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Alimentos de origem não animal ricos em proteínas

11 alimentos de origem não animal ricos em proteínasO vegetarianismo e o veganismo são estilos de vida que vêm ganhando força nos últimos anos. A opção por não comer produtos de origem animal, como leite, ovos e carne, tem ganhado adeptos no mundo todo. Entretanto, muitas pessoas acabam não ingerindo as quantidades diárias necessárias de proteínas e vitaminas pois desconhecem produtos de origem não animal ricos nesses nutrientes. Veja nossa lista de alimentos ricos em proteína e que não provém de animais.

1. Grão-de-bico. Este alimento é um dos mais ricos em proteínas. Cada 200 g dessa leguminosa contém 16 g de proteína. Entretanto, as proteínas não são completas e devem ser combinadas a outros alimentos, como arroz e ervilhas. O grão-de-bico é ainda rico em vitaminas do complexo B, fibras, cálcio e magnésio

2. Ervilhas. Uma xícara contém cerca de 8 g de proteína, o mesmo que uma xícara de leite. Você pode usar em saladas ou combinar com grão-de-bico para obter os aminoácidos essenciais para sua dieta. Além disso, as ervilhas são fontes de vitamina C e K.

3. Quinoa. Esse grão andino possui mais de 8 g de proteína por xícara e inclui todos os 9 aminoácidos essenciais que o corpo precisa. A quinoa ainda é rica em fibras e baixa em calorias.

4. Sementes oleaginosas. Nessa classe entram as amêndoas, nozes, avelãs e castanha de caju. Elas são ricas em proteínas, cerca de 6 g a cada 30 g, e gorduras insaturadas. Mas cuidado para não exagerar: essas sementes são altamente calóricas.

Sementes oleaginosas

5. Feijão. Componente quase diário do prato do brasileiro, essa leguminosa é rica em proteínas. 200 g de feijão possuem cerca de 15 g de proteína, além de fibras e minerais.

6. Abacate. Essa fruta contém cerca de 5 g de proteína a cada 200 g de polpa. Além disso, o abacate é rico em gorduras insaturadas que protegem o corpo de doenças vasculares. Mas atenção: o abacate é altamente calórico.

7. Arroz integral. Outro alimento sempre presente no prato do brasileiro, esse grão é fonte de proteínas. Prefira a versão integral que também é rica em fibras, minerais e vitaminas. Para obter todos os aminoácidos essenciais, o arroz deve ser combinado a outros alimentos, como o feijão ou grão-de-bico.

8. Espinafre. Essa folha verde escura é fonte de proteínas, sendo que duas xícaras têm quase 3 g desse nutriente. Além disso, o espinafre é rico em ácido fólicovitamina Avitamina C, ferro e outros minerais.

9. Brócolis. Esse vegetal é um dos mais ricos em proteínas, e cerca de 2 xícaras são responsáveis por garantir 8 g de proteínas. O brócolis ainda é fonte de fibras, vitamina E e cálcio.

Brócolis

10. Algas. As algas são pouco consumidas mas estão dentre os alimentos de origem não animais mais ricos em proteína. A alga nori, por exemplo, possui 2 vezes mais proteínas que a mesma quantidade de carne, além de ser rica em vitaminas A e C.

11. Cogumelos. Esses alimentos são também fonte de proteína e baixos em caloria. Além disso, possui quantidades de vitaminas B1B2B3, B7 e C, sódiopotássio e fósforo. Fáceis de preparar, os cogumelos podem ser usados em saladas, refogados, pizzas e no que mais você quiser.

O importante é ter uma dieta diversificada, combinando diversos alimentos para obter as quantidades necessárias de proteína e todos os aminoácidos importantes para o funcionamento do corpo.

10 alimentos ideais para diabéticos

10 alimentos ideais para diabéticosA diabetes é uma doença metabólica que se caracteriza por uma deficiência em processar o açúcar ingerido. Essa deficiência pode ser devida a fatores genéticos ou adquirida ao longo da vida. Além da medicação, muitos casos de diabete são controlados pela dieta. As pessoas no geral sabem que se deve evitar comidas gordurosas e doces, mas o que um diabético pode comer para ter uma boa qualidade de vida? Veja nossos alimentos que certamente ajudarão a você controlar essa doença.

1. Produtos com farinha integral. Eles incluem macarrão, pão, biscoitos, etc feitos com farinha de trigo integral. Os carboidratos desses produtos são complexos, liberando açúcar aos poucos e não aumentando o nível glicêmico rapidamente.

2. Arroz integral. Assim como o macarrão e o pão integral, o arroz integral é composto por carboidratos complexos e com alto teor de fibras, que ajuda a manter a sensação de saciedade por longas horas e controlar as taxas de açúcar no sangue.

3. Leguminosas. Alimentos como feijão, lentilha, grão-de-bico, soja, etc são ricos em fibras e proteínas e também possuem carboidratos complexos.

4. Folhas verdes. As folhas verdes (espinafre, agrião, rúcula, etc) são ricas em vitaminas, minerais e fibras. Elas ajudam a absorver gorduras ingeridas e ajudam a manter a saciedade por longas horas. Coma as folhas verdes sem culpa e sem medo.

10 alimentos ideais para diabéticos

5. Carnes magras. Carnes de frango, porco e vaca com pouca gordura são importantes para o diabético. Elas são ricas em proteínas e micronutrientes, como vitamina B12 eferro. Prepare-as com o mínimo de óleo possível e não adicione gordura ou cremes.

6. Leite desnatado e derivados. Produtos lácteos são ricos em proteínas e contém baixo teor de carboidrato, além de cálcio e outros nutrientes. Consuma as versões desnatadas, que são baixas em gordura e colesterol.

7. Peixe. Eles são ricos em nutrientes como fósforo e também proteínas. Além disso, peixes gordurosos (como salmão, atum) são ricos em ômega-3. Pessoas com diabetes normalmente tem níveis elevados de colesterol e triglicérides. O ômega-3 ajuda a reduzir esses níveis.

8. Canela. Essa especiaria é muito versátil e importante para os diabéticos. Além substituir parte do açúcar refinado em doces e sobremesas, a canela ajuda a usar a insulina de maneira mais eficaz. Em outras palavras, salpicar canela nos alimentos reduz os níveis de açúcar no sangue. Estudos revelam que meia colher de chá é o suficiente.

10 alimentos ideais para diabéticos

9. Maçã. A fruta é rica em minerais, água, vitaminas e fibras. Além disso, a maçã possui baixo índice glicêmico, ou seja, reduz a absorção de glicose, não elevando excessivamente o seu nível no sangue. A maçã ainda dá sensação de saciedade e possui poucas calorias. ATENÇÃO: nem todas as frutas têm baixo índice glicêmico.

Frutas secas (uva passa, tâmara desidratada, etc), elevam o nível e glicose no sangue rapidamente e devem ser consumidas com moderação.

10. Gengibre. Estudos recentes apontam que o gengibre aumenta a captação de glicose por células musculares, independentemente do nível de insulina. Além disso, há indícios de que o gengibrepotencializa o efeito das medicações contra diabetes.

Se você é diabético, evite alimentos de alto índice glicêmico, ou seja, aqueles ricos em açúcar refinado. Isso inclui chocolates, doces em geral, massas e pão feitos com farinha branca, refrigerante e álcool. O diabético normalmente tem alteração nos níveis de colesterol e triglicérides, por isso é necessário também o controle na ingestão de gorduras. Evite carnes gordurosas, produtos lácteos integrais, frituras, manteiga, embutidos (salame, linguiça, salsicha) e sucos adoçados. As frutas merecem atenção, pois elas contêm carboidratos simples que aumentam o índice glicêmico. O paciente diabético deve limitar a ingestão a 3 porções por dia.

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Diabetes, hipertensão e tabagismo aumentam risco de alzheimer

Diabetes, hipertensão e tabagismo aumentam risco de alzheimerLONDRES, REINO UNIDOO Mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta a memória, as funções cognitivas e capacidades de realizações de tarefas dos seus portadores. Ela atinge principalmente a população acima dos 65 anos de idade. Estima-se que cerca de 1,2 milhões de pacientes no Brasil possuam a doença, com o aparecimento de 100 mil novos casos por ano.
Atualmente, a doença não tem cura, sendo, portanto crônica. Os tratamentos visam a reduzir os sintomas debilitantes da morte neuronal e retardar a progressão da doença, evitando que mais células nervosas morram. Além dos problemas cognitivos, o Alzheimer também provoca alterações psicológicas, como depressão, ansiedade, problemas para dormir, alterações de personalidade e raciocínio, dentre outras.
As causas do Alzheimer ainda não são totalmente conhecidas, mas acredita-se que fatores genéticos associados a hábitos de vida, desencadeiem a doença. Um estudo recente da organização internacional Alzheimer Disease International (ADI), publicado no dia 17 de setembro, apontou que pressão alta, tabagismo (fumo) ediabetes favorecem o desenvolvimento de Alzheimer e outras doenças comuns da velhice. O relatório atual diz que a diabetes, por exemplo, pode aumentar o risco de demência em até 50%.

Mas o relatório também aponta medidas protetoras que podem evitar o Mal de Alzheimer. Mudança de estilo de vida com inclusão de hábitos saudáveis é benéfica para retardar o aparecimento de demências. Parar de fumar, praticar esportes, reduzir o consumo de açúcar e gordura, evitar alimentos industrializados e controlar a pressão alta são medidas apresentadas como positivas para evitar a doença.

O diabetes, em particular, preocupa, pois cada vez mais o número de indivíduos com a doença aumenta. Fruto de má alimentação e sedentarismo, o diabetes aparece junto com outras doenças metabólicas, como hipertensão, colesterol e triglicérides altos e obesidade.

O relatório descreve que poucas pessoas conhecem a associação entre essas doenças e o Mal de Alzheimer. Apenas 25% das pessoas associaram a obesidade a um risco aumentado de demência. Além disso, somente 23% das pessoas associaram a prática de atividades físicas a uma redução do risco de Alzheimer. O estudo ainda aponta que parece que a prevalência de demência está caindo em países desenvolvidos, ao passo que ela aumenta em países em desenvolvimento, como o Brasil.

Por fim, o relatório alerta as autoridades de saúde para medidas que previnam e combatam o diabetes, o tabagismo e a pressão alta, incluindo programas especiais para idosos e crianças, a fim de educa-los a adotarem hábitos mais saudáveis.

22 de setembro de 2014. Texto escrito por Matheus Malta de Sá  (farmacêutico). Fonte: World Alzheimer Report 2014.

Extrato de espinafre diminui vontade de comer e ajuda na perda de peso

Extrato de espinafre diminui vontade de comer e ajuda na perda de pesoLUND (SUÉCIA)Um extrato de espinafre contendo membranas de folhas verdes chamadas tilacoides diminui a fome hedônica em até 95%, e aumenta a perda de peso em 43%. Isso foi demonstrado em um estudo de longa duração realizado em seres humanos e publicado recentemente pela Universidade de Lund, na Suécia.
A fome hedônica é outro termo para as ânsias e desejos de comer que muitas pessoas têm por alimentos pouco saudáveis, como doces ou fast food, uma causa comum de obesidade e hábitos alimentares pouco saudáveis. O estudo sueco mostra que ingerir tilacoides reforça a produção do corpo de hormônios da saciedade e suprime a fome hedônica, o que leva a um melhor controle do apetite, hábitos alimentares mais saudáveis e aumento da perda de peso.
“Nossas análises mostram que tomar uma bebida contendo tilacoides antes do café reduz o desejo e mantém você mais satisfeito durante todo o dia”, diz Charlotte Erlanson-Albertsson, Professora de Medicina e Química Fisiológica da Universidade de Lund.

Detalhes do estudo

O estudo envolveu 38 mulheres com excesso de peso e foi conduzido por três meses. Todas as manhãs, antes do café, os participantes tiveram uma bebida verde. Metade das mulheres recebeu 5 gramas de extrato de espinafre e a outra metade, o grupo controle, recebeu um placebo. Os participantes não sabiam a qual grupo pertencia – as únicas instruções que receberam eram para comer uma dieta equilibrada, incluindo três refeições por dia e não seguir qualquer outra dieta.

“No estudo, o grupo controle perdeu uma média de 3,5 kg, enquanto o grupo que recebeu tilacoides perdeu 5 kg. O grupo tilacoide também descobriu que era mais fácil se ater a três refeições por dia – e eles não tiveram qualquer desejo alimentar”, disse Charlotte Erlanson-Albertsson.

O extrato de espinafre desacelera o processo de absorção

A chave é a sensação de saciedade e supressão da fome hedônica vs fome homeostática, que é a fome que regula nossas necessidades básicas de energia. Alimentos processados modernos são quebrados tão rapidamente que os sinais de saciedade enviados para o cérebro por hormônios não são mantidos. As membranas de folhas verdes retardam o processo de digestão, dando aos hormônios intestinais tempo para serem lançado e comunicarem ao cérebro que estamos satisfeitos.

“Trata-se de fazer uso do tempo que se leva para digerir os alimentos. Não há nada de errado com o nosso sistema digestivo, mas não funciona bem com comidas modernas ‘pré-mastigadas’”. Os tilacoides estendem a digestão, o que produz a sensação de saciedade. Isso significa que somos capazes de manter a dieta que estamos seguindo, sem nos atirarmos a alimentos desnecessários, como doces, batatas fritas e outros”, diz Charlotte Erlanson-Albertsson.

15 de setembro de 2014. Texto traduzido por  Matheus Malta de Sá (farmacêutico). Fonte: Universidade de Lund, Suécia. Foto: Fotolia.com

11 alimentos para reduzir o colesterol alto

11 alimentos para reduzir o colesterol altoO colesterol alto é um dos grandes vilões da vida moderna. Os níveis elevados de gordura no sangue está associado a diversas doenças, comoinfarto do miocárdio, AVC, depressão e até impotência sexual. Os maus hábitos alimentares, sedentarismo, estresse e o fácil acesso a comidas de pouco valor nutricional são apenas alguns fatores que contribuem para o aumento do colesterol. Nesse sentido, a dieta desempenha um papel importante no controle dos níveis de ácidos graxos no sangue. Se você sofre de colesterol alto ou quer evitar a condição, leia nossas dicas de alimentos que você deve incluir em sua dieta.

1. Salmão. Este e outros peixes gordurosos são ricos emômega-3 e ômega-6, ácidos graxos importantes na redução do colesterol e dos níveis de triglicérides no sangue.

11 alimentos para reduzir o colesterol alto

2. Aveia. Este cereal é rico em betaglucana, uma fibra solúvel que inibe a absorção do colesterol proveniente da dieta, além de promover saciedade, reduzir os níveis de glicemia no sangue e retardar o esvaziamento gástrico. Além disso, a aveia aumenta a proporção de HDL, conhecido como “colesterol bom”.

3. Berinjela. A casca da berinjela é rica em antocianinas, um antioxidante que reduz o colesterol e aumenta a fração de HDL no sangue. Além disso, a berinjela é rica em fibras, que reduzem a absorção de colesterol na dieta. Use-a em saladas e até em sucos.

4. Uva. Essa fruta é rica em resveratrol, um antioxidante que ajuda na redução do colesterol e inibe a agregação de plaquetas, evitando a formação de coágulos no sangue. Além disso, a uva aumenta a proporção de HDL.

5. Chocolate amargo. Essa iguaria é rica em flavonoides, substâncias que reduzem o LDL, chamado de mau colesterol. A ingestão de cerca de 30 gramas por dia fornece as quantidades suficientes de flavonoides necessárias para o corpo.

11 alimentos para reduzir o colesterol alto

6. Azeite de oliva. Este óleo é rico em ácidos graxos insaturados, como o ácido oleico, que regula as taxas de colesterol e de glicemia no sangue. Além disso, o azeite de oliva é rico emvitamina E, um antioxidante que protege contra doenças cardíacas e o desgaste e envelhecimento celular.

7. Sementes oleaginosas. Essa classe inclui as nozes, castanhas e amêndoas. Elas são ricas em gorduras que combatem os altos níveis de colesterol, além de serem ricas em vitaminas e proteínas. A arginina presente nas sementes é um importante vasodilatador, reduzindo os riscos de doenças do coração.

8. Alho. O alho é rico em saponinas, que reduzem o colesterol. Além disso, o alho tem propriedades antibacterianas e vasodilatadoras, reduzindo a pressão alta nos membros periféricos.

9. Quiabo. O quiabo, assim como a berinjela, é rico em fibras solúveis que reduzem o colesterol total. Além disso, estudos revelam que o quiabo reduz a taxa de glicose no sangue, reduzindo o risco de desenvolvimento de diabetes, doença comumente associada ao colesterol alto.

10. Frutas vermelhas. Frutas como morangoamora e framboesa são ricas em antioxidantes que combatem o colesterol e protegem contra doenças cardíacas. Além disso, elas são ricas em fibras que reduzem a absorção de glicose e colesterol. Para completar, as frutas vermelhas são ricas em vitaminas e têm poucas calorias.

11 alimentos para reduzir o colesterol alto

11. Linhaça. A semente de linhaça é rica em ômega-3, ácido graxo que reduz o colesterol total e de LDL do sangue. Ingira a linhaça moída ou triturada, uma vez que a sua casca é resistente à digestão pelo suco gástrico.

Não se esqueça de praticar exercícios físicos regularmente, controlar o estresse e evitar vícios como o cigarro e o álcool. Com essas dicas, você terá muito mais saúde e o seu coração também.

Leia também outras dicas para combater o colesterol alto em nossa página sobre o assunto: Colesterol

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Junk food, gota e raquitismo em alta no reino unido

Junk food, gota e raquitismo em alta no reino unidoLONDRESO Reino Unido está particularmente sendo afetado pela pobreza, como informa o OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), com grandes bolsões importantes de pobreza. Apesar de uma economia forte, o país tem grandes diferenças entre as classes sociais. No nível nutricional, as consequências estão se tornando mais dramáticas, de acordo com os especialistas. De fato, sabe-se que em quase todo Ocidente, muitos dos alimentos baratos, são considerados junk food, ou seja, ricos em gordura e açúcar e com deficiência significativa nutrientes essenciais, como vitaminas e fibras. Em outras palavras, comer alimentos de qualidade é caro, e sempre mais caro no Reino Unido.

Gota e raquitismo

Além da epidemia de obesidade que afeta significativamente o Reino Unido, os especialistas britânicos agora alertam as autoridades por causa do aumento significativo nos casos de gota e raquitismo, uma doença que afeta os ossos e crescimento em crianças, súditos de Sua Majestade, a Rainha. John Middleton, vice-presidente da Faculdade de Saúde Pública, que representa os médicos e trabalhadores, falou na imprensa para pedir mudanças na política nacional de nutrição como a introdução de novos impostos sobre o açúcar, para resolver estes problemas de junk food e da pobreza.

Em um jornal inglês semanal, The Observer, o Sr. Middleton disse: “A desnutrição, raquitismo e outras manifestações de extrema má alimentação tornaram-se importantes e visíveis. Os médicos generalistas abrangem os casos de raquitismo em Manchester ao leste de Londres, e também Birmingham e West Midlands. Esta é uma doença, que pensávamos que tinha ido embora”.

Mr. Middleton escreveu em Maio de 2014 uma carta aberta ao primeiro-ministro David Cameron para informar e destacar o aumento da desnutrição e consumo junk food na sexta maior economia do mundo. De acordo com estes especialistas, mais e mais britânicos não têm dinheiro para se alimentarem corretamente com alimentos de qualidade, um número significativo que também deve se voltar para bancos de alimentos. Os cientistas também notaram um aumento nos preços dos alimentos ao longo dos últimos seis anos.

De acordo com especialistas, a gota está aumentando e explicações de tal aumento ainda são pouco conhecidas em detalhe, mas presume-se fortemente, no entanto, que a obesidade e o consumo junk food podem ter um papel importante. A gota é uma doença inflamatória caracterizada por níveis elevados de ácido úrico no sangue e é extremamente dolorosa durante os períodos de crise. Esta condição muitas vezes afeta a articulação do dedão do pé. Na gota crônica, o tratamento preventivo é geralmente baseado na dose diária de alopurinol.

Classe social e gota

No passado, a gota foi mais conhecida por atingir a aristocracia, como o rei Inglês Henry VIII, e a burguesia, que muitas vezes eram considerados “bons vivants” por comerem muita carne e consumirem muito álcool. Atualmente a gota afeta todas as classes sociais e, especialmente, parece se desenvolver nas classes mais baixas, caracterizadas como observado neste artigo, por um aumento do consumo de junk food e, consequentemente, da obesidade. O luxo, em 2014, não é mais comer carne, mas sim frutas e legumes, pelo menos do ponto de vista puramente nutricional.

08 de setembro de 2014. Artigo originalmente escrito por Xavier Gruffat (farmacêutico) e traduzido por  Matheus Malta de Sá (farmacêutico). Fontes: The Independent, The Lancet. Foto: © KateD – Fotolia.com

Cientistas descobrem proteína que bloqueia a liberação dos vírus hiv e ebola

Cientistas descobrem proteína que bloqueia a liberação dos vírus hiv e ebolaESTADOS UNIDOSO HIV e ebola são certamente duas das mais terríveis doenças virais que afetam a humanidade, e para as quais, infelizmente, ainda não há cura disponível. De acordo com relatório recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), HIV fez 1.5 milhões de vítimas fatais em 2012, sendo a 6ª causa mais comum de morte no mundo. Já o número de mortes pelo ebola chegou a 1552 segundo a OMS no último surto da doença que atingiu países da África Ocidental, como Serra Leoa, Libéria e Guiné. A doença também se espalhou para o Senegal, República Democrática do Congo e Sudão.
Durante muitos anos, cientistas têm estudado o ciclo de infecção viral buscando estratégias que ajudem a combater a doença e evitar a infecção de células saudáveis. No caso do HIV, o vírus destrói células saudáveis quando é liberado pela célula infectada. Essa morte celular causa redução da imunidade do paciente, o que o torna suscetível a diversas doenças infecciosas. Já no ebola, a destruição celular causa intensa hemorragia, sobretudo em mucosas (gengiva, nariz, olhos), órgãos internos (estômago, fígado, intestino) e aparelho geniturinário, e o paciente pode morrer pela massiva perda de sangue.

Recentemente, cientistas da Universidade de Missouri nos Estados Unidos descobriram uma proteína que impede que o vírus HIV-1 e ebola sejam liberados pelas células e infectem outras células saudáveis. Essa proteína faz parte da família conhecida como TIM (do inglês transmembrane immunoglobulin and mucin domain) e tem papel importante na interação do vírus com a membrana celular antes de sua liberação pela célula. Interessantemente, essa proteína também auxilia na entrada do vírus em uma célula saudável.

Os cientistas usaram várias técnicas de biologia molecular, bioquímica e microscopia para estudar o fenômeno. Embora a descoberta ajude a entender melhor o mecanismo pelo qual o vírus infecta uma célula e depois é liberado, o cientista que conduziu o estudo, Shan-Lu Liu disse que ainda não é possível saber em qual estágio a interação com a proteína TIM é positiva (isso é, evita a liberação do vírus), ou negativa (facilita sua entrada). Entretanto, o cientista é otimista e acredita que as novas descobertas facilitaram o desenvolvimento de novos medicamentos antivirais que combatam o HIV e o ebola. O estudo completo foi publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, em Julho de 2014.

Quer saber mais sobre o HIV? Veja nossa página completa clicando aqui.

01 de Setembro de 2014. Texto escrito por  Matheus Malta de Sá  (farmacêutico). Fontes: Organização Mundial da Saúde eProceedigns in the National Academy of Sciences.

Uma colonoscopia a cada 10 anos reduz em 40% o risco de câncer colorretal

Uma colonoscopia a cada 10 anos reduz em 40% o risco de câncer colorretalNOVA YORK – A colonoscopia, se realizada a cada 10 anos, pode diminuir em 40% os 1,2 milhões de casos de câncer colorretal diagnosticados a cada ano. O estudo foi realizado pela Escola de Saúde Pública de Harvard e publicado em setembro de 2013 no New England Journal of Medicine. No Brasil  o câncer colorretal matou 13.344 pessoas em um ano (fonte: Instituto Nacional de Câncer- INCA, 2010) e nos Estados Unidos mais de 50.000 pessoas morrerão deste tipo de câncer em 2013 (fonte: CBSNews, 2013).

A colonoscopia é um exame visual do cólon realizado por meio de uma sonda. Em geral, o exame é realizado com anestesia geral. Atua na prevenção do câncer colorretal, ajudando na identificação de pólipos e na remoção imediata deles. Graças a esta técnica há redução na probabilidade de desenvolver câncer de cólon. A colonoscopia é um método de diagnóstico, mas também terapêutico, uma vez que há possibilidade de remoção de pólipos e de outros tecidos tumorais.

No estudo realizado pela Universidade de Harvard, os pesquisadores analisaram os dados de dois grandes estudos que envolviam cerca de 90 mil participantes, os quais foram convidados a preencher um questionário a cada dois anos sobre a sua saúde e mencionar se eles fizeram ou não colonoscopia. Estes dois grandes estudos foram realizados entre 1988 e 2008.

Durante este período, houve cerca de dois mil casos de câncer colorretal e 474 mortes. Tanto a sigmoidoscopia (exame mais rápido, mas menos eficaz) como a colonoscopia, permitem a verificação de tumores na parte inferior do cólon e no reto e estão associados à diminuição no número de mortes e de casos de câncer colorretal.

Observe que só a colonoscopia é capaz de proteger contra os tumores que se desenvolvem na parte superior do cólon e do reto. “De acordo com os nossos cálculos – dizem os autores – se todos os participantes tivessem sido submetidos a uma colonoscopia, haveria 40% menos diagnósticos desses tumores”.

Os pesquisadores recomendam a realização de uma colonoscopia a cada 10 anos a partir dos 50 anos de idade, salvo recomendação médica (algumas pessoas devem efetuar este exame antes dos 50 anos, por exemplo, quando há histórico de câncer na família).

A ingestão de vitamina D, o controle de peso, uma dieta saudável e equilibrada, rica em frutas e legumes e a prática de exercícios físicos regularmente são igualmente importantes na prevenção do câncer colorretal, de acordo com o Dr. Ogino, que participou do estudo e colabora para a  mídia americana CBSNews.

Por Xavier Gruffat – farmacêutico, 30 de setembro de 2013, Copyright foto: Fotolia.com

Informações sobre o estudo (meta dados)

Nome do estudo (geralmente em inglês)

Data da publicação Mídia Instituição, Universidade
Long-Term Colorectal-Cancer Incidence and Mortality after Lower Endoscopy 19.09.13 New England Medical Journal

Harvard School of Public Health (USA)

Carência de vitamina d associada ao mal de alzheimer

Carência de vitamina d associada ao mal de alzheimerLONDRESA vitamina D de fato a vitamina da moda nos últimos anos, como o Criasaude já falou em váriosestudos relacionados. A falta desta vitamina, que é obtida naturalmente especialmente após a exposição à luz solar (UVB) e quantidades menores através da dieta, bem como suplementos nutricionais, é a causa muitas doenças tais como ocâncer, a osteoporose ou a esclerose múltipla. Um estudo britânico mostrou que a deficiência de vitamina D em idosos está associada com um risco aumentado de doença de Alzheimer em cerca de 70%.
Mas atenção, como na maioria dos estudos sobre a vitamina D, um achado ou observação não é necessariamente um sinal de uma relação de causa e efeito. Em outras palavras, não se sabe ainda se baixos níveis de vitamina D no sangue é a consequência de problemas de saúde, ou se a deficiência faz com que doenças como estre estudo demonstra. Os próprios pesquisadores dizem que é muito cedo para receitar vitamina D na prevenção de demência, incluindo a doença de Alzheimer.

Estudo em detalhes, o risco de demência

Este estudo foi conduzido por pesquisadores britânicos da Universidade de Exeter. Seu trabalho foi publicado na revista americana Neurology. O estudo incidiu sobre 1658 participantes com idade superior a 65 anos e residente nos Estados Unidos. Após 6 anos de observação os pesquisadores descobriram que 171 participantes tinham desenvolvido demência, incluindo 102 com a doença de Alzheimer. Lembremos que o Alzheimer é a principal forma de demência.

Ao analisar a concentração de vitamina D no sangue (veja o nosso relatório sobre a dosagem de vitamina D), os cientistas observaram que os participantes com deficiência moderada de vitamina D eram 53% mais propensos a sofrer de demência, e aqueles com deficiência severa tiveram 125% mais risco. No que diz respeito ao Alzheimer em particular, houve aumento do risco de 69% de participantes com deficiência moderada de vitamina D, e 122% nos pacientes com deficiência severa.

Os investigadores ficaram surpresos

O líder do grupo do projeto, David Llewellyn, comentou sobre o estudo: “Esperávamos encontrar uma associação entre baixos níveis de vitamina D e o risco de Alzheimer, mas os resultados são duas vezes mais elevados do que o que havíamos antecipado”. Este não é o primeiro estudo que mostra uma relação entre baixos níveis de vitamina D e a doença de Alzheimer, mas de acordo com os autores, este é o mais abrangente e conclusivo (fonte BBC).

Vitamina D, para consumir sem moderação

O Criasaude aconselha seus leitores a consumirem um suplemento dietético diário com vitamina D para uma saúde melhor. No verão, a exposição ao sol entre as 11 e 15 horas 3-4 vezes por semana por cerca de 15-20 minutos sem protetor solar também é recomendado para preencher os estoques desta vitamina durante muitos meses (até o inverno), mas atenção para não pegar uma queimadura solar. Com a idade, a produção de vitamina D pelo sol torna-se menos eficaz, como em pessoas com pele escura (negra). Em tais casos, o suplemento alimentar é altamente recomendável, pois poucos alimentos contêm vitamina D em quantidades suficientes.

Leia também nossa página completa sobre vitamina D.

19 de Agosto de 2014. Texto originalmente escrito por Xavier Gruffat (farmacêutico) e traduzido por Matheus Malta de Sá  (farmacêutico). Fonte: ATS, BBC, CBSNews.com

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30.05.2022