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Nova terapia promissora contra câncer de ovário

Nova terapia promissora contra câncer de ovárioLAUSANNE – A equipe do CHUV, hospital universitário em Lausanne na Suíça , em conjunto com colegas norte-americanos, desenvolveu uma nova terapia contra o câncer de ovário. Este tratamento personalizado, combinado com a quimioterapia, pode estabilizar a doença durante meses ou anos.

câncer de ovário em estágio avançado proporciona poucas chances a suas vítimas. A maioria tem uma recaída dentro de dois anos e morrem dentro de cinco anos, indicou quarta-feira (17/04) o Centro Hospitalar Universitário Vaudois (CHUV) em um comunicado.

Chefe do Departamento de Oncologia do CHUV desde o ano passado, o Dr. George Coukos é um dos especialistas mundiais em câncer de ovário. Com uma equipe da Universidade da Pensilvânia (EUA), onde ele já trabalhou, ele desenvolveu uma vacina derivada das próprias células dendríticas do paciente e uma imunoterapia em duas etapas, que revelou a sua eficácia em três quartos das mulheres que puderam se beneficiar.

Em um grupo de 31 mulheres, a vacina apenas ajudou a estabilizar ou pelo menos retardar a progressão da doença em 20 pacientes. Em um subgrupo, 11 mulheres foram testadas adicionalmente a uma segunda etapa de tratamento e foi observado em 8 dessas mulheres, a redução ou, pelo menos, estabilização de seus tumores.

Vacina bem tolerada

As células dendríticas são as células do sistema imunológico capazes de identificar potenciais inimigos e de transmitir essas informações para os linfócitos T que podem eliminá-los.

Com  sua colega Lana Kandalaft, o Prof. Coukos pode manter vivas as células tumorais de pacientes após a cirurgia e isolar as células dendríticas. Estas células foram expostas aos antígenos do tumor e depois reinjetados aos nódulos linfáticos de pacientes, ao longo de um período de três meses e em combinação com um medicamento utilizado na quimioterapia.

Bem tolerada, esta nova vacina pode provocar uma resposta adequada das células T contra múltiplos antígenos da doença. Na segunda etapa do tratamento, os pesquisadores removeram as células T para reinjetar no corpo de pacientes depois de terem estimulado e desenvolvido no laboratório para aumentar a resposta imunitária contra o tumor.

Remissão completa

Uma experiência bem sucedida, na medida em que os linfócitos tinham sido “educados” pelas células dendríticas para atacar as células do tumor.

Dos 11 participantes da segunda etapa do tratamento, capaz de expandir ainda mais a resposta imune contra o alvo de certos antígenos, sete tiveram sua doença estabilizada. Para um participante pode-se até mesmo falar de remissão completa.

Na luta contra o câncer, vacinas capazes de educar o sistema imunológico vão desempenhar um papel fundamental, estima o Prof. Coukos, citado no comunicado. Tal abordagem, combinada com a quimioterapia, pode dominar certos mecanismos fundamentais usados pelo câncer para se propagar pelo corpo. Este trabalho foi parcialmente publicado na revista “OncoImmunology”.

Criasaude, 22 de abril 17 de 2013 – © Hugo Felix – Fotolia.com

Idosos apresentam 12 vezes mais risco de morrer de dengue

Idosos apresentam 12 vezes mais risco de morrer de dengueBRASÍLIA – Pessoas com idade acima de 60 anos têm 12 vezes mais risco de morrer pordengue do que as de outras faixas etárias. Do total de óbitos registrados nos primeiros três meses deste ano (132), 42% foram de integrantes deste grupo, segundo levantamento do Ministério da Saúde.  Devido a esta vulnerabilidade, o Ministério da Saúde alerta aos idosos a procurarem os serviços de saúde assim que surgirem os primeiros sinais da doença.

“As causas desta condição de risco não estão completamente esclarecidas, mas podem estar relacionadas com a maior prevalência, nesta faixa etária, de doenças crônicas, como cardíacas, diabetes, entre outras”, observa o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.

Os sintomas mais comuns da dengue são febre, dor de cabeça – algumas vezes mais localizada no fundo dos olhos – e dores nas articulações. “Se a pessoa com a doença apresentar dores abdominais e vômitos persistentes, deve buscar imediatamente um serviço de saúde porque estes são sinais de agravamento. Também é fundamental não tomar remédio que tenha em sua composição o Ácido Acetil Salicílico (AAS, aspirina e outros) e se hidratar com água, sucos e água de coco”, aconselha Jarbas Barbosa.

Estas recomendações foram reforçadas pelo secretário durante videoconferência realizada nesta terça-feira (9), em Brasília, com representantes das secretarias estaduais das Regiões Nordeste e Sudeste, além do Paraná e Distrito Federal. Também participaram representantes das secretarias municipais de saúde de Maceió, São Luís, João Pessoa e Sergipe.

Idosos apresentam 12 vezes mais risco de morrer de dengue

Durante o evento, o secretário Jarbas também alertou as autoridades para a necessidade de monitoramento da situação epidemiológica e reforço da preparação dos serviços de saúde, inclusive dos pequenos municípios, para evitar os casos graves e os óbitos, com a utilização do protocolo de tratamento elaborado pelo Ministério da Saúde.

Além disso, foi enfatizada a necessidade de que as secretarias estaduais também reforcem, junto aos prefeitos, a necessidade de intensificar as ações de mobilização comunitária visando à eliminação dos focos intradomiciliares; o trabalho dos agentes municipais de controle de endemias e, ainda, as ações de limpeza urbana e de fiscalização de borracharias, ferros-velhos e outros locais com possibilidade multiplicação dos criadouros do mosquito transmissor da doença.

Segundo o secretário, o trabalho dos prefeitos de execução das ações de combate à dengue, é fundamental para se evitar as epidemias, os casos graves e os óbitos. “A combinação do trabalho preventivo de cada família com as ações do Poder Público, é capaz de reduzir a população do Aedes aegypti. As pessoas devem redobrar os cuidados em suas casas, verificando a caixa d´água, vasilhames para o armazenamento de água, calhas, lixo e outros recipientes que acumulam água, como pratos de vasos para plantas, entre outros”, afirmou o secretário.

Idosos apresentam 12 vezes mais risco de morrer de dengue

Nos três primeiros meses deste ano, 11 estados brasileiros apresentaram alta incidência de dengue e concentraram 74,5% dos casos notificados ao Ministério da Saúde.  De 1º de janeiro a 30 de março, os estados de Rondônia,Acre, Amazonas, Tocantins, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiásregistraram índices que vão de 304.9 até 3.105 casos por 100 mil habitantes. O Ministério da Saúde considera três níveis de incidência de dengue: baixa (até 100 casos por 100 mil habitantes), média (de 101 a 300 casos) e alta (acima de 300). A média nacional é de 368.2 casos/100 mil habitantes.

Em números absolutos, os 11 estados registraram 532.107 casos suspeitos, o equivalente a 74,5% do total das notificações em todo o país, ou seja, 714.226. Do total de casos suspeitos notificados neste ano, 83.768 já foram descartados.  Vale destacar que as notificações em 2013 ainda são consideradas suspeitas, podendo ser descartados ou confirmados após a investigação pelas secretarias municipais de saúde. No ano passado, no mesmo período (1º de janeiro a 30 de março), foram 190.294 notificações.  Em 2011, os casos notificados foram 344.715 e, em 2010, de 501.806.

Embora o Brasil contabilize aumento nos casos suspeitos, foi registrada redução de 5% dos casos graves, se comparado ao mesmo período de 2012. No ano passado, ocorreram 1.488 casos graves e, neste ano, foram confirmados 1.417. Já no mesmo período de 2011, a redução foi 74% (5.361) e, em comparação com 2010, foi de 82% (7.804).   Com relação aos óbitos, foram confirmados 132 (entre 1º de janeiro a 30 de março) de 2013. Em 2012, foram 117 óbitos; 236 (2011) e 306 (2010), no mesmo período.

Nos últimos anos, o Ministério da Saúde destinou aos estados e municípios, de forma permanente, recursos para o financiamento das ações de vigilância, o que inclui o controle da dengue: R 1,34 bilhão em 2011; e R 173,3 milhões, efetuado em dezembro de 2012, para ações de qualificação das atividades de prevenção e controle da dengue, visando prevenir a intensificação da transmissão que sempre ocorre no verão. Em 2011, foram R$ 92,8 milhões para 1.159 municípios.

Idosos apresentam 12 vezes mais risco de morrer de dengue

O Ministério da Saúde também desenvolveu outras ações – como o aprimoramento da capacidade de alerta e resposta à dengue, por meio dos sistemas de vigilância e monitoramento dos municípios para detecção precoce de surtos – revisão e atualização dos planos de contingência e compra de estoque estratégico para apoio ao atendimento às vitimas nos estados e municípios. Foram enviados aos estados e municípios 240 mil frascos de soro fisiológico, 300 mil envelopes de sais de reidratação oral, 30 mil frascos de do medicamento Paracetamol gotas e 487.500 em comprimidos. Também foram adquiridos e distribuídos aos gestores locais estoque estratégico de inseticidas e larvicidas para controle do mosquito transmissor: 2.500 toneladas de larvicidas, 350 mil litros de inseticidas, 60 mil litros de solventes de inseticidas.

Em novembro do ano passado, o Ministério da Saúde lançou campanha de mobilização contra a dengue e intensificou a sua divulgação durante todo o período de maior ocorrência da dengue em 2013. Também foi oferecido aos profissionais de saúde ensino a distância em manejo clínico do paciente com dengue, por intermédio de curso promovido pela UNASUS, conhecido como Dengue em 15 minutos. Além disso, as secretarias de Atenção à Saúde e de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, vem prestando assistência técnica para organização da rede de serviços de saúde ao atendimento dos pacientes com a doença e apoio às atividades de prevenção e investigação dos óbitos suspeitos de dengue.

Leia também: Dengue

Fonte: Ministério da Saúde, 16.04.2013

EUA: descoberta de um gene que duplica o risco entre os negros

EUA: descoberta de um gene que duplica o risco entre os negrosWASHINGTON – Uma variedade de um gene desempenha um papel menor entre os brancos quase dobra o risco de desenvolver a doença de Alzheimer em afro-americanos. Isto é revelado em um estudo publicado no “Journal of the American Medical Association”.

“O gene ABCA7 revela um risco genético para doença de Alzheimer entre afro-americanos”, disse o Dr. Richard Mayeux, professor de neurologia na Faculdade de Medicina de Columbia, em Nova York, principal autor do trabalho.

“Até agora, os dados genéticos sobre Alzheimer neste grupo populacional foram muito limitados”, diz ele.

Este gene está envolvido na produção de colesterol e de lipídios, o que pode, portanto, significar que os desequilíbrios do metabolismo de gordura pode ser um fator que favorece mais o aparecimento da doença de Alzheimer em afro-americanos do que em brancos, revela os investigadores.

Na medida em que os desequilíbrios nos níveis de colesterol e de gordura são mais frequentes entre os afro-americanos, os tratamentos contra o colesterol podem reduzir o risco da doença de Alzheimer ou retardar o aparecimento da doença nesta população.

Este estudo incidiu sobre cerca de 6.000 negros e a doença de Alzheimer foi diagnosticada em cerca de 2000 deles. Os afro- americanos são mais afetadas com a forma tardia de Alzheimer do que os brancos, 90% de todos os casos de doença de Alzheimer – que afeta cerca de cinco milhões de americanos acima de 65 anos – ocorrem  com mais de 80 anos.

Criasaude, 15 de abril de 2013 – © spotmatikphoto – Fotolia.com

Comer peixe aumenta a expectativa de vida de idosos

Comer peixe aumenta a expectativa de vida de idososWASHINGTON – Pessoas com 65 anos ou mais com níveis de ômega-3 no sangue mais elevados vivem em média 2,2 anos a mais do que aqueles com níveis mais baixos, revela pesquisa. Esses ácidos graxos podem ser encontrados principalmente em certos peixes como o salmão.

Alguns idosos podem, portanto, reduzir o risco de mortalidade por qualquer causa em 27% e cerca de 35% quando falamos em mortes causadas por doença cardiovascular, estimam os pesquisadores de universidades americanas de Harvard (Massachusetts) e do Estado de Washington.

“O consumo de peixes ricos em ácidos graxos tem sido considerada como um alimento saudável, mas pouca pesquisa já haviam avaliado os efeitos benéficos do ômega-3 para a saúde de adultos mais velhos”, explica o Dr. Dariush Mozaffaris, professor adjunto de epidemiologia da faculdade de saúde pública da universidade de Harvard, coautor do estudo.

“Os resultados deste estudo confirmam a importância de níveis adequados de ômega-3 no sangue para a saúde cardiovascular e sugere que, mais tarde na vida, esses benefícios podem realmente aumentar o número de anos restantes de vida”, acrescenta.

Estudo de longo prazo

Os pesquisadores analisaram 16 anos de estatísticas, que envolveram cerca de 2.700 adultos com 65 anos ou mais nos Estados Unidos, os quais participaram de um estudo de longo prazo sobre a saúde cardiovascular, conduzido pelos Institutos Nacionais de Saúde.

Os participantes vieram de três estados (Carolina do Norte, Maryland e Pensilvânia) e que estavam geralmente em bom estado de saúde no início da pesquisa.

Os autores deste estudo procuraram esclarecer os efeitos dos ácidos graxos ômega-3 sobre a saúde, examinando biomarcadores no sangue de adultos que não tomavam suplementos de ômega-3 provenientes de óleo de peixe. Eles foram capazes de avaliar os potenciais efeitos do consumo regular de peixe sobre múltiplas causas de morte.

O estudo foi publicado na versão on-line do “Annals of Internal Medicine” em 1 de abril de 2013.

Criasaude, 08 de abril de 2013 – © JackF – Fotolia.com

Ministério da saúde lança software de controle de peso

Ministério da saúde lança software de controle de pesoBRASÍLIA – Na semana em que se comemora o dia do trabalhador, em 1º de maio, o Ministério da Saúde lança o Programa Peso Saudável, que visa estimular hábitos saudáveis nos locais de trabalho de instituições públicas e privadas. O ministério criou um software de automonitoramento do peso e recomendações práticas de alimentação e atividade física, que será disponibilizado gratuitamente a instituições públicas e privadas.

Nesta segunda-feira (29), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentou o aplicativo aos funcionários do Ministério da Saúde, no auditório do edifício sede do órgão. “Nós, trabalhadores da saúde, temos de ser protagonistas do que orientamos a sociedade a fazer em relação a hábitos saudáveis. Temos de dar o exemplo, começando em casa e no nosso trabalho. A gente quer que o Ministério da Saúde seja cada vez mais um local de vida saudável. Embora todo mundo trabalhe muito, pequenas mudanças no dia-a-dia faz com que a gente viva melhor”, afirmou o ministro.

Para ter acesso à tecnologia, as empresas devem aderir ao programa, se cadastrando por meio do link, que estará disponível para download a partir de 1º de maio. A partir daí, periodicamente será enviada mensagem ao e-mail de cada trabalhador, com um link de acesso rápido para registro de peso no software, onde ele registrará seu peso e ganhará, de volta, avaliação em forma de evolução gráfica, acompanhado de dicas de alimentação saudável e atividade física.

O monitoramento do peso entre os trabalhadores do Ministério da Saúde começou nesta segunda-feira (29), como experiência modelo para outras empresas. Locais de trabalho são apontados como estratégicos para ações de prevenção do ganho de peso, por isso o Plano de Enfrentamento às Doenças Crônicas Não Transmissíveis preveem ações desta natureza.

obesidade é um importante fator de risco para saúde e tem forte relação com altos níveis de gordura e açúcar no sangue, excesso de colesterol e casos de pré-diabetes. Pessoas obesas também têm maior chance de sofrer com doenças cardiovasculares, principalmente isquêmicas, tais como infarto, trombose, embolia e arteriosclerose, além de problemas ortopédicos, asma, apneia do sono, alguns tipos de câncer, esteatose hepática e distúrbios psicológicos.

Fonte: Ministério da Saúde, 29.04.2013

Ministério da saúde lança cartilha inédita para diagnóstico precoce do autismo

Ministério da saúde lança cartilha inédita para diagnóstico precoce do autismoBRASÍLIA – O Ministério da Saúde lança nesta terça-feira (02), Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a Diretriz de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA). A diretriz trará pela primeira vez uma tabela com indicadores do desenvolvimento infantil e sinais de alerta para que médicos do Sistema Único de Saúde possam fazer uma identificação precoce do autismo em crianças de até três anos.

“O tratamento precoce do TEA é muito importante no desenvolvimento da criança que possui autismo. Com isso é mais fácil encaminhá-la para os primeiros atendimentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Além da tabela, o Ministério irá disponibilizar para os profissionais de saúde instrumentos de uso livre (sem obrigatoriedade do pagamento de direitos autorais) para o rastreamento/triagem de indicadores de desenvolvimento que possam diagnosticar o TEA.

Tratamento – Após o diagnóstico do paciente e a comunicação à família, inicia-se a fase do tratamento e da habilitação/reabilitação nos pontos de atenção da Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência. O autismo implica em alterações de linguagem e de sociabilidade que afetam diretamente – com maior ou menor intensidade – grande parte dos casos. O paciente também pode sofrer limitação de suas capacidades funcionais e nas interações sociais, o que demanda cuidados específicos e singulares de acompanhamento médico, habilitação e reabilitação ao longo das diferentes fases da vida.

Ministério da saúde lança cartilha inédita para diagnóstico precoce do autismo

“A forma de tratamento, respeitando a singularidade e a especificidade de cada paciente, é fundamental para êxito do cuidado à pessoa que sofre de autismo. Essas diretrizes estão trazendo essa possibilidade”, diz o Secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães.

É exatamente o grau de intensidade do transtorno que irá definir o tratamento dos pacientes. Aqueles com menor intensidade deverão ser tratados nos Centros Especializados de Reabilitação (CER) do SUS. Hoje existem no País 22 CER em construção, 23 em habilitação e 11 convênios de qualificação para que entidades que já funcionam, passem a funcionar como CER.

Já os pacientes com uma intensidade maior do transtorno serão encaminhados para centros específicos que serão habilitados pelo Ministério da Saúde em todo País.

Os investimentos fazem parte do plano Viver Sem Limites, que apenas ano passado investiu R 1,4 bilhão em três anos.

A diretriz é resultado do esforço conjunto da sociedade civil e do governo brasileiro. Coordenado pelo Ministério da Saúde, um grupo de pesquisadores e especialistas e várias entidades, elaborou o material, oferecendo orientações relativas ao cuidado à saúde das Pessoas com Transtornos do Espectro do Autismo, no campo da habilitação/reabilitação na Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência. A diretriz será distribuída em todo Sistema Único de Saúde.

Fonte: Ministério da Saúde, 02.04.2013

Campanha de prevenção à aids adota tom sério

Campanha de prevenção à aids adota tom sérioBRASÍLIA – A campanha de prevenção às DST/aids do Ministério da Saúde, para o carnaval deste ano, tem como marca um tom mais sério em todo o seu conteúdo.  Com o enfoque,“A vida é melhor sem aids. Proteja-se. Use sempre a camisinha”,  a campanha pretende chamar a atenção para a diferença que faz o uso do preservativo na hora da relação. O público-alvo é a toda a população sexualmente ativa.

O lançamento aconteceu nessa quinta-feira (31), no Rio de Janeiro, com a presença de autoridades, atores, agentes comunitários de saúde e lideranças engajadas com a causa da prevenção de 16 favelas da capital carioca.

A abordagem da campanha dá ênfase a um novo conceito, a uma nova metodologia. “Estamos falando mais sério, mostrando que viver com aids, apesar de possível, não é fácil”, destaca o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.  Para o secretário, há uma tendência de distanciamento e de negação da população em relação à aids e a outras doenças sexualmente transmissíveis. Essa atitude, segundo ele, costuma afastar as pessoas de comportamentos seguros de prevenção.

O vídeo da campanha já está sendo exibido e a mensagem aborda a gravidade da doença. O filme mostra que a aids não é como gripe e queimadura de sol, que podem ser curados com tratamento médico. Os cuidados com a saúde, no caso do HIV, exigem acompanhamento pelo resto da vida. O protagonista do vídeo, Diego Calixto, é portador do vírus e descobriu sua sorologia há dois anos, ou seja, o fato é real.

Campanha de prevenção à aids adota tom sério

A campanha conta ainda com anúncios em outdoor, busdoor, taxidoor, esteiras de aeroportos, abrigos de ônibus e blimps, com o tema principal e a frase de apoio: “Proteja-se. Use sempre a camisinha”. Dois jingles de rádio também estão sendo veiculados, um em ritmo de frevo e outro, de samba.

O Ministério da Saúde também confeccionou a arte gráfica para abadás, adesivos, bandanas, bandeiras, camisetas, cartazes, dispensadores de camisinhas, estandartes, faixas, filipetas, flâmulas, folderes, garrafinhas, porta-documentos e ventarolas, todos disponíveis no site do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais para serem reproduzidos por estados e municípios.

Fique Sabendo – O governo federal também está incentivando a testagem nos estados e municípios, por meio da ação “Fique Sabendo” – estratégia de mobilização direcionada à ampliação do diagnóstico precoce de aids.  A meta é possibilitar às pessoas que vivem com HIV e não sabem disso, público estimado em 150 mil, façam o teste.  “O diagnóstico precoce, seguido do acesso a medicamentos antirretrovirais e do acompanhamento clínico adequado, são os grandes responsáveis pelo aumento da qualidade de vida dos portadores do HIV”, observa o diretor do Departamento, Dirceu Greco.

Campanha de prevenção à aids adota tom sério

Atento a isso, o Ministério da Saúde tem investido na ampliação do acesso à testagem. De 2005 – quando o teste rápido foi implementado no país – a 2012, houve aumento de 430% no número de testes ofertados (de 528 mil para 2,8 milhões). Com apenas uma gota de sangue, o resultado do teste sai em 30 minutos e a pessoa recebe aconselhamento antes e depois do exame.

O exame é 100% nacional desde 2008, produzido pela Biomanguinhos/Fiocruz e pela Universidade Federal do Espírito Santo. Nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs), a entrega do resultado é sigilosa e, caso o resultado final der positivo, a pessoa é encaminhada para tratamento nos serviços de referência.

Campanha de prevenção à aids adota tom sério

O Fique Sabendo atua em duas frentes: em Unidades Básicas de Saúde, CTAs e ambulatórios ou em locais como praças, feiras e eventos específicos. Além da realização de testes rápidos, o serviço distribui insumos para prevenção, como camisinhas, gel lubrificante e material informativo sobre HIV/aids, DSTs e hepatites virais.

Fonte: Ministério da Saúde, 04.02.2013

10 mitos e verdades sobre a vacinação

10 mitos e verdades sobre a vacinaçãoTodo mundo sabe da importância da vacinação na prevenção de doenças, muitas delas com resultados severos e que põe a vida do paciente em risco. Entretanto, há muitas dúvidas com relação à eficácia e segurança das vacinas. Elas são realmente capazes de evitar doenças? Quais os riscos associados à vacinação? As crianças podem desenvolver complicações se forem vacinadas muito cedo? Leia nossa lista de fatos sobre a vacinação.

1. Vacinas possuem graves efeitos colaterais e reações adversas a longo prazo. MITO. As vacinas hoje em dia são muito seguras e não apresentam risco para o paciente. Alguns poucos efeitos colaterais estão associados, como dor no local da injeção ou febre passageira.

2. Higiene e cuidados pessoais são suficientes para prevenir doenças. MITO. Embora melhores condições de higiene e sanitização sejam importantes, muitas doenças podem ser espalhadas independentemente do nível de higiene e limpeza. Nesses casos, as vacinas são extremamente importantes para interromper esse ciclo de transmissão.

3. Vacinas contra a gripe são desnecessárias, já que a doença não é grave. MITO. Agripe pode ser uma doença muito severa que põe em risco a vida do paciente. Mulheres grávidas, crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas como asma, devem se vacinar contra a gripe, uma vez que estão no grupo de risco para adquirir a doença.

4. Vacinas imunizam o corpo melhor que a própria doença. VERDADE. As vacinas interagem com o sistema imune, protegendo o corpo contra uma determinada doença sem, entretanto, causar os sintomas dela. Algumas doenças, como hepatite B e rubéolapodem causar graves consequências, como câncer de fígado e problemas congênitos.

5. Vacinas contém mercúrio. VERDADE. As vacinas contêm timerosal, que é um conservante à base de mercúrio. Entretanto, estudos indicam que esta forma do mercúrio não é nociva para o ser humano. Além disso, desde de 2001, o timerosal não esteve presente nas vacinas de crianças menores de 6 anos.

6. As vacinas causam autismo. MITO. Um estudo de 1998 alertou que poderia haver uma ligação entre a vacina MMR (saramporubéola e caxumba) e o autismo. Entretanto, estudos posteriores apontaram falhas no estudo de 1998 e este foi retirado da revista que foi publicado. Em 2010, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças publicou que é mais arriscado se o seu filho não for vacinado.

As vacinas causam autismo

7. As doses de reforço são dispensáveis. MITO. As doses de reforço são fundamentais na imunização de algumas doenças, como tétanopoliomielitecoqueluche e difteria. Consulte o calendário da sua cidade e veja quais são as recomendadas de acordo com a idade visitando nossa página de Vacinação.

8. Mulheres grávidas podem receber vacinas contra tétano. VERDADE. As mulheres grávidas podem e devem receber vacina contra tétano, para se protegerem e protegerem seus bebês. ATENÇÃO: Mulheres grávidas não podem receber algumas vacinas, como a vacina contra catapora.

9. A coadministração das vacinas contra difteria-tétano-coqueluche e poliomielite pode causar síndrome de morte súbita no bebê. MITO. Não há nenhuma correlação entre a administração conjunta dessas duas vacinas e a morte súbita na criança. De fato, essas vacinas são administradas quando a criança está propensa a sofrer dessa síndrome. Em outras palavras, a criança pode ter morte subida independentemente da vacina.

A coadministração das vacinas contra difteria-tétano-coqueluche e poliomielite pode causar síndrome de morte súbita no bebê

10. Uma vez que a doença é erradicada num país, a vacinação pode ser suspensa. MITO. A vacinação é importante para manter a doença longe da população e, mesmo que uma doença seja completamente erradicada, a prática continua sendo importante.

Para saber mais sobre a vacinação, tipos disponíveis e quem pode utilizar, entre em nossa página: Vacinação.

E você gostou dessas dicas ou tem mais alguma para sugerir? Deixe seu comentário logo abaixo nesta página. Sua opinião é muito importante!

Fonte (04/2013): http://www.who.int/features/qa/84/en/index.html

Curso atualização no manejo clínico da dengue

Este curso é resultado de uma parceria entre o Ministério da Saúde e a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). O objetivo da iniciativa é fazer com que médicos e enfermeiros da atenção básica e da urgência e emergência aprendam ou se aperfeiçoem no diagnóstico e tratamento da dengue. A expectativa é de que a capacitação dos profissionais, por meio de quatro casos clínicos que ocorrem comumente no dia a dia, possibilite uma redução ainda maior dos casos graves e da mortalidade pela doença.

Curso atualização no manejo clínico da dengue

Por meio do esforço das autoridades brasileiras e da sociedade civil para controlar a doença, o Brasil conseguiu reduzir em 28% o número de casos de dengue entre 2010 e 2011. Os registros e óbitos da doença também têm alcançado significativas quedas ao longo dos anos.

A redução sustentada no número de casos graves e óbitos se deve, principalmente, à organização da rede pública de saúde em todo o país, a ampliação no fluxo de atendimento e, sobretudo, ao diagnóstico precoce. Também se destaca como contribuição para esta redução, o esforço dos profissionais de saúde e as atividades de vigilância e controle do mosquito Aedes aegypti, realizadas pelos agentes de saúde e população, contribuindo dessa maneira na redução do impacto das epidemias de dengue.

Curso atualização no manejo clínico da dengue

Neste ano, o governo federal repassou a um conjunto de munícipios vulneráveis para ocorrência da doença, um adicional de recursos de R$ 92,8 milhões para ações de prevenção e controle.

O curso é composto por módulos, totalmente auto instrutivo, não há tutores, podendo ser feito diretamente pela internet. São quatro casos clínicos a serem solucionados pelos participantes. Cada caso deve demandar, em média, 15 minutos para ser completado, podendo estender-se de acordo com a necessidade de pesquisa dentro do conteúdo do curso.

A plataforma à distância é compatível com smartphones. Assim, o profissional de saúde poderá acessar o conteúdo via Ipad ou Iphone. Outra opção é efetuar o download do conteúdo e desenvolver o curso sem acesso à rede, por computador ou celular.

Médicos e enfermeiros podem ainda compartilhar experiências por meio de redes sociais, como o Facebook e, também, participar de enquetes e fórum de discussão promovidos na plataforma do curso. Outra ferramenta disponível é um aplicativo para o sistema Android que pode ser baixado no celular para guiar o profissional da saúde quando efetuar a classificação clínica da doença.

Nós acreditamos que esse curso será uma ferramenta adicional na qualificação de nossas equipes de médicos e enfermeiros da atenção básica e de urgência e emergência, pois oferecerá os conhecimentos necessários para manejar, diagnosticar e tratar os casos de dengue.

Bem vindos e bom curso!

Jarbas Barbosa

Secretário de Vigilância em Saúde – Ministério da Saúde

*O conteúdo do Curso é de responsabilidade da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS).

Quem pode se matricular?

Pré-requisitos: Profissional da saúde de nível superior com cadastro no CNES, ativo ou inativo, nas ocupações abaixo. São utilizados os códigos e denominações do Cadastro Brasileiro de Ocupações – CBO:

  • Assistente Social (251605)
  • Biólogos (2211XX)
  • Biomédicos (2212XX)
  • Profissionais da Educação Física (2241XX)
  • Enfermeiros (2235XX)
  • Farmacêuticos (2234XX)
  • Fisioterapeutas (2236XX)
  • Fonoaudiólogos (2238XX)
  • Médicos Clínicos (2251XX)
  • Médicos em Especialidades Cirúrgicas (2252XX)
  • Médicos em Medicina Diagnóstica e Terapêutica (2253XX)
  • Médico Veterinário (223305)
  • Nutricionistas (2237XX)
  • Cirurgiões-Dentistas (2232XX)
  • Psicólogos e Psicanalistas (2515XX)
  • Terapeutas Ocupacionais (2239XX)

Se você não se inserir nesse perfil, poderá acessar o curso como visitante e ter acesso aos seus materiais na íntegra, ainda que essa modalidade não possibilite o recebimento da declaração de conclusão online.

Curso atualização no manejo clínico da dengue

Como fazer a matrícula?

Para efetivar a matrícula são necessários dois passos:

1) Efetuar registro no Cadastro Nacional de Profissionais de Saúde

Caso ainda não seja registrado no Cadastro Nacional de Profissionais de Saúde (CNPS), você deve efetuar o registro, de acordo com as instruções contidas no link abaixo. Caso já tenha realizado o cadastro anteriormente, siga para o passo 2.

2) Matrícula no Curso

O processo de matrícula verificará seus dados de ocupação na Plataforma Arouca, conforme as regras de matrícula definidas para o curso.

Todos os dados devem estar preenchidos e corretos, caso encontre alguma dificuldade, entre em contato utilizando nossoSistema de Suporte Técnico.

Curso atualização no manejo clínico da dengue

Como obter a declaração de conclusão?

Para receber a declaração de conclusão online é necessário:

  • Estar matriculado no curso;
  • Completar as atividades propostas nos quatro primeiros casos clínicos;

· Concluir os quatro casos em um prazo máximo de 2 meses após a efetivação da matrícula.

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Fonte: Ministério da Saúde, 25.03.2013

Mesmo com o ganho de peso, parar de fumar é benéfico

Mesmo com o ganho de peso, parar de fumar é benéficoLAUSANNE / WASHINGTON – Parar de fumar reduz o risco de doenças cardiovasculares, apesar do ganho de peso, que muitas vezes ocorre. Isto é o que mostra um estudo realizado por pesquisadores de Lausanne (Suíça) e americanos, publicado quarta-feira (13) no “Journal of American Medical Association” (JAMA).

Participantes não diabéticos que deixaram de fumar reduziram em 53% o risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral em comparação aos fumantes, mesmo ganhando peso, de acordo com pesquisa realizada pelo Dr. Carole Clair, da universidade médica policlínica UNIL / CHUV, com colegas de Boston.

O trabalho se concentrou em uma coorte de 3.251 pacientes americanos acompanhados durante 25 anos, de 1984 a 2011. Aqueles que deixaram de fumar ganharam em média de 2,7 a 3,6Kg durante o estudo. Os pesquisadores encontraram uma diminuição do risco cardiovascular em pacientes diabéticos, mas não foi estatisticamente significativa.

O tabaco é a principal causa de morte evitável nos Estados Unidos e um grande risco para a doença cardiovascular, acrescentam os pesquisadores.

Ganho de peso

Se parar de fumar reduz claramente o risco, também leva ao ganho de peso que é a principal preocupação dos fumantes, observando que o excesso de peso é um fator de risco para doença cardiovascular.

Na América do Norte, aqueles que deixam de fumar ganham em média de três a seis quilos durante os primeiros seis meses. Este excesso de peso persistir durante algum tempo. Para os diabéticos, o ganho de peso pode ter consequências potencialmente negativas, especialmente para aqueles controlam mal a sua doença e que apresentam um aumento do risco de agravamento e mortalidade.

Criasaude, 25 de março de 2013 – © Doruk Sikman – Fotolia.com