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Magnésio

NOMES

Nutrição magnésio Nome em português: magnésio (medicamento vendido também em forma de cloreto de magnésio [HCl], de carbonato de magnésio, de outros sais de magnésio)
Nome científico: magnésio (Mg)

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DOSE DIÁRIA

A dose diária recomendada é de:
– 300 a 400 mg (máx. 400 mg)

Observação para especialistas: a concentração plasmática normal de magnésio deve estar  entre 0.7 e 2.2 mmol/l.

NUTRIENTES QUE CONTÊM MAGNÉSIO

– Os alimentos ricos em magnésio incluem amêndoas, bananas, feijão, brócolis, arroz integral, castanha de caju, gema de ovo, óleo de peixe, linhaça, vegetais de folhas verdes, leite, cogumelos, outras nozes, flocos de aveia, sementes de abóbora, soja, sementes de girassol, gérmen de trigo, milho doce, tofu e grãos integrais.

Observação
Uma quantidade significativa de magnésio é encontrada em vegetais verdes, feijões, ervilhas, nozes e grãos inteiros não refinados. A carne, o peixe e os produtos lácteos geralmente contêm pouco magnésio.

EFEITOS

– Regulação dos músculos e dos nervos, ação essencial sobre a atividade de determinadas enzima, tendo um papel-chave na região metabólica.

Carência em magnésio (falta de magnésio), cãimbras musculares, determinados distúrbios dos nervos, pernas consadas,fadiga, estresse, dismenorréia, hiperatividade (em crianças), se estiver relacionada à carência. Prisão de ventre.

Indicação:
– Depressão leve à moderada (leia abaixo em Observações)

CARÊNCIA

– Distúrbios na região dos nervos, problemas cardíacos, cãimbras, dores de cabeça, fadiga, hiperatividade (nas crianças), instabilidade, fraqueza….

EXCESSOS

Diarréia (fezes moles), distúrbios cardíacos

OBSERVAÇÕES

– O magnésio (em forma de medicamento ou complemento alimentar) pode ser útil, e portanto, fortemente recomendado para atletas, em especial para vítimas de cãimbras; para as pessoas idosas (estas têm falta de magnésio com freqüência), e para as vítimas de estresse (estudantes, homens de negócio, comerciantes…).

– Depressão e magnésio (estudo)
Um estudo publicado em junho 2017 mostrou que o magnésio consumido na forma de suplemento alimentar em comprimido foi tão eficaz no tratamento da depressão leve à moderada quanto os antidepressivos clássicos muitas vezes utilizados, como os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) tais como o citalopram ou a fluoxetina. Neste estudo clínico randomizado, uma parcela dos 126 pacientes com depressão leve à moderada recebeu 248 mg de magnésio elementar (500 mg de cloreto de magnésio) diariamente durante um período de 6 semanas ou nenhum tratamento. Os pesquisadores descobriram que em 112 dos participantes com dados utilizáveis, o consumo de cloreto de magnésio durante 6 semanas levou a uma melhora clínica significativa na medição dos sintomas de depressão e ansiedade. Outro resultado interessante deste estudo foi que o efeito antidepressivo do magnésio apareceu rapidamente, já após 2 semanas de tratamento e sem causar efeitos colaterais significativos. Este estudo foi conduzido por uma equipe da Universidade de Vermont nos Estados Unidos e publicado na revista especializada PLoS One em 28 de junho de 2017.

Magnesio e vitamina D
– Um estudo descobriu que baixos níveis de magnésio tornam a vitamina D ineficaz. Os cientistas da Lake Erie College of Osteopathic Medicine (Faculdade de Medicina Osteopática do Lago Erie) observaram que a vitamina D não pode ser metabolizada sem níveis suficientes de magnésio. Isso significa que a vitamina D permanece armazenada e inativa para boa parte da população. Os pacientes com níveis ótimos de magnésio requerem menos vitamina D para alcançar níveis suficientes de vitamina D. O magnésio também reduz a osteoporose, ajudando a reduzir o risco de fratura óssea, que pode ser atribuída a baixos níveis de vitamina D, afirmou em comunicado o Prof. Razzaque da Lake Erie College of Osteopathic Medicine, que conduziu este estudo com outros pesquisadores. Como vimos neste caso, nos Estados Unidos, as recomendações para o consumo de magnésio são de 420 mg por dia para homens e 320 mg por dia para mulheres, mas a dieta padrão nos Estados Unidos contém apenas aproximadamente 50% desse montante. Pesquisadores afirmam que o consumo de magnésio de alimentos naturais diminuiu nas últimas décadas devido à agricultura industrializada e mudanças nos hábitos alimentares. Este estudo foi publicado na edição de março de 2018 da revista científica The Journal of the American Osteopathic Association (10.7556/jaoa.2018.037).

– O magnésio é o quarto mineral mais abundante no corpo humano após o cálcio, o potássio e o sódio.

Fontes e Referências:
The Journal of the American Osteopathic Association (JAOA), PLoS One

Observação da redação: este artigo foi modificado em 20.09.2018

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