Dor nas costas
Resumo sobre dor nas costas
A dor nas costas é uma das doenças mais frequentes na população mundial. Estima-se que 80% das pessoas sofrerão de algum tipo de dor nas costas durante a vida. Ela normalmente atinge a região inferior das costas, denominando-se lombalgia, mas também pode acometer a região cervical e torácica.
No Brasil, cerca de 36% da população sofre de dor nas costas. Ela é mais comum após os 40 anos, mas pode atingir qualquer indivíduo em qualquer idade, sendo rara na infância.
É difícil identificar a causa exata da dor nas costas, pois a estrutura da coluna vertebral é complexa. São inúmeras as causas de dores nas costas podendo ser desde desvios posturais, exercícios mal executados, problemas musculares e em nervos e até mesmo metástase óssea de alguns tumores.
Alguns grupos de risco para dores nas costas são: mulheres, idosos, obesos, sedentários e fumantes.
Os sintomas são claros e caracterizam-se por dores nas regiões das costas, podendo ter redução da flexibilidade e rigidez da coluna. Normalmente o diagnóstico é simples, feito diretamente pelo médico. Entretanto, em alguns casos, o profissional da saúde pode requerer exames mais específicos para investigar a fundo as causas das dores. A base das costas (região lombar) é muitas vezes o lugar mais doloroso, pois é aí que a coluna suporta mais peso.
As dores nas costas podem reduzir as atividades diárias do paciente, sendo constantemente uma das causas de reclassificação profissional.
Os tratamentos podem ser feitos à base de medicamentos (como antiinflamatórios, corticóides, miorrelaxantes e opióides), fisioterapia e exercicios físicos, cirurgia ou tratamentos alternativos. Plantas como o salgueiro-branco e a arnica e também a homeopatia são indicadas. Os pacientes não devem se automedicar, mas procurar assistência adequada, pois muitos medicamentos analgésicos causam severos efeitos colaterais.
É importante que o paciente controle sempre o seu peso, mantenha uma boa postura, evite fumar, tenha hábitos saudáveis de vida e pratique esportes. Essas medidas auxiliam no tratamento e previnem o aparecimento de novas dores. É sempre importante que o paciente com dores nas costas procure um médico, para que ele possa fazer o diagnóstico adequado e indicar o melhor tratamento.
Notícias : Estudo diz que paracetamol não é eficaz na dor lombar aguda
Definição
A dor nas costas, também conhecida como dorsalgia, é uma afecção dolorosa que afeta principalmente a região lombar (parte inferior das costas). Nesse caso, falamos mais precisamente de lombalgia, mas a dor nas costas pode atingir também as regiões cervicais (alto das costas) e torácicas (meio das costas).
No sentido estrito não se trata de uma doença, mas sim de um sintoma proveniente do sistema locomotor, como problemas nervosos, musculares, catilaginosos, de disco vertebral ou de osteoartrite.
As dores nas costas raramente são muito graves e se resolvem quase sempre após alguns dias mediante o uso de medicamentos ou outros tratamentos. É importante diferenciar a dor nas costas da hérnia de disco, que é uma doença específica que surge quando os elementos moles da coluna (discos vertebrais, nervos) são pressionados por má postura, sobrecarga, fraqueza muscular, etc.
Causa de invalidez
Na maioria dos países do mundo, a dor nas costas é a principal causa de invalidez, conforme observado no jornal inglês de referência The Economist, em uma edição publicada em janeiro de 2020. A dor nas costas tem sua principal origem na forma de trabalho na Europa e nos Estados Unidos e é parcialmente responsável pela “crise dos opióides”, com o vício de muitos americanos na década de 2010, segundo o The Economist.
Epidemiologia
A dor nas costas é considerada a doença crônica mais comum entre os brasileiros, atingindo cerca de 36% da população, segundo dados da Escola Nacional de Saúde Pública. Desses, cerca de 68% buscam tratamento. Esse tipo de dor pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais raro na infância e mais comum após os 40 anos.Em jovens e adolescentes, a incidência de dor nas costas têm aumentado devido a erros posturais, obesidade, sedentarismo etc.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que mais de 80% da população mundial sofrerá ao menos um episódio de dor nas costas durante a vida e que, nesse exato momento, pelo menos 50% das pessoas estão com algum tipo de dor nas costas. Segundo pesquisas, essa é a primeira causa de consulta médica. Dores na coluna apenas perdem para dores de cabeça, segundo dados de estudos mundiais.
É importante sempre estar alerta às dores nas costas, pois, segundo os médicos, a porcentagem das pessoas que buscam tratamento é pequena e as dores nas costas podem esconder alguma doença mais grave em alguns casos, com câncer ou tuberculose.
Idade
A dor crônica nas costas afeta geralmente pela primeira vez pessoas de meia idade (cerca de 40 anos).
Custos
Para curar as dores nas costas e também as dores na nuca, os americanos gastam a cada ano cerca de 88 bilhões de dólares (USD), de acordo com uma edição da revista britânica The Economist publicada em janeiro de 2020. Para comparação, os custos anuais do tratamento do câncer são cerca de 115 bilhões de dólares (USD).
Causas
Notas:
Em cerca de 85% dos casos, a dor nas costas não tem uma causa específica claramente identificável pelo médico, como um acidente. Esse tipo de dor nas costas é justamente descrita como “inespecífica” (em inglês, non-specific). Em outras palavras, essas dores nas costas não têm uma origem física clara, o que também abre portas para uma causa mais psicológica da doença, o conceito de doença psicossomática.
A dor nas costas é uma doença complexa da qual ainda desconhecemos todas as causas. Há inúmeros fatores que podem desencadear essas os sintomas:
– Problemas musculares (por exemplo, contratura muscular, estiramento de músculos)
– Má posição ou erros de postura do dia-a-dia
– Desvios posturais, como lordose cervical, lordose lombar e cifose dorsal
– Falsos movimentos
– Problemas psicológicos como o estresse ou um choque psicológico. O estresse pode ser uma causa de dor nas costas com um claro fator psicossomático, como por exemplo, um casamento problemático ou um período de desemprego.
– Artose (na região da cartilagem)
– Artrite
– Gravidez (por causa do ganho de peso)
– Lesões de disco intervertebral
– Metástase (em caso de câncer)
– Tuberculose, sobretudo óssea
– Obesidade e sedentarismo
– Quedas, acidentes e fraturas
– Problemas congênitos, como escolioses
– Irregularidades na composição na estrutura da coluna
– Exercícios físicos mal feitos
– Um aneurisma da aorta abdominal.
Uma condição particularmente rara, mas que merece atenção, é a chamada “Síndrome da Cauda Equina”. Essa é uma condição neurológica que afeta nervos que enviam informações para as regiões inferiores do corpo (região lombar e pernas) e pode estar relacionada com dor nas costas. Além disso, infecções da coluna espinhal, embora raras também, podem gerar dor, normalmente acompanhada de febre.
Um recente estudo conduzido pelo Instituto de Bioengenharia da Catalunha relacionou a dor nas costas com a falta de nutrientes na coluna. Um desses nutrientes é a glicose. O excesso de pressão nos discos articulares da coluna reduz a quantidade de glicose e eleva a de ácido lático, que interrompe a nutrição das células e começa o processo degenerativo, ocasionando dor.
Grupos de risco
Embora a dor nas costas possa atingir qualquer indivíduo em qualquer idade, alguns grupos são mais propensos a desenvolver esse tipo de condição. Alguns fatores de risco podem aumentar as chances de dores nas costas:
– Pessoas que exercem trabalhos físicos extenuantes ou que manipulam cargas muito pesadas.
– Idade: normalmente pessoas de idade avançada têm mais chances de desenvolvimento de dores nas costas. Isso é devido a um desgaste natural dos elementos da coluna (ossos e cartilagens), tornando mais propensa a aparição de dores.
– Tabagismo: dados publicados no periódico American Journal of Medicine aponta que fumantes, sobretudo os mais jovens, são mais propensos a apresentarem dores lombares. Embora as causas não estejam completamente elucidadas, acredita-se que haja uma diminuição do fluxo de sangue para a espinha, além de um aumento no risco de osteoporose e um aumento na circulação de substâncias que causam dor no organismo do fumante.
– Mulheres podem apresentar mais dores nas costas devido aos hormônios femininos, principalmente o estrógeno. Além disso, mulheres após a menopausa têm mais risco de desenvolverem osteoporose, que é um dos fatores que causa dor nas costas.
– Obesidade: pessoas obesas têm risco aumentado devido ao sobrepeso que está sobre a coluna.
– Sedentarismo: pessoas sedentárias e que não têm a musculatura das costas fortalecidas têm mais chances de sofrerem de dores nas costas.
– Estresse: pessoas estressadas e muito ansiosas sofrem mais de dores nas costas. O estresse causa a liberação de hormônios que aumentam a percepção à dor, além disso, causa tensão muscular. A tensão muscular causa redução da circulação sanguínea e, consequentemente, resíduos ácidos não são retirados do local. Esse acumulo causa a dor e incômodo.
Sintomas
Os sintomas da dor nas costas são em geral:
– Dores musculares na região das costas
– Rigidez da coluna
– Dor persistente após um longo período levantado ou sentado, após execução de exercício físico ou manipulação de cargas pesadas
– Flexibilidade reduzida
– Incapacidade de manter a coluna reta
– Sensação de “estalo” nas costas
Em alguns casos, dor nas costas pode se irradiar para outras regiões, como coxas e pernas. Nessa situação, a causa mais comum é compressão do nervo que pode estar associada à hérnia de disco.
Os sintomas da dor nas costas podem ser agudos (presente por menos de 4-6 semanas) ou crônicos (superior a 6 semanas). As dores crônicas são mais raras e, nesses casos, um médico deve ser consultado.
A maior parte das dores nas costas são resolvidas naturalmente em 4 a 6 semanas.
Diagnóstico
Normalmente não são necessários testes específicos para se diagnosticar dor nas costas. O médico pode examinar o paciente e verificar se há alguma irregularidade com a coluna. Caso haja suspeita de alguma doença mais grave, exames de sangue e urina podem ser necessários para comprovar se há ou não algum outro fator que cause a doença (como infecções).
Exames de imagem, como raio-X auxiliam na visualização da coluna e permite que o médico avalie se há alguma alteração nas estruturas ósseas, como fraturas, deslocamentos, hérnias etc. A ressonância nuclear magnética e tomografia computadorizada permite analisar tendões, músculos, nervos, ligamentos e discos vertebrais.
O escaneamento ósseo permite que o médico veja se há tumores provenientes de metástases ou fraturas devido à osteoporose. A eletromiografia é um exame dos nervos cujos resultados mostram se há compressão de nervos devido a hérnias ou outros fatores.
Complicações
Pessoas com dores crônicas nas costas têm suas atividades diárias limitadas, sendo esse um dos fatores de reclassificação profissional. Isso pode gerar no paciente sentimentos de infelicidade e frustração uma vez que, em muitos casos, ele não consegue mais exercer normalmente suas atividades diárias.
Pacientes crônicos podem ainda apresentar alterações posturais, degeneração de discos vertebrais ou ainda fibromialgia.
Tratamentos
Dependendo do tipo de dor nas costas e da intensidade, o médico pode adotar algum tratamento específico.
Tratamento medicamentoso
– Antiiflamatórios não esteroidais (AINEs): por exemplo à base de diclofenaco, de ibuprofeno e de ácido acetilsalicílico. Esses medicamentos estão disponíveis na forma de cápsulas, comprimidos e até em cremes e géis para massagens.Não hesite em tomar comprimidos e utilizar um creme ao mesmo tempo, isso permite acalmar mais rapidamente a dor. Um efeito colateral desses medicamentos é queimação no estômago. Se isso acontecer, converse com o seu médico para que ele possa lhe prescrever um antiácido (como o omeprazol) ou reduzir a dose do medicamento.
– Paracetamol, a ser tomado em forma de comprimidos, principalmente contra a dor ou em caso de artrose.
Atenção, de acordo com um estudo australiano publicado em julho de 2014, no jornal de referência The Lancet, tomarparacetamol para lombalgia aguda não é mais eficaz do que o placebo. Ler : Estudo diz que paracetamol não é eficaz na dor lombar aguda
– Medicamentos analgésicos mais potentes que os AINEs, como derivados de corticóides a serem tomados por via oral, emplastros ou por via injetável. Outra classe de medicamentos para dor são os opióides (codeína, hidrocodona, tramadol). Estes devem ser utilizados por um período curto de tempo e sob supervisão médica.
– Miorrelaxantes. Estes podem ser recomendados por médicos, principalmente em caso de dores cervicais (torcicolo). Atenção, esses medicamentos exercem um efeito sonífero, portanto evite dirigir se tomá-los.
– Doses baixas de antidepressivos, principalmente os tricíclicos como a amitriptilina, têm mostrado serem eficazes nas dores crônicas independentemente do seu efeito na depressão.
Fisioterapia e exercícios físicos
O fisioterapeuta pode aplicar uma série de tratamentos e técnicas no paciente com dor nas costas, como calor, frio, estimulação elétrica e técnicas de relaxamento muscular. Exercícios físicos também ajudam nos sintomas, uma vez que fortalece a musculatura, aumentam a flexibilidade e regulam a postura.
Um tratamento relativamente novo é a radiofreqüência pulsada, que é dito ter bons resultados na dor nas costas e também nas hérnias de disco. Consiste-se no uso de ondas de radio para criar atrito molecular e calor controlado.
Outra abordagem é o uso de uma máquina de descompressão da coluna. Uma cinta é acoplada ao paciente e proporciona tração na região da coluna, levando à descompressão dos discos vertebrais.
Cirurgia
Em alguns casos os pacientes podem necessitar de cirurgia, como em casos em que há compressão de nervos ou problemas anatômicos. Os tipos de cirurgia envolvem:
– Fusão de vértebras para eliminar a dor, que pode ser feito através pinos de metal.
– Remoção parcial de um disco vertebral, principalmente em casos de compressão de nervos.
– Remoção parcial de uma vértebra, quando também há casos de compressão de estruturas moles da coluna.
Dentre os métodos cirúrgicos existe e a estimulação medular, feita através de eletrodos inseridos na região posterior da medula espinhal. O mecanismo de analgesia parece ocorrer principalmente por inibição dos impulsos nervosos e é principalmente aplicado na dor neuropática.
Nota crítica sobre a cirurgia
A cirurgia raramente é recomendada porque geralmente é ineficaz e cara, de acordo com um artigo do The Economist publicado em janeiro de 2020.
Nota geral sobre os tratamentos
De acordo com um artigo do The Economist publicado em janeiro de 2020, os médicos frequentemente prescrevem analgésicos. Eles também realizam muitas cirurgias. No entanto, com relativa frequência, os medicamentos e cirurgias não aliviam dores nas costas a longo prazo. No entanto, para a maioria das dores nas costas, o tratamento ideal não é médico (medicamentos, cirurgia), baseia-se, por exemplo, em exercícios de alongamento ou na prática de exercícios físicos regulares. Trata-se também de ser paciente para diminuir a dor.
Os médicos também realizam muitas ressonâncias magnéticas desnecessárias, o que leva a cirurgias desnecessárias, de acordo com o The Economist.
Terapias alternativas
Hoje em dia, diversas terapias alternativas estão disponíveis. Massagens, acupunturas e quiropraxia são tratamentos complementares e auxiliares para pacientes com desordens neuromusculares.
Técnicas de relaxamento, yoga e terapia cognitiva também ajudam o paciente, sobretudo nos casos em que a dor nas costas tem fundo emocional.
Para as dores nas costas crônicas, é importante consultarum médico, pois ele dispõe de diversos tratamentos e adaptará a terapia em função da causa.
Leia abaixo a entrevista sobre o tratamento não cirurgico para dor nas costas e outros prroblemas de coluna:
Fitoterapia
As plantas medicinais seguintes mostraram-se eficientes para tratar e apaziguar as dores nas costas.
– arnica, a ser utilizada em forma de pomada.
-a pimenta malagueta, a ser utilizada em forma de pomada ou emplastro (parece ser muito eficaz).
-o salgueiro-branco, graças a um composto antiinflamatório, a ser tomado em forma de comprimidos ou cápsulas.
– a garra-do-diabo, a ser tomada em forma de comprimidos.
Dicas
– Em caso de dor nas costas, não hesite em adotar tratamentos alternativos para complementar a terapia clássica ou a fitoterapia. Você pode consultar um osteopata, fazer massagens, yoga, alongamento ou ainda acupuntura (útil em caso de dores). Esses métodos ou técnicas podem ajudar no estresse, uma possível causa de dor nas costas (veja também em Causas acima). A psicoterapia também pode ser eficaz no combate ao estresse.
– Mantenha uma postura correta. Evite ficar muito tempo deitado ou sentado em posições desconfortáveis. Converse com o médico e veja quais as melhores posições para você realizar suas atividades do dia-a-dia. Muitas horas na mesma posição podem agravar os sintomas. Tenha sempre um profissional de educação física monitorando seus exercícios.
– Se você precisa se exercitar para melhorar as dores nas costas comece com atividades leves e vá aumentando a intensidade conforme o seu ritmo.
– Procure sempre um médico se você possui dor nas costas. Ela pode ser decorrente de um problema simples, como postural ou maneira de dormir, mas também pode esconder algo mais grave. Não hesite em conversar com um especialista sobre o assunto.
– Se você já possui casos de dor nas costas, evite atividades pesadas e impactantes, como carregar pesos ou corrida. Se o seu emprego exige isso, converse com pessoas que possam te ajudar a exercer esse tipo de atividade.
– Execute movimentos e exercícios físicos de maneira correta. A má prática de exercícios físicos pode agravar os sintomas.
Frio e quente no caso de dor nas costas
– Aplicar compressa fria para aliviar a dor. O frio reduz a inflamação e atua como um anestésico local. Use bolsas frias (Cold Pack), disponível em farmácias. É aconselhável usar frio no início da inflamação e da dor. Aplicar por exemplo, durante 15 minutos a cada três horas. Evitar a aplicação de frio diretamente sobre a pele, utilize uma pequena bolsa de tecido para evitar o contacto direto entre a pele e a bolsa gelada.
– Alguns dias após o início da inflamação e principalmente de dor nas costas, é possível utilizar o calor para melhorar sintomas como a dor, calor melhora a circulação sanguínea. Use bolsas quentes (hot pack) disponível nas farmácias. Aplicar por 15-20 minutos várias vezes ao dia e evite a aplicação de bolsas muito quentes. Também é possível continuar a aplicação da bolsa fria, alternando com a quente, por exemplo.
Prevenção
– Quando carregar objetos pesados fique com a coluna endireitada e dobre sempre os joelhos.
– Se trabalhar em um escritório, por exemplo, procure mudar freqüentemente de posição, pois manter sempre a mesma posição não é bom para as costas. É também aconselhado se levantar regularmente.
– Ajuste sua mesa de trabalho para que ela fique numa altura confortável, de maneira que você não fique com os braços e pescoço esticados ou muito encolhidos.
– Controle o estresse e a ansiedade.
– Evite fumar.
– Faça alongamentos constantemente. Pergunte a um profissional capacitado qual a melhor maneira de fazê-los.
– Durma em um bom colchão, com um bom travesseiro e um bom sommier de acordo com o seu caso (converse com o médico para saber se é melhor duro ou macio).
– Utilize calçados confortáveis que estejam firmes nos pés.
– Controle o seu peso.
– Você pode utilizar um cinto lombar, isso permite aliviar a dor nas costas.
– Pratique esportes regularmente (como musculação, caminhada, bicicleta, hidroginástica ou natação). O esporte é um excelente aliado em casos de dores nas costas. Na verdade, a prática de esportes ou exercícios fortalece a musculatura e exerce um efeito preventivo contra essa afecção.
Em estudos recentes, realizados na Dinamarca, Finlândia e Irã, pesquisadores relacionaram a dor nas costas com a baixa resistência muscular da coluna. Os estudos sugerem que exercícios sejam feitos para o tronco, com mais repetições e menos carga. Isso inclui exercícios para as costas e abdominais, com a finalidade de fortalecer os músculos e aumentar sua resistência.
– Faça alongamentos, se possível faça esses exercícios de alongamento durante 15 minutos por dia.
Fontes e referências:
Mayo Clinic, The Economist
Update:
24.03.2020
Redação:
Xavier Gruffat (farmacêutico)