SÃO PAULO – O inverno é caracterizado por ser a estação mais fria do ano e todo esse frio vem normalmente acompanhado por uma estiagem nas chuvas. O tempo seco pode prejudicar as mucosas e também ressecar a pele e o cabelo. É comum a pessoa apresentar rachaduras nos lábios e pés, fios de cabelos opacos e couro cabeludo sujo devido às poucas lavagens. Entretanto, com essas nossas dicas de beleza você poderá manter o corpo saudável e bonito durante toda a estação.
1. Hidrate-se constantemente. O inverno (no Brasil) é uma estação muito seca, fria e normalmente esquecemos de beber água ou outros líquidos frios. Tente sempre se hidratar com sucos, chás e sopas. O ideal é que se beba cerca de 2 litros de água por dia.
2. Use hidratantes para o corpo. Eles ajudam a manter a umidade e evita que a pele perca umidade para o ambiente. Ela pode ser feita todo dia e além dos cremes hidratantes você também pode usar óleos pós-banho. ATENÇÃO: normalmente os hidratantes para o corpo são diferentes dos hidratantes faciais. Veja a indicação de cada um no rótulo.
3. Tome banho todos os dias. Por mais que o inverno seja uma estação fria, é importante lavar-se diariamente. Dê atenção especial ao cabelo. No inverno, o uso de tocas e bonés aumenta o que faz com que os cabelos fiquem mais oleosos e sujos. Lave-os com um xampu de uso diário de sua preferência.
4. Hidrate os cabelos regularmente. Use bons cremes e máscaras de hidratação para manter os fios sedosos, brilhantes e saudáveis.
5. Proteja os lábios com manteiga de cacau ou batom. Os lábios são constituídos por uma pele muito fina que perde umidade facilmente. A camada de batom ou manteiga de cacau evita que essa umidade seja perdida.
6. Umedeça os ambientes. Evite ficar em ambientes com ar condicionado. Umedeça uma toalha e ponha na cabeceira da cama ou tenha uma vasilha com água em cada ambiente. Umidificadores de ar também ajudam muito.
7. Evite tomar banhos muito quentes. Além de fazer mal para a pele e cabelo, o vapor mal seco pode se acumular no corpo e propiciar o aparecimento de micoses. No inverno, a incidência de micoses aumenta principalmente pelo acúmulo de vapor/suor e pela pouca quantidade de banhos tomados.
8. Evite usar sapatos fechados o tempo todo. Mesmo no frio, deixe os seus pés respirarem quando estiver em casa. O uso de calçados fechados aumenta a chance de aparecimento de micoses e problemas nas unhas.
9. Hidrate muito as mãos. Elas normalmente ficam muito expostas e perdem muita umidade. Use cremes específicos ou luvas de silicone para manter as mãos sempre macias.
10. Pratique exercícios físicos. No inverno é quando consumimos mais calorias para manter o corpo aquecido. Devido a isso, é importante manter as atividades físicas mesmo no frio.
SAN FRANCISCO – Algumas pesquisas mostraram que beber álcool com moderação, ou seja, no máximo 2 copos de bebida alcoólica ao dia para um homem e 1 copo para 1 mulher, pode ser algo benéfico para a saúde, particularmente na prevenção de doenças cardiovasculares como o infarto. Entretanto, um recente estudo que analisou milhares de hospitalizações no Texas mostrou que a situação aparenta ser mais complexa, pois o álcool estaria associado a um aumento significativo da fibrilação auricular, um distúrbio no ritmo cardíaco. Um médico que aconselha ao seu paciente beber uma taça vinho por dia deveria talvez rever a sua opinião ou ao menos adaptá-la a cada pessoa.
O álcool é proibido em algumas regiões dos Estados Unidos
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em São Francisco (UCSF), examinaram dados provenientes de pessoas hospitalizadas no Texas. Neste grande Estado do Sul dos Estados Unidos, em sua maioria conservador, existem alguns Condados (counties em inglês) que até hoje interditam o álcool, embora haja tendência à sua paulatina diminuição. Um Condado é uma jurisdição nos Estados Unidos que se, para simplificar, assemelha-se a um município. Os Condados que proíbem o álcool equivalem a um vestígio da proibição, instaurada nos anos 1920 e 1930 nos Estados Unidos. O Texas reúne 254 Condados, ou seja, pouco menos de 10% de todos os Condados dos Estados Unidos. No momento da realização da pesquisa, 29 Condados proibiam a venda de álcool e 7 passaram da interdição à legalização da venda.
Mais casos de fibrilação auricular
Comparando os diferentes Condados, os pesquisadores californianos realizaram interessantes descobertas. Eles notaram que os Condados em que o álcool estava facilmente disponível apresentavam mais casos de fibrilação auricular, por volta de 5% a mais, porém, menos casos de infarto do miocárdio e de insuficiência cardíaca. No detalhamento, os Condados “alcoolizados” apresentavam 17% a menos de infarto do miocárdio que os Condados “abstêmios”.
Amplo estudo
Para chegar a estas conclusões, os cientistas efetuaram um estudo de coorte observacional, baseando-se nas vendas de álcool, permitidas ou ilegais, em alguns Condados do Texas. Foram analisados, os dados de mais de 1.100.000 pacientes com idade de 21 anos ou mais, residentes quer seja em um Condado no qual o álcool era autorizado ou em outro em que era proibido, pacientes estes que deram entrada em um hospital do Texas entre 2005 e 2010. A identificação baseou-se no banco de dados Texas Inpatient Research Data File.
Distúrbios hepáticos
Sem surpresa, numerosíssimas pesquisas já mostram que nos Condados em que o álcool estava com a venda liberada os pesquisadores observaram um número superior de casos de doenças hepáticas e de problemas associados ao álcool, em comparação com os Condados ditos “abstêmios” (com proibição do álcool).
Conselhos personalizados
Segundo Gregory Marcus, professor associado na UCSF e principal autor da pesquisa, ao se expressar no jornal americano de referência The Wall Street Journal, na edição de 21 de junho de 2016: “Não é simples saber se o álcool (N.R.: em quantidade razoável) é bom ou nocivo”. Isso depende de cada indivíduo”.
O professor de São Francisco estima que o futuro provavelmente consistirá em uma avaliação do risco genético para cada pessoa, a fim de se saber se uma quantidade de álcool, até mesmo moderada, poderá se mostrar benéfica ou não, notadamente no tocante à saúde cardíaca.
Todavia, o estudo apresenta certas limitações, pois os pesquisadores não lograram determinar a partir de qual quantidade de álcool ocorreria o aumento do risco de fibrilação auricular. Além disso, como este trabalho foi de cunho observacional, existem por definição certas limitações. Entretanto, como a pesquisa envolveu mais de um milhão de pessoas, trata-se de um estudo significativo e capaz de fazer com que a ciência evolua.
Este estudo foi publicado na revista especializada BMJ, em 14 de junho de 2016.
A ser retido deste estudo:
– Ao analisar diferentes Condados do Texas, os pesquisadores notaram que os Condados em o álcool estava legalizado apresentavam mais casos de fibrilação auricular, da ordem de 5%, mas menos casos de infarto do miocárdio (menos 17%) e de insuficiência cardíaca, comparativamente aos Condados em que o álcool estava banido.
30 de junho de 2016. Por Xavier Gruffat (Farmacêutico formado na. EPF Zurique – ETH, dipl. MBA FIA/USP). Fontes: Resumo da pesquisa do BMJ (http://www.bmj.com/content/353/bmj.i2714), The Wall Street Journal (edição de 21 de junho de 2016), Wikipedia.org (artigo sobre os Condados dos Estados Unidos). Créditos fotográficos: Fotolia.com, Creapharma.ch
BRASILIA – Em 2016 o Brasil já registrou 1102 mortes por complicações de gripe na semana epidemiológica 23 do ano, das quais 1002 estão relacionadas ao vírus da gripe A H1N1.
Mais 11%
Em relação a semana anterior houve um aumento de 11.0%, com mais 124 mortes. A semana passado o aumento era de 15.0% em relação a 2 semanas atrás. Os dados são de boletim atualizado do Ministério da Saúde.
A maioria dos casos foi registrada na região Sudeste com 596 óbitos, ou seja 54% do total de óbitos no Brasil.
A região com menor número de casos é o Norte com 29 mortes registradas.
O estado de São Paulo registrou 472 mortos e concentra 43.0% dos registros no Brasil.
Sintomas
Influenza, comumente conhecida como gripe, é uma doença viral febril, aguda, geralmente benigna e autolimitada. Frequentemente é caracterizada por início abrupto dos sintomas, incluindo febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, mialgia e anorexia, assim como sintomas respiratórios com tosse seca, dor de garganta e coriza.
Os vírus influenza são transmitidos facilmente por aerossóis produzidos por pessoas infectadas ao tossir ou espirrar. Existem 3 tipos de vírus influenza: A, B e C. O vírus influenza C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possuiimpacto na saúde pública e não está relacionado com epidemias. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.
Vacinação
A vacina da campanha de 2016 é trivalente e protege contra os tipos de vírus A (H1N1), A(H3N2) e Influenza B, que são os de maior importância epidemiológica, de acordo com a própria OMS.
BRASILIA – Em 2016 o Brasil já registrou 978 mortes por complicações de gripe na semana epidemiológica 22 do ano, das quais 885 estão relacionadas ao vírus da gripe A H1N1.
Mais 15%
Em relação a semana anterior houve um aumento de 15,0%, com mais 147 mortes. A semana passado o aumento era de 11,0% em relação a 2 semanas atrás. Os dados são do Ministério da Saúde.
A maioria dos casos foi registrada na região Sudeste com 550 óbitos, ou seja 56% do total de óbitos no Brasil.
A região com menor número de casos é o Norte com 27 mortes registradas. O estado de São Paulo registrou 441 mortos e concentra 45,0% dos registros no Brasil.
Sintomas
Influenza, comumente conhecida como gripe, é uma doença viral febril, aguda, geralmente benigna e autolimitada. Frequentemente é caracterizada por início abrupto dos sintomas, incluindo febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, mialgia e anorexia, assim como sintomas respiratórios com tosse seca, dor de garganta e coriza.
Os vírus influenza são transmitidos facilmente por aerossóis produzidos por pessoas infectadas ao tossir ou espirrar. Existem 3 tipos de vírus influenza: A, B e C. O vírus influenza C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possuiimpacto na saúde pública e não está relacionado com epidemias. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.
Vacinação
A vacina da campanha de 2016 é trivalente e protege contra os tipos de vírus A (H1N1), A(H3N2) e Influenza B, que são os de maior importância epidemiológica, de acordo com a própria OMS.
BRASILIA – Em 2016 o Brasil já registrou 831 mortes por complicações de gripe na semana epidemiológica 21 do ano, das quais 763 estão relacionadas ao vírus da gripe A H1N1.
Em relação a semana anterior houve um aumento de 11%, com mais 95 mortes. A semana passado o aumento era de 15% em relação a 2 semanas atrás. Os dados são do Ministério da Saúde.
A maioria dos casos foi registrada na região Sudeste com 475 óbitos, ou seja 57% do total de óbitos no Brasil.
A região com menor número de casos é o Norte com 24 mortes registradas.
O estado de São Paulo registrou 380 mortos e concentra 46% dos registros no Brasil.
Sintomas
Influenza, comumente conhecida como gripe, é uma doença viral febril, aguda, geralmente benigna e autolimitada. Frequentemente é caracterizada por início abrupto dos sintomas, incluindo febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, mialgia e anorexia, assim como sintomas respiratórios com tosse seca, dor de garganta e coriza.
Os vírus influenza são transmitidos facilmente por aerossóis produzidos por pessoas infectadas ao tossir ou espirrar. Existem 3 tipos de vírus influenza: A, B e C. O vírus influenza C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possuiimpacto na saúde pública e não está relacionado com epidemias. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.
Vacinação
A vacina da campanha de 2016 é trivalente e protege contra os tipos de vírus A (H1N1), A(H3N2) e Influenza B, que são os de maior importância epidemiológica, de acordo com a própria OMS.
No dia 6 de Junho, mais de 47,6 milhões de pessoas já se vacinaram contra a influenza neste ano, o que representa uma cobertura de 95,5% do público-alvo da campanha, composto de 49,8 milhões de pessoas. Esta população é considerada de maior risco para desenvolver complicações causadas pela doença. Apesar de a campanha ter encerrado no dia 20 de maio, a vacinação prossegue em alguns estados e municípios, já que o Ministério da Saúde disponibilizou 54 milhões de doses da vacina – uma reserva técnica de 4,2 milhões de doses acima do quantitativo de pessoas que integram o público prioritário.
SÂO FRANCISCO, EUA – A febre chikungunya é uma doença viral que pode causar dores intensas, especialmente nas articulações. Seu nome vem da língua da Tanzânia makondée que significa “doença do homem curvado” ou “doença que quebra os ossos”. Refere-se à atitude da pessoa infectada que sofre de dor nas articulações e é obrigada a adotar uma postura curvada.
O Criasaude teve a oportunidade de acompanhar, no início de novembro de 2015, uma conferência sobre a doença no maior e mais prestigiado congresso mundial de reumatologia, o congresso do American College of Rheumatology (ACR), realizado em São Francisco (Califórnia).
Causas da doença
A chikungunya provém de um vírus chamado CHIKV arbovírus. A doença é transmitida por mosquitos fêmeas do Aedes, nomeadamente Aedes aegypti e Aedes albopictus. O Aedes aegypti também é responsável pela transmissão da dengue.
Explicação bioquímica
O vírus provoca intensa reação inflamatória, resultando em altos níveis de TNF, IL6, IL13 e outras interleucinas. Estas moléculas estão presentes em processos inflamatórios como a chikungunya, e também em outras condições reumáticas, tais como a artrite reumatoide. Devido a isso, o diagnóstico de chikungunya nem sempre é fácil, por causa de sintomas semelhantes aos da artrite reumatoide.
Sintomas
O vírus provoca dores nas articulações e febre, muitas vezes acima de 39°C. Estas dores penalizam fortemente o paciente na realização das tarefas diárias, como pegar um objeto. Outros sintomas da chikungunya são as dores de cabeça, dores no corpo e manchas vermelhas na pele. Os sintomas aparecem de repente, e melhoram após duas a três semanas na maioria dos pacientes.
Não apenas uma doença tropical
Os mosquitos que transmitem a chikungunya estão localizados principalmente na África, América Latina e Ásia, ou seja, em regiões tropicais. No entanto, nos últimos anos, casos de chikungunya foram reportados na França (2010), Itália (2007) e nos Estados Unidos, como na Flórida, em regiões com clima mais temperado. O aquecimento global e o aumento do turismo (mobilidade facilitada entre os países) parecem ser responsáveis pela “globalização” dessa doença reumatológica.
A chikungunya como uma doença reumatológica
Segundo o Dr. Arvind Chopra, médico e diretor do Centro de Doenças Reumáticas em Pune, Índia, palestrante da reunião anual da ACR em São Francisco (Califórnia), a chikungunya pode ser uma doença difícil de tratar. “A maioria de nós nem sequer sabia escrever o termo chikungunya, uma doença que nós tínhamos acabado de ouvir e esquecido rapidamente, pois nunca a tínhamos visto”, disse o Dr. Chopra que viveu uma epidemia de chikungunya na Índia em 2006 com mais de um milhão de pessoas afetadas. Ele continua: “Três ou quatro meses após o início da epidemia, fomos surpreendidos com pacientes com vários sintomas reumatológicos, como dor nas articulações, dor nas costas e síndromes inflamatórias semelhantes à poliartrite reumatoide e espondiloartrite”. O Dr. Chopra publicou numerosos estudos científicos sobre chikungunya. Em 2015, a febre chikungunya ainda está presente na Índia, mas em menor grau do que durante a epidemia de 2006.
Ainda segundo o Dr. Chopra, a chikungunya é a doença mais dolorosa que ele conhece.
Tratamentos
Como não existe um tratamento direcionado contra a chikungunya, as medidas terapêuticas são adotadas principalmente para lutar contra os sintomas de dor, com o uso de analgésicos. Hidratação adequada também é essencial no combate à doença.
Update: 03.06.2016. Texto escrito por Xavier Gruffat (farmacêutico). Declaração de responsabilidade: esta atividade não é sancionada por, e nem faz parte do American College of Rheumatology (This activity is not sanctioned by, nor a part of, the American College of Rheumatology).
Fontes: Apresentação realizada 08 de novembro 2015 por Dr. Chopra, da Universidade de Pune (Índia), na reunião anual do American College of Rheumatology (ACR), em San Francisco (Califórnia). Declaração de responsabilidade: esta atividade não é sancionada por, e nem faz parte do American College of Rheumatology (This activity is not sanctioned by, nor a part of, the American College of Rheumatology). Ministério da Saúde.
BRASILIA – Em 2016 o Brasil já registrou 736 mortes por complicações de gripe na semana epidemiológica 20 do ano, das quais 678 estão relacionadas ao vírus da gripe A H1N1.
Mais 15% essa semana
Em relação a semana anterior houve um aumento de 15%, com mais 107 mortes. Duas semanas atrás o aumento era de 20% em relação a semana anterior. Os dados são de boletim atualizado do Ministério da Saúde.
São Paulo
A maioria dos casos foi registrada na região Sudeste com 423 óbitos, ou seja 57% do total de óbitos no Brasil. O estado de São Paulo registrou 333 mortos e concentra 45% dos registros no Brasil.
A região com menor número de casos é o Norte com 22 mortes registradas.
Sintomas
Influenza, comumente conhecida como gripe, é uma doença viral febril, aguda, geralmente benigna e autolimitada. Frequentemente é caracterizada por início abrupto dos sintomas, incluindo febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, mialgia e anorexia, assim como sintomas respiratórios com tosse seca, dor de garganta e coriza.
Os vírus influenza são transmitidos facilmente por aerossóis produzidos por pessoas infectadas ao tossir ou espirrar. Existem 3 tipos de vírus influenza: A, B e C. O vírus influenza C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possuiimpacto na saúde pública e não está relacionado com epidemias. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.
Vacinação
A vacina da campanha de 2016 é trivalente e protege contra os tipos de vírus A (H1N1), A(H3N2) e Influenza B, que são os de maior importância epidemiológica, de acordo com a própria OMS.
BRASILIA – Em 2016 o Brasil já registrou 629 mortes por complicações de gripe na semana epidemiológica 19 do ano, das quais 587 estão relacionadas ao vírus da gripe A H1N1.
Mais 20%
Em relação a semana anterior houve um aumento de 20%, com mais 123 mortes. Os dados são de boletim atualizado do Ministério da Saúde.
Sudeste
A maioria dos casos foi registrada na região Sudeste com 362 óbitos. A região com menor número de casos é o Norte com 20 mortes registradas.
O estado de São Paulo registrou 289 mortos e concentra 54% dos registros no Brasil.
Sintomas
Influenza, comumente conhecida como gripe, é uma doença viral febril, aguda, geralmente benigna e autolimitada. Frequentemente é caracterizada por início abrupto dos sintomas, incluindo febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, mialgia e anorexia, assim como sintomas respiratórios com tosse seca, dor de garganta e coriza.
Os vírus influenza são transmitidos facilmente por aerossóis produzidos por pessoas infectadas ao tossir ou espirrar. Existem 3 tipos de vírus influenza: A, B e C. O vírus influenza C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possuiimpacto na saúde pública e não está relacionado com epidemias. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.
Vacinação
A vacina da campanha de 2016 é trivalente e protege contra os tipos de vírus A (H1N1), A(H3N2) e Influenza B, que são os de maior importância epidemiológica, de acordo com a própria OMS.
SAO PAULO – Será gripe ou resfriado? Esta é uma pergunta recorrente ao final do outono e durante o inverno, quando ocorrem mais frequentemente estas epidemias virais. Como os sintomas são em parte semelhantes: nariz entupido, dor de garganta, tosse, cansaço e febre, é importante poder fazer a diferença para curar mais facilmente cada uma destas infecções.
Causas diferentes
O resfriado é provocado por mais de 200 vírus diferentes, ao passo que a gripe provém de um único vírus. Mesmo que vírus da gripe sofra mutações ano após ano, é mais fácil produzir uma vacina contra a gripe que para combater os vírus do resfriado.
Diferença de frequência e de periculosidade
Em termos de frequência, uma pessoa pega gripe em média 1 vez por ano, enquanto o resfriado se manifesta com frequência entre 2 e 4 vezes ao ano em adultos e de 6 a 10 vezes nas crianças. Dados provenientes dos Estados Unidos mostram que até 20% dos americanos podem ficar gripados anualmente.
A principal diferença entre a gripe e o resfriado está nos respectivos graus de periculosidade. A gripe provoca vários milhares de mortes todo ano na França e mais de 24.000 nos Estados Unidos, ao passo que o resfriado quase nunca gera grandes complicações. Portanto, uma gripe deve ser levada muito mais a sério que um simples resfriado. Entretanto, deve-se ter especial atenção quanto aos resfriados em recém-nascidos, os quais podem gerar complicações respiratórias.
A seguir, os principais sintomas de cada uma das infecções, no intuito de distingui-las adequadamente:
Forte resfriado (cold ou common cold em inglês) Os principais sintomas de um forte resfriado são a dor de garganta, o nariz entupido (resfriado propriamente dito) e, eventualmente, dor de cabeça depois de tossir, como mostra o infográfico abaixo. Estes sintomas se sucedem, começando em geral por uma dor de garganta e, após alguns dias, terminando com uma tosse, com eliminação de secreção ao final. Na maioria das vezes, a febre é baixa ou inexiste.
Os sintomas deste forte resfriado duram de 8 a 10 dias, às vezes menos.
Sintomas da gripe
Em uma gripe, os sintomas aparecem de modo rápido e súbito, diferentemente de um forte resfriado. Os sintomas do resfriado estão presentes (dor de garganta, nariz entupido, tosse), entretanto, eles também estão acompanhados de febre alta, acima de 39°C, frequentemente com presença de dores no corpo, especialmente nas articulações. Uma pessoa gripada vai geralmente sentir grande cansaço. Assim sendo, o repouso é indispensável durante vários dias. Os sintomas da gripe duram em geral cerca de dez dias, podendo eventualmente alcançar até 2 ou 3 semanas.
Para haver certeza de se tratar efetivamente de uma gripe, o médico pode realizar um teste no consultório a fim de identificar o vírus da gripe (vírus Influenza).
Tratamentos
O tratamento varia em função de se tratar de um resfriado ou de uma gripe. Não existe tratamento específico contra o resfriado, nem vacina para prevenir a enfermidade. Nos resfriados, recomenda-se tomar remédios com venda liberada, sem receita obrigatória, especialmente aqueles destinados a aliviar os diferentes sintomas, a exemplo da dor de garganta, a tosse ou a coriza. Um remédio contra dor (por ex.: paracetamol) também é frequentemente recomendado.
Nas gripes, existem remédios específicos à venda mediante apresentação de receita médica, denominados antivirais, tais como o oseltamivir. Em determinadas situações, esses tratamentos podem frear a doença, diminuindo a intensidade dos sintomas, sobretudo se foram administrados no início da enfermidade. Existe igualmente uma vacina contra a gripe destinada a prevenir a doença, geralmente aplicada no início da temporada de maior acometimento.
Vale lembrar que os antibióticos são inúteis tanto contra a gripe quanto no combate ao resfriado. Como nas 2 situações a origem é viral, os antibióticos não terão qualquer efeito, pois agem unicamente contra as bactérias.
BRASILIA – O Brasil registrou 506 mortes por complicações de gripe na semana epidemiológica 18 do ano, das quais 469 estão relacionadas ao vírus da gripe A H1N1.
Em relação a semana anterior houve um aumento de 12.0%, com mais 63 mortes. Os dados são de boletim atualizado do Ministério da Saúde.
Sudeste
A maioria dos casos foi registrada na região Sudeste com 296 mortes. A região com menor número de casos é o Norte com 18 mortes registradas .
O estado de São Paulo registrou 236 mortos e concentra 53.0% dos registros no Brasil.
Sintomas
Influenza, comumente conhecida como gripe, é uma doença viral febril, aguda, geralmente benigna e autolimitada. Frequentemente é caracterizada por início abrupto dos sintomas, incluindo febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, mialgia e anorexia, assim como sintomas respiratórios com tosse seca, dor de garganta e coriza.
Os vírus influenza são transmitidos facilmente por aerossóis produzidos por pessoas infectadas ao tossir ou espirrar. Existem 3 tipos de vírus influenza: A, B e C. O vírus influenza C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possuiimpacto na saúde pública e não está relacionado com epidemias. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.
Vacinação
Já foram vacinados em todo o país 35,4 milhões de brasileiros na campanha nacional contra a influenza. O número representa 71% do público-alvo, formado por 49,8 milhões de pessoas consideradas mais vulneráveis para complicações da gripe.