressão arterial, bem como em aumento na viscosidade do sangue e na contagem de plaquetas, subindo a pressão arterial de modo a poder causar um AVC hemorrágico.
Os pesquisadores citam estudos recentes que destacam os principais fatores pelos quais as mulheres são mais suscetíveis ao AVC. A influência de alguns fatores de risco é mais forte em mulheres, como diabetes e hipertensão, porque as mulheres diferem dos homens de várias maneiras, incluindo anatomia, biologia vascular, imunidade, fatores neuroprotetores, coagulação, perfis hormonais, fatores de risco vascular, fatores de estilo de vida e papéis na sociedade.
De acordo com Alfésio Luís Ferreira Braga, co-autor do estudo e professor da Unisantos, uma questão importante para explicar o maior risco de AVC entre as mulheres está na menopausa, quando o organismo diminui a produção do estrogênio, o hormônio do desenvolvimento de características femininas. A falta de estrogênio na menopausa sujeita a mulher ao maior risco de doenças vasculares, entre diversos outros sintomas.
“Nosso estudo contribui para a compreensão do impacto da temperatura sobre a mortalidade por AVC em um país tropical, onde a temperatura não seria, supostamente, um fator de preocupação para risco de AVC. O trabalho comprovou que, pelo menos na cidade de São Paulo, este não é o caso”, disse.
“Apesar de a cidade estar em uma região subtropical, portanto com temperaturas médias mais elevadas do que as dos países temperados, a ocorrência de grandes variações diárias de temperatura, assim como a chegada de frentes frias ou de ondas de calor são, sim, fatores de risco para o AVC, especialmente entre os idosos, e principalmente entre as mulheres”, disse Braga.
Metodologia
O estudo apoiado pela FAPESP utilizou a temperatura média, em vez de mínima e máxima, por ser uma média de várias observações no mesmo dia e servir como boa estimativa de exposição ao calor ou ao frio, segundo os pesquisadores. A temperatura média mensal do ar na cidade de São Paulo entre 2002 e 2011 foi de 21 °C, variando de 15 °C a 25 °C, dependendo da estação do ano. As temperaturas médias diárias do ar e a umidade relativa do ar foram obtidas a partir de dados coletados pela Estação Meteorológica do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP.
A fim de ajustar os efeitos da poluição atmosférica na mortalidade, foram coletadas as médias diárias de matéria particulada, ozônio, dióxido de enxofre e dióxido de nitrogênio nas 14 estações de medição de poluentes da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) espalhadas pela cidade.
Com as informações em mãos, Ikefuti partiu para a modelagem estatística dos dados. Foram construídos modelos de regressão de dados (com base no chamado modelo Quasi-Poisson) para estimar os efeitos da temperatura média na mortalidade por AVC e seus subtipos na população total e também entre as pessoas acima de 65 anos.
SÂO PAULO – O inverno pode trazer diversas doenças incômodas e que atrapalham nossa vida. A maioria das enfermidades são do trato respiratório, comoresfriado, gripe, tosse, pneumonia e até agravamento de algumas condições, como asma. Embora medicamentos alopáticos sejam indicados e recomendados para muitas doenças típicas do inverno, as plantas medicinais têm o seu lugar na terapêutica e funcionam tão bem quanto os remédios tradicionais. Veja a algumas ervas naturais indicadas para o inverno.
1.Limão. O limão é uma fruta rica em vitamina C e atua como antisséptico das vias aéreas. Ele é usado para combater gripes, resfriados, alergias, dores de garganta e bronquites. Ele pode ser utilizado na forma de suco com um pouco de mel. Leia também: suco de limão.
2.Guaco. O guaco é uma planta medicinal bem famosa no Brasil pelas suas propriedades bronco dilatadoras e expectorantes. A planta ainda possui propriedades antiasmáticas, antissépticas das vias respiratórias e antirreumáticas. O guaco é normalmente usado para eliminar o catarro em casos de tosse, asma, bronquite, rouquidão, infecções e dores de garganta e gripe. A forma mais comumente utilizada é o chá e xarope. Leia também:xarope de guaco
3.Eucalipto. O eucalipto tem propriedades desinfetantes das vias respiratórias, antissépticas, expectorantes, anti-inflamatórias, antimicrobianas, dentre outras. A planta é normalmente utilizada em casos de resfriado, tosses, para eliminação do catarro, pneumonia, gripes, asma e bronquite. As formas mais utilizadas é a inalação de eucalipto, xarope de eucalipto e infusão de folhas de eucalipto.
4.Alho. Essa planta medicinal, além de importante ingrediente na cozinha, é utilizada por suas propriedades antibacterianas, antibióticas, antimicóticas, expectorantes e antissépticas. O alho é utilizado em casos de dor de garganta, catarro no pulmão, tosse, irritação das vias aéreas, pneumonia, bronquite e outras doenças respiratórias. As formas mais comuns de uso é o xarope de alho, na forma pura (dente de alho), e infusão (chá) de alho. Para amenizar seu gosto forte, adicione mel ao chá de alho.
5.Salvia. A salvia é também utilizada na culinária e possui propriedades anti-inflamatórias, antissépticas e antioxidantes. A planta é normalmente empregada nos casos de tosse, bronquite e resfriados. As formas de uso mais comuns são a infusão (chá) de salvia e tintura de salvia. Leia também: remédio à base de salvia.
6.Tomilho. O tomilho, também usado na cozinha, possui flavonoides e taninos com propriedades expectorantes, antibacterianas, antivirais, antissépticas e bronco dilatadoras. Devido a suas propriedades fluidificantes do muco, o tomilho é usado em casos de tosse, resfriados, sinusites, bronquites, dores de garganta e gripes. Algumas das formas utilizadas da planta são o xarope de tomilho, a infusão (chá) de tomilho e a inalação de tomilho. Leia também: remédio de tomilho e mel.
7.Gengibre. O gengibre possui componentes como zingibereno e zingerona que são estimulantes, anti-inflamatórios, antissépticos e bactericidas. O gengibre é comumente usado em resfriados, tosse e dor de garganta, além de ser empregado como tônico nos casos de fadiga e cansaço. A preparações mais comuns são: xarope de gengibre e infusão (chá) de gengibre.
8.Tanchagem. A tanchagem tem propriedades expectorantes, antimicrobianas, antissépticas e anti-inflamatórias. É usada para tosse seca e com catarro, bronquite e no caso de infecções das vias respiratórias. A forma mais utilizada da planta é a infusão (chá) de tanchagem.
9.Agrião. Essa planta medicinal contém propriedades anti-inflamatórias e expectorantes que são muito eficazes nos casos de doenças respiratórias como tosse, bronquite, gripe e catarro acumulado no peito. A forma mais comum de ingestão do agrião é na forma de infusão (chá) de agrião com mel.
10.Cebola. Assim como alho, a cebola possui substâncias que são antimicrobianas e antialérgicas, com propriedades antissépticas e curativas de inflamações e infecções do trato respiratório. A cebola é utilizada em casos de gripe, resfriados, sinusites e outras doenças. Algumas formas de uso são oxarope de cebola, mel com cebola e a tintura de cebola. Leia também: remédio de cebola e vinagre contra tosse.
Consulte o médico ou o farmacêutico para saber se você tem alguma alergia ou contraindicação a alguma das plantas medicinais indicadas.
SÃO PAULO –No país de baixa renda, onde quase toda população faz a prática da automedicação, o farmacêutico exerce papel fundamental no comércio.
A automedicação é um ato de irresponsabilidade, tanto para quem consome os medicamentos, quanto para quem os vende sem critérios. Muitos brasileiros buscam seus medicamentos diretamente nas farmácias para solucionar problemas de saúde, como dores de cabeça e crises de pressão arterial. Os analgésicos, anti-inflamatórios e os antibióticos são os medicamentos mais usados pela população de forma incorreta.
A arriscada prática cultural da automedicação é responsável pela morte de 20 mil pessoas por ano no país, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma). Por traz de um remédio aparentemente inofensivo existe o perigo real do enfraquecimento das defesas naturais do corpo. O paciente que busca uma solução para uma enfermidade pode contrair outra.
Pessoas com menor poder aquisitivo são as mais atingidas pelas estatísticas de óbitos por esta prática. A precariedade e demora nos atendimentos dos hospitais públicos é o principal motivo que leva pessoas a se automedicarem no Brasil, já que pesquisas apontam 1,5 vez maior o consumo em usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
Sendo a automedicação um ato praticado por quase toda população de forma desacerbada, o aconselhamento farmacêutico assume atualmente um papel de extrema importância à sociedade. Cabe a este profissional, a sabedoria para entender os tipos de sintomas que causam situações de alerta, que devem ser encaminhados diretamente ao médico ou nas situações menos graves, deve estar totalmente informado para a escolha do medicamento correto.
Para qualquer ação no consumo de medicamentos em farmácias e drogarias é essencial o apoio e o aconselhamento farmacêutico, para que o indivíduo encontre o bem-estar e tenha perante a automedicação uma atitude segura e responsável. Deste modo, o profissional deve estar apto nos seus conhecimentos científicos e práticos e, tentar obter junto ao “doente” o maior número de informação possível, conseguindo assim, classificar a gravidade da situação e tomar decisões assertivas.
Desta forma, o farmacêutico desenvolve sua função sanitária, dispensando não apenas medicamentos, mas trazendo a população seus fundamentais conhecimentos, contribuindo para a saúde em todos os seus aspectos.
SÃO PAULO – Todo mundo quer ter uma barriga sequinha e reta, não é verdade? Muito mais que uma questão estética, perder a gordura abdominal é uma importante questão de saúde. O acúmulo de gordura na região abdominal está relacionado a diversos problemas de saúde, como aumento do risco de doenças cardiovasculares, diabetes, acidente vascular cerebral, colesterol alto, infarto do miocárdio e até câncer. Perder o excesso de barriga significa, portanto, melhorar a qualidade de vida e a saúde. Os cientistas acreditam que a gordura abdominal se comporta como uma glândula que pode levar a uma resistência à insulina, que por sua vez leva à diabetes. Por isso é muito importante diminuir a gordura abdominal. Além de uma dieta balanceada, rica em verduras, legumes, frutas e grãos, as atividades físicas também ajudam nesse quesito. Entretanto, muitas pessoas se perguntam qual o melhor tipo de exercício para se fazer a fim de queimar aquela gordurinha indesejada que fica no abdome. Existem várias estratégias e elas variam de acordo com cada organismo, mas há algumas dicas gerais que podem ser seguidas e que vão acelerar a perda de gordura.
Invista na musculação
Muitas pessoas pensam que a musculação não queima gordura. Entretanto, estudos recentes apontam que exercícios de resistência são muito eficazes na perda de peso. Isso acontece pois, após o término do exercício, o metabolismo ainda está acelerado, fazendo com que a queima de calorias se mantenha. Além disso, quanto maior a massa muscular do indivíduo, maior será o gasto energético ao longo do dia. O ideal é fazer musculação pelo menos 3 vezes durante a semana. Converse com o seu instrutor físico para preparar treinos que se adequem à sua rotina diária.
Faça exercícios aeróbicos
Os exercícios aeróbicos são fundamentais na queima de gordura. Muitas pessoas têm músculos na região abdominal, mas eles não são visíveis, pois existe uma camada de gordura que impedem que eles fiquem visíveis. Exercícios como corrida, natação, ciclismo, dentre outros, são indicados para esse fim.
Uma modalidade interessante são os chamados exercícios intervalados de alta intensidade, ou HIIT (do inglês, High Intensity Interval Training). Neles, a pessoa alterna movimentos de alta intensidade com fases de descanso, tudo isso numa mesma série de treino. Estudos mostram que essa estratégia chega a consumir 9 vezes mais calorias que um treino normal.
Independente do tipo de exercício aeróbico que você escolha, tenha certeza de inclui-lo na sua rotina de treinos.
Abdominais
Os famosos exercícios abdominais são aliados para obter uma barriga reta e sem gordura. Além de fortalecerem os músculos da região abdominal, eles melhoram a postura, fazendo com que a pessoa fique mais ereta.
O abdome é composto por muitos músculos divididos em três porções principais: superior, inferior e lateral (oblíquo). Quaisquer que sejam os exercícios que você escolher, tenha certeza de que eles trabalhem as 3 porções do abdome.
Alguns exemplos de abdominais são:
– Abdominal superior: nessa modalidade, entram os exercícios onde a pessoa deita numa superfície e dobra o tronco em direção às pernas. Variações incluem elevar as pernas, estender os braços ou usar uma bola. Lembre-se sempre de manter a lombar bem estabilizada e colada ao chão.
– Abdominal superior: nessa categoria de treino, estão os exercícios onde a pessoa mantém o tronco imóvel e traz as pernas junto ao corpo. Existem inúmeras variações, como se pendurar pelos braços e recolher as pernas, usar caneleiras ou elevar as pernas e o tronco ao mesmo tempo.
– Abdominal oblíquo (lateral): esses exercícios trabalham as porções laterais do abdome. Para fazê-lo, deite-se no chão, com a lombar bem estabilizada, coloque as mãos na cabeça e traga os joelhos próximos ao cotovelo. Repita o movimento como se estivesse numa bicicleta.
– Exercícios de isometria: esses exercícios também são muito importantes, pois eles fortalecem a região abdominal e lombar. Um exemplo é a prancha, onde a pessoa se apoia nos antebraços e ponta dos pés, formando uma prancha paralela ao chão. Segure nessa posição por alguns minutos, descanse, e repita novamente.
Não se esqueça da lombar
O fortalecimento da região lombar ajuda a manter a barriga reta e a coluna ereta. Lembre-se sempre de incluir exercícios que trabalhem essa região, como hiperextensão de lombar e exercícios de isometria.
Café da manhã
A Mayo Clinic mencionou em seu site em abril de 2018 um estudo supervisionado pelo Dr. Virend Somers, este mostrou que as pessoas que tomavam café da manhã diariamente tinham menos peso do que aquelas que não tomavam café da manhã. O cientista da Mayo Clinic menciona um velho ditado que parece eficaz para perder a barriga: “Você tem que comer o café da manhã como um rei, almoçar como um príncipe e jantar como um mendigo”. As razões para o impacto favorável do café da manhã na gordura abdominal ainda não são totalmente compreendidas pelos cientistas.
Update 20.06.2018. Fotos: Criasaude.com.br, Fotolia.com. Fontes: Mayo Clinic
As mídias como revistas e televisão costumam falar sobre o peso ideal e como obtê-lo, mas raramente dão explicações precisas sobre o assunto. Qual é o peso ideal e como determiná-lo? Descubra vários métodos de cálcular.
Peso ideal ou peso de bem-estar
O peso ideal, também chamado de “peso de bem-estar”, é o peso que você deve ter para se sentir bem fisicamente e moralmente. Este valor não é padrão, mas varia de acordo com cada indivíduo. Vários parâmetros como altura, morfologia, idade e peso atual do indivíduo são levados em consideração na determinação do seu peso ideal. Vários métodos também permitem calcular o peso ideal, o que leva a resultados diferentes para um mesmo indivíduo, tornando a noção de peso ideal bastante imprecisa.
O interesse em conhecer o peso ideal
Embora impreciso, o peso ideal merece ser conhecido por cada indivíduo. O cálculo permite que você saiba quanto peso precisa perder para se sentir bem consigo mesmo e evitar problemas de saúde. Se você quer perder, ou ao contrário, ganhar peso, o peso ideal é uma pista que ajuda você a definir o objetivo a ser alcançado e evitar magreza extrema ou ganho excessivo de peso. Este dado também informa se você já está dentro da normalidade ou se deve ganhar ou perder alguns quilos.
Os métodos de cálculo do peso ideal
Entre os métodos de cálculo do peso ideal, o mais utilizado é a fórmula de Lorentz. Este método leva em conta o sexo e a altura da pessoa e não a idade e as diferenças morfológicas de cada um. Para uma mulher, o peso ideal é dado pela fórmula: Altura – 100 – (altura – 150) ÷ 2,5. Para um homem, a fórmula é a mesma, exceto que você tem que dividir por 4 em vez de 2,5. A altura é sempre em centímetros. De acordo com este método de cálculo, para uma mulher de 1,60m, o peso ideal seria de 56 kg, e de 72,5 kg para um homem de 1,80m.
Um outro método de calcular o peso ideal que você pode usar é a fórmula de Creff. Ao contrário da fórmula de Lorentz, ela incorpora morfologia e idade no cálculo, mas não leva em consideração o gênero. De acordo com este método, existem três modos diferentes de cálculo dependendo da morfologia do indivíduo. Para a chamada morfologia delgada, o peso ideal é dado pela seguinte fórmula: (altura em centímetros – 100 + idade ÷ 10) x 0,9 x 0,9. Para uma pessoa com morfologia normal, multiplique apenas uma vez por 0,9. Para obter o peso ideal para uma morfologia ampla, multiplique por 0,9 e 1,1.
Certos métodos de cálculo, como a fórmula de Monnerault-Dumaine ou de Bornhardt, levam em consideração parâmetros mais específicos do indivíduo, como o esqueleto, a largura do punho e a circunferência do tórax. Outros, por outro lado, são muito simples, como a fórmula de Broca. De acordo com este método de cálculo, o peso ideal é obtido pela remoção de 100 da altura em centímetros do indivíduo.
Os limites do peso ideal
Como esses diferentes métodos de cálculo demonstram, o peso ideal é um valor variável e teórico. Esta não é de forma alguma uma indicação precisa que deve ser seguida à risca, pois seu valor varia de acordo com a fórmula usada. Você pode calculá-lo para obter o peso a atingir, a fim de limitar os riscos à saúde. Mas além de todas essas considerações, o peso ideal é, acima de tudo, aquele que permite que você se sinta bem consigo mesmo. No momento que seu corpo está na média e recebe o olhar alheio, você certamente atingiu seu peso ideal.
Peso ideal e IMC
Deve-se notar que o peso ideal é diferente do índice de massa corporal (IMC), que determina o tamanho do corpo do indivíduo e os riscos que podem ocorrer em caso de excesso de peso. Se olharmos para este método, um adulto entre 20 e 65 anos de idade deve idealmente ter um IMC de 20 a 25. Se for de 22, é possível que algumas curvas já tenham se formado na barriga ou nas coxas. De 25 a 30, a pessoa já está com sobrepeso e maior que 30, você tem que prestar atenção à obesidade. Atenção, um IMC entre 18 e 20 indica que a pessoa é magra. Abaixo de 16, é aconselhável consultar um médico para evitar qualquer risco de desnutrição.
20.04.2018. Pela equipe editorial do Criasaude.com.br. Créditos das fotos: Fotolia.com.
Nem sempre é fácil encontrar e manter o peso ideal. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice de massa corporal (IMC) deve estar entre 18 e 25 para uma pessoa com boa saúde. No entanto, há uma pequena margem de acordo com a corpulência normal de cada um, mas abaixo de 17, há um risco de desnutrição. Ao contrário da crença popular, pessoas muito magras devem manter um equilíbrio no estabelecimento de um regime alimentar. Comer muitos doces, embutidos, bebidas muito doces ou proibir frutas e vegetais pode ser prejudicial à saúde. Aqui estão alguns passos a seguir para um ganho de peso gradual e sem em excesso. É importante notar que antes de iniciar qualquer dieta para engordar é sempre aconselhável consultar um médico, pois é possível que a dificuldade para ganhar peso esteja relacionada a uma patologia médica. Um profissional de saúde também dará bons conselhos sobre o número de quilos a serem ganhos e a dieta a se seguir.
Aumentar o consumo de proteína
As proteínas participam ativamente na formação da massa muscular. Portanto, é essencial aumentar o consumo de alimentos ricos em proteínas ou que promovam a produção de proteínas pelo organismo. Estes alimentos incluem ovos, leguminosas, soja, nozes e grãos (que contêm tanto proteína, potássio e magnésio), carne, peixe, frutos do mar, queijo e leite. Atenção, é aconselhável beber bastante água para promover a síntese de proteínas musculares. Para estimular o apetite, não é aconselhável beber antes e durante a refeição.
Mais carboidratos para mais energia
Para crescer sem correr o risco de acumular e armazenar gorduras, o pão integral e os alimentos ricos em amido não devem ser negligenciados na dieta. Eles contêm carboidratos complexos que, além de fornecer a energia necessária ao organismo, contribuem para a síntese de proteínas. Batata-doce, batata, castanhas, chocolate e banana também são fontes interessantes de energia.
Coma frutas e legumes
As frutas e legumes não são apenas para pessoas que querem perder peso. Eles são essenciais para o crescimento, uma vez que o aumento da ingestão de proteínas também envolve o aumento da absorção de outros minerais, como o potássio, que estão contidos em grandes quantidades nesses alimentos. Além disso, eles são ricos em fibras e vitaminas, o que ajuda o corpo a combater o estresse oxidativo causado pelo trabalho muscular.
Mude seus hábitos
Para ganhar peso, é melhor distribuir as refeições para que sejam assimiladas mais facilmente pelo corpo, especialmente para pessoas que têm um metabolismo alto, isto é, que o corpo queima rapidamente as calorias. Pensando nisso, é possível realizar várias refeições por dia e adicionar 1 ou 2 lanches, a serem tomados no final da manhã e no final da tarde. Não hesite em comer bem e comer tudo, mas numa quantidade razoável de alimentos gordurosos, salgados e doces, para crescer. De fato, é essencial que a ingestão de calorias seja maior que o gasto diário de energia.
Para pessoas que têm muito pouco apetite, uma solução seria tentar ao máximo enriquecer cada refeição para otimizar a ingestão de proteínas, vitaminas e minerais. Adicionar queijo, creme ou gema de ovo a um puré ou fruta a um iogurte aumenta o sabor, mas também a qualidade nutricional.
E quanto ao esporte?
Quanto ao esporte, é essencial facilitar a recuperação da massa muscular, além de ser necessário compensar as energias gastas de forma a manter uma maior ingestão calórica. Alguns esportes como musculação, tênis ou step promovem a recuperação da massa muscular, ao contrário da corrida, natação ou ciclismo que tendem a queimar energia.
Relaxe e elimine o estresse
Saber gerenciar o estresse e aproveitar o tempo para relaxar ajuda você a ganhar peso de forma eficaz. Ouvir música ou praticar meditação para relaxar os músculos e acalmar a mente, são atividades benéficas para ganhar peso. O mesmo para o sono, dormir bem, no mínimo 8 horas por dia, oferece ao corpo a oportunidade de descansar bem e absorver melhor os alimentos.
Alimentos para banir?
Certos alimentos têm a capacidade de estimular o metabolismo. Este é o caso do gengibre, pimenta ou canela. Da mesma forma, excitantes como café ou chá preto podem retardar a absorção de outros nutrientes.
Quando tomar suplementos alimentares?
Os suplementos alimentares são utilizados em casos em que os aportes nutricionais se revelam insuficientes apesar de uma dieta já adaptada. Eles são prescritos por um médico e complementam os alimentos consumidos diariamente. Eles vêm em diferentes formas, como sopas, iogurte ou suco de frutas, com alta concentração de proteína e/ou energia.
20.04.2018 – Pela equipe editorial do Criasaude.com.br
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SÃO PAULO – A Páscoa é um dos feriados mais importantes no Brasil e ela vem repleta de celebrações e comidas, normalmente muito calóricas. É normal sentir a culpa após esse longo feriado que começa na sexta-feira Santa e se estende até o domingo. O abuso na hora de comer pode ser controlado, mas muitas pessoas não sabem como se alimentar de maneira correta. Veja nossas dicas para manter a saúde durante a Páscoa e não ter arrependimentos na segunda-feira.
1.Preste atenção na escolha do chocolate. Na Páscoa, a troca de ovos de chocolates é prática comum. Esse alimento é normalmente rico em gorduras saturadas e açúcar, o que pode resultar em alguns quilos a mais. Prefira os chocolates amargos e meio amargos, pois o conteúdo de flavonoides é maior. Há também opções como o chocolate diet e os com reduzido conteúdo de açúcar. O ideal é ingerir 30 g de chocolate por dia, o equivalente a um bombom pequeno ou 4 quadradinhos de uma barra.
2. Não se esqueça das saladas. A comida de Páscoa pode ser carregada de gordura e sal. Faça pratos balanceados, sempre incluindo folhas verdes frescas e vegetais cozidos no vapor ou refogados com um pingo de azeite. Reduza na quantidade de carnes e carboidratos, como massas, arroz e batatas. Se quiser comer menos nas refeições, comece pela salada.
3. Se exagerar na comida, compense. Se você comer demais num dia, tente reduzir as porções no dia seguinte. Se você comer chocolate demais num dia, tente evitar (por mais difícil que seja) chocolate no dia seguinte.
4. Pratique esportes. Você não precisa correr uma maratona durante o feriado de Páscoa, mas mantenha o seu corpo ativo. Você pode sair para uma caminhada com a família, aproveitar os dias livres para andar de bicicleta ou ainda fazer alongamentos. O importante não é ficar parado.
5.Faça poucos pratos nas refeições.Fazer muitos pratos diferentes induz as pessoas a comerem em excesso. Concentre-se em pratos saudáveis e que contenham vegetais. Dê preferência aos peixes, comuns nessa época, uma vez que eles têm menos calorias que carne vermelha. Outra dica é evitar repetir.
6. Escolha certo os acompanhamentos. Dê preferência ao arroz integral, legumes, grãos e saladas. Prefira massas com molho de tomate ao invés de molhos cremosos à base de creme ou queijo.
7. Maneire nas sobremesas. Como dito acima, é importante maneirar no chocolate. Nesse sentido, a melhor opção são as frutas. Aproveite as opções da estação e faça uma bela salada de frutas.
Junte algumas ervas como erva-doce, menta ou capim-limão para dar um gosto especial e diferente. Se quiser, jogue um pouco de cereais e nozes por cima.
8. Beba muita água. A água é essencial para hidratar o corpo, eliminar toxinas e ajudar no emagrecimento, uma vez que ela é importante na quebra de gorduras. Troque refrigerantes e bebidas açucaradas pela água.
Tente seguir essas dicas para manter o peso durante a Páscoa e não se arrepender.
SAO PAULO – Afadiga, a ansiedade e o estresse parecem que são os males da vida moderna e frequentemente as pessoas acordam já cansadas, como não tivessem dormido. O desgaste atrapalha o rendimento escolar e o desempenho no trabalho, além de prejudicar a concentração e causar mal estar. É bem sabido que esses sintomas são muitas vezes provenientes da correria do cotidiano. O que poucas pessoas sabem é que uma dieta adequada pode reverter a situação. Veja nossas dicas de alimentos que vão te dar aquele pique para o dia-a-dia.
1.Banana. Essa fruta é bem conhecida por ser fonte de potássio e proteínas e é normalmente consumida antes das atividades físicas. Mas além desses nutrientes, a banana contém o aminoácido triptofano que produz a serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem estar.
2.Chocolate. Além de gostoso, o chocolate possui quantidades apreciáveis de antioxidantes e estimulantes do sistema nervoso central, como a cafeína, teobromina e feniletilamina. Essas substâncias ajudam na concentração e no alerta, além de dar energia e disposição. ATENÇÃO: consuma, de preferência, o chocolate com grande quantidade de cacau (acima de 80%).
3.Gengibre. Essa raiz é usada há milênios por diversos povos devido a suas propriedades. Uma delas é de ser estimulante do sistema nervoso central. Na forma de chás ou sucos, os gingeróis (princípios ativos do gengibre) dão disposição e ânimo, além de combater os radicais livres.
4.Maçã. Muitas pessoas não sabem, mas a maçã é uma poderosa aliada no combate à fadiga. Além de possuir frutose (açúcar natural das frutas), a maçã tem ácido málico, um dos componentes energéticos do corpo humano.
5.Café. Esse grão é um velho conhecido como estimulante e energético. As consideráveis quantidades de cafeína (um estimulante do sistema nervoso central) ajudam a espantar o sono e o cansaço. O café tomado pela manhã ou à tarde reduz o desgaste físico e mental e aumenta a capacidade do cérebro de agir rápido e se concentrar. Outro produto com propriedades semelhantes é o chá verde.
6.Carne vermelha. As carnes, sobretudo a vermelha (de boi, vaca, etc), possuem grandes quantidades de vitaminas do complexo B que regulam o bom funcionamento do cérebro e evitam doenças como a depressão. Além disso, as carnes são ricas em minerais como zinco,ferro e cobre, que são antioxidantes e ajudam na manutenção do sistema imune.
7.Peixes e frutos do mar. Além de possuírem grandes quantidades de zinco e selênio (importante para diminuir o cansaço e a ansiedade), essas carnes brancas possuem ômega-3, um óleo essencial para o bom funcionamento do cérebro e coração.
8.Grãos. Os grãos são excelentes fontes de proteínas e diversos minerais. A aveia, por exemplo, estimula a liberação de serotonina. A linhaça é rica em ômega-3 e ajuda a oxigenar o cérebro e os músculos. Grãos integrais são ricos em magnésio, mineral importante para o cérebro.
9.Laranja. A grande quantidade de vitamina C ajuda a combater os radicais livres que desgastam as células musculares e cerebrais. O cálcio presente também combate o cansaço muscular.
10.Alface. Rica em lectucina, essa folha verde atua como calmante e combate o estresse e irritação. O fosfato presente na alface é excelente para as funções cerebrais, ajudando na memória, raciocínio e concentração.
11.Mel. Rico em glicose, o mel é fonte rápida de energia para as células, pois é rapidamente absorvido. Experimente adoçar sucos e chás com o mel.
12.Açaí. Alimento que é rico em calorias e que fornece grande quantidade de energia. Além disso, é rico em vitaminas do complexo B, vitamina C, ferro, cálcio, fósforo e proteínas. O açaí é normalmente combinado com mel e granola. ATENÇÃO: o açaí é extremamente energético e pode engordar.
A lista de alimentos não pára por aqui. Existem diversos grãos, frutas, legumes e sementes que auxiliam no combate à fadiga, cansaço, estresse e ansiedade. Tente diversificar sua dieta e consumir esses alimentos nos momentos em que se sente mais cansado.